sábado, janeiro 21, 2012
PURA CHANTAGEM
A ex - Presidente do PSD congratula - se com o que ela chama de responsabilidade, patriótica, claro, da UGT, pela assinatura da chamada Concertação Social. Eu daria outro nome ao desfecho protagonizado previsívelmente pela UGT; já nos habituou a essas responsabilidades patrioteiras em nome de males maiores...
" É melhor o mal inevitável em paz do que a guerra em troca de coisa nenhuma " , diz Manuela F. Leite e com ela TODOS os amorais pragmáticos deste mundo. Acontece que os danos provocados pelo pragmatismo escorreito dos Zés do planeta a braços com a sobrevivência tout - court, nem de longe se assemelham à amoralidade programática do Poder - são coisas completamente diferentes e metê - los no mesmo saco do entendimento prosaico é hipocrisia.
Tenho por mim que nenhum mal é inevitável a não ser as amorais manifestações da Natureza nos cataclismos e na mortalidade inexorável do humano.
Tudo o resto é evitável , até a Guerra, vista do ponto de vista da M.F.Leite, apesar de ela ter sido a catalizadora, em épocas de impasse e decadência intelectual, de mudanças evolutivas nas nações, como a História ocidental e mundial têm testemunhado.
Por outro lado, NENHUMA conquista social foi obtida de ânimo leve pela racionalidade governativa mas sim pelas necessidades, essas sim justificadamente pragmáticas, sociais das comunidades e sempre contra as reacções dos instalados, dos comodamente instalados em histórias acabadas por falta de alternativas que os debilitados, envelhecidos e conformistas neurónios demissionaram.
Essa dança patética à volta do umbigo na salvação de um sistema sem cura é deplorável, intelectualmente deplorável, por mais que os novos áugures da economia e finanças, substitutos rapaces da Política, estrebuchem com os números, deixando de fora das equações o factor humano.
É preferível a acção em troca de coisa nenhuma , que é o estado actual de resignação ao retrocesso civilizacional, que o mal maior do vérmico conformismo imbecilizante com que nos querem tatuar.
UMA HOMENAGEM...
... sincera de um bloguista ao senhor jornalista que reiteradamente me dá cabo dos posts, numa antecipação certeira, e para mim perturbante, na análise das coisas que nos acontecem. A razão de tanta coincidência no desmascaramento, fundamentado, racionalizado, històricamente enquadrado ( eu tento, pelo menos...) das acções políticas e não só, dos poderes da nossa praça, é - me uma desconcertante interrogação.
Eu não conheço o MST de parte alguma e ele nunca me viu mais gordo, nunca frequentámos as mesmas tertúlias e até ver, nunca me leu por aqui.
Suponho que a coincidência geracional e eventualmente as leituras e vivências pessoais que formataram a sua identidade terão tido o mesmo efeito em mim. Só pode ser isso... uma coincidência ambiental e cultural, justificada até pela ferocidade desportiva com que defende o seu FCP e eu o GLORIOSO.
A minha homenagem pelo seu trabalho como jornalista não é um afago narcísico e megalómano ( o contraditório ficará a cargo dos especialistas... ) por uma projecção oportunista do autor deste blogue; o meu ego está em paz comigo, a projecção da minha humanidade nos actos dos meus semelhantes é que não e daí a eventual megalomania, nas consciências conformistas, de que padecem os meus e definitivamente os seus reparos à narrativa comodista, conformista, decadente, irracional e por vezes estúpida que tem sido construída à volta e sob o alibi democrático e sem alternativas das soberanias actuais na Europa e no planeta em geral.
É que está TUDO em causa, nomeadamente a nossa Liberdade. Se isso não for razão válida de exigência de mudança o que será mais importante do que ela?
No arquivo ficam as minhas perguntas com que, já escritas, ia transpôr ( prefiro a pena antes do teclado...) para este espaço - ALGUÉM ACREDITA QUE...?
Eu não conheço o MST de parte alguma e ele nunca me viu mais gordo, nunca frequentámos as mesmas tertúlias e até ver, nunca me leu por aqui.
Suponho que a coincidência geracional e eventualmente as leituras e vivências pessoais que formataram a sua identidade terão tido o mesmo efeito em mim. Só pode ser isso... uma coincidência ambiental e cultural, justificada até pela ferocidade desportiva com que defende o seu FCP e eu o GLORIOSO.
A minha homenagem pelo seu trabalho como jornalista não é um afago narcísico e megalómano ( o contraditório ficará a cargo dos especialistas... ) por uma projecção oportunista do autor deste blogue; o meu ego está em paz comigo, a projecção da minha humanidade nos actos dos meus semelhantes é que não e daí a eventual megalomania, nas consciências conformistas, de que padecem os meus e definitivamente os seus reparos à narrativa comodista, conformista, decadente, irracional e por vezes estúpida que tem sido construída à volta e sob o alibi democrático e sem alternativas das soberanias actuais na Europa e no planeta em geral.
É que está TUDO em causa, nomeadamente a nossa Liberdade. Se isso não for razão válida de exigência de mudança o que será mais importante do que ela?
No arquivo ficam as minhas perguntas com que, já escritas, ia transpôr ( prefiro a pena antes do teclado...) para este espaço - ALGUÉM ACREDITA QUE...?
quarta-feira, janeiro 18, 2012
O CONFORTO E O COMODISMO...
... do primeiro ministro Passos Coelho incomodam - me. Essas duas palavras novas no léxico político do Governo e nomeadamente do seu responsável máximo têm aparecido com invulgar recorrência a pontuar o à - vontade de um político europeu ( deve ser caso único... ) a braços com uma crise sem perspectiva de saída, contida, manipulada pelas tautológicas equações dos rácios das agências de rating.
Conforto e comodismo a caracterizar uma burocrática subserviência a uma gestão exterior com laivos de desfasada aplicação taylorista no melífluo discurso parabenizante à responsabilidade e espírito de sacrifício dos que " abandonaram o espaço de conforto da reivindicação " em nome de um mal menor, de um pragmatismo insultuoso para o luxo dos idealistas, dos não - conformistas.
Paternalismo, Caridade, para os submissos e mão - forte para os dissonantes para quem a Crise não tem sido uma, na cínica avaliação dos danos colaterais, uma Oportunidade, mas sim um afunilamento inaceitável do Futuro, do progresso.
Passos Coelho é um político perigoso, com um homem- de - mão mais perigoso ainda - o sr. Relvas; o resto do Governo é formado por administrativos e alunos de sebenta. O seu parceiro da coligação, Paulo Portas, ocupado no enchimento do seu ego, deixou a Política a gestores de empresas e aos seus lacaios. Foi uma desilusão enorme...
Para quando o transporte desse desassossego que nos aflige, afligirá, já não sei, a maioria dos cidadãos para o conforto e comodismo daqueles para quem a crise tem sido uma oportunidade e não um travão às suas aspirações temporais, pelo contrário...
Conforto e comodismo a caracterizar uma burocrática subserviência a uma gestão exterior com laivos de desfasada aplicação taylorista no melífluo discurso parabenizante à responsabilidade e espírito de sacrifício dos que " abandonaram o espaço de conforto da reivindicação " em nome de um mal menor, de um pragmatismo insultuoso para o luxo dos idealistas, dos não - conformistas.
Paternalismo, Caridade, para os submissos e mão - forte para os dissonantes para quem a Crise não tem sido uma, na cínica avaliação dos danos colaterais, uma Oportunidade, mas sim um afunilamento inaceitável do Futuro, do progresso.
Passos Coelho é um político perigoso, com um homem- de - mão mais perigoso ainda - o sr. Relvas; o resto do Governo é formado por administrativos e alunos de sebenta. O seu parceiro da coligação, Paulo Portas, ocupado no enchimento do seu ego, deixou a Política a gestores de empresas e aos seus lacaios. Foi uma desilusão enorme...
Para quando o transporte desse desassossego que nos aflige, afligirá, já não sei, a maioria dos cidadãos para o conforto e comodismo daqueles para quem a crise tem sido uma oportunidade e não um travão às suas aspirações temporais, pelo contrário...
domingo, janeiro 15, 2012
A TACANHEZ CONSTRANGE - ME
Irresistível e incontrolável a marcha da mediocridade que atravessa hoje, verticalmente, as nações.
Descobrir, na pegada, também ela imparável, da Globalização moderna, os traços de carácter responsáveis por essa decadência civilizacional e nos veículos transportadores dessa uniformidade, anti - natural, anti- racional, anti - humana e dar - lhes um novo significado, uma outra interpretação, uma ética abordagem, à luz das " descobertas " que sobre os Outros hoje se tornou possível, será inevitàvelmente uma tarefa para a próxima geração, que só do caos hoje protagonizado por uma racionalidade infectada pela cupidez, conformismo, manipulação, niilismo e principalmente Estupidez, há - de surgir; e surgirá como contraponto a essa racionalidade por encomenda que hoje vigora triunfante nas esferas do Poder.
À Racionalidade ateia só uma religiosidade fundamentalista a poderá substituir, em triunfo, como ideia - não há outro posicionamento tão imune à corrupção racionalista, como reacção, do que este, pela suprema negação lógica transportada pela FÉ.
Longe de mim qualquer profetizante contaminação apocalíptica. Basta seguir os sinais que o rastreio histórico das civilizações triunfantes, hoje memórias, ( e foram quantas???...) deixaram na marcha do Sapiens sobre o planeta.
A Tacanhez deprime - me...
Portugal entristece - me... como só me poderia acontecer com um espaço que amo e habito em exigência...
Descobrir, na pegada, também ela imparável, da Globalização moderna, os traços de carácter responsáveis por essa decadência civilizacional e nos veículos transportadores dessa uniformidade, anti - natural, anti- racional, anti - humana e dar - lhes um novo significado, uma outra interpretação, uma ética abordagem, à luz das " descobertas " que sobre os Outros hoje se tornou possível, será inevitàvelmente uma tarefa para a próxima geração, que só do caos hoje protagonizado por uma racionalidade infectada pela cupidez, conformismo, manipulação, niilismo e principalmente Estupidez, há - de surgir; e surgirá como contraponto a essa racionalidade por encomenda que hoje vigora triunfante nas esferas do Poder.
À Racionalidade ateia só uma religiosidade fundamentalista a poderá substituir, em triunfo, como ideia - não há outro posicionamento tão imune à corrupção racionalista, como reacção, do que este, pela suprema negação lógica transportada pela FÉ.
Longe de mim qualquer profetizante contaminação apocalíptica. Basta seguir os sinais que o rastreio histórico das civilizações triunfantes, hoje memórias, ( e foram quantas???...) deixaram na marcha do Sapiens sobre o planeta.
A Tacanhez deprime - me...
Portugal entristece - me... como só me poderia acontecer com um espaço que amo e habito em exigência...
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