sexta-feira, novembro 24, 2017

BARBARISMO...

... E COBARDIA

O ataque homicida de um bando de sociopatas intitulado Estado Islâmico, no Egipto, mais não significa que o arfar de um moribundo, já fedendo, sobre a Vida.

Lamentável que o Islão e os seus representantes não tenham, até hoje, posto fim a esta seita que conspurca o seu credo.

quarta-feira, novembro 22, 2017

ANGOLA, um processo contínuo...

... QUE NÃO EM CONTINUIDADE



Sai José Eduardo dos Santos, o criador das bases do Estado angolano e...

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                                                                      João Lourenço

Uma nova etapa histórica do desenvolvimento da Democracia angolana configurou - se com a tomada de posse do novo presidente que no seu discurso de posse, então, traçou pistas sobre as reformas que, no seu entender o Estado necessitava, de modo a cumprir a Constituição juramentada.

Hoje, passados três meses, deu passos tangíveis, estratégicos, na desestruturação das chefias das principais instituições do Estado angolano, nomeadamente a Sonangol, a Ediama, a Televisão Pública, o Banco Nacional e as Forças Armadas, a par de um enfoque decisivo na descentralização do Estado através do reforço da sua componente autárquica.
Uma passada de marcha que não, como aparenta, um passo de gigante. E tão natural que, a par do apoio do povo, não embarcou ainda no infantilismo populista insensato de " ajuste de contas ". Até porque o actual presidente fez parte do passado, hoje em deploração.

Não se sabe o que se seguirá, já que não será fácil o relacionamento com a nomenclatura " eduardina " agora em deposição dos privilégios do poder; contudo, creio eu, desde que não acompanhada pela sede de justiça que uma certa burguesia reclama sobre as responsabilidades a assacar aos demitidos pela gestão danosa da coisa pública e uma nacionalização dos patrimónios adquiridos.
Diz Rui Malaquias na Vanguarda, que essa démarche teria o apoio do povo e eu diria que dilaceraria a paz relativa que o presidente necessita para levar por diante o seu projecto. Até porque não creio que a vingança esteja nos ses planos políticos.

Sobre José Eduardo dos Santos, os juízos históricos a serem feitos sobre a sua chefia do Estado angolano nunca poderiam caber à geração de hoje. A começar pela sua ignorância do que era a Angola colonial e atrevo - me, do seu país, hoje.

Estão criadas ou em vias de se criar, saibam os quadros angolanos aproveitar as aberturas proporcionadas pelo presidente Lourenço, condições para se fazer uma Angola outra, de Cabinda a Cunene, de Huambo a Moxico.
Esse terá de ser o rumo que o seu povo agradecerá. Não o da justiça popular.

segunda-feira, novembro 20, 2017

O ASSÉDIO...etc (2)

(continuando)...

No jogo da sedução, as regras cumprem - se e o reconhecimento do NÃO definitivo, também. Quem avançar para além desta linha vermelha arrisca - se, hoje, ao opróbrio público.
Contudo...

- Queres vir, querido?, solicita, não necessáriamente,a prostituição, a liberdade, a abalar a normalidade da norma, passe a redundância, remetendo o assédio a uma exterioridade outra em que a garantia do sim, por um preço, ou por uma vontade expressa, explicita o consentimento soberano do corpo. Nenhum sinal, que não seja a linguagem corporal, verbalizada ou não, e a topografia do reconhecimento do contexto obstam ao recolhimento das regras.

A confusão estabelece - se, em contrabando, nessa desordem, que a ambiguidade dos contextos criados unilateralmente na presunção de sucesso, circunstancia.
Por outro lado, nessa exposição sem regras a não ser as determinadas pelo consentimento, pela emulação pessoal, sobra espaço para o voluntarismo amoral, imoral ou pornográfico, uma libertinagem que se auto - justifica atrás de uma cândida figuração vitimizada que se pretende sem consequências e onde cabem todas as perversões que o individualismo libertário concede, mesmo que inseridas no esvaziamento e desestruturação do conceito.

Confundir a pedofilia e a violação autorizada ou não, com o marialvismo, com o juanismo militante é uma aldrabice, uma patranha e uma estupidez que, em vez de limitar os estragos só os embrutece, à luz de um esclarecimento social numa matéria policromática que a besteira de rebanho tem acefalizada, nos Media e nas redes sociais em tons de branco e negro.

Sempre existiram, de braço dado, a normalidade, os tabus e as determinações sociais que a determinam. O Levítico abominava a homossexualidade masculina e na ignorância da feminina, lançava à fogueira os sodomitas, sem que lhe subissem os ânimos na abordagem pedófila. Outros tempos outros modos e eis - nos em Sodoma, reloaded, melhor, num continuum a que só franjas minoritárias nas sociedades ocidentalizadas lançam um olhar mais atento, de repulsa.

Neste quadro movediço de comércio de favores sexuais, se, por um lado se acentua e se vitoria a luta pela conquista do espaço público pela mulher na exigência da sua formatação adequada aos seus interesses físicos e outros, um espaço virtuoso, onde os caracteres naturais do macho se desvanecem em civilidade, desenrola - se paralelamente, atrás do espelho público um outro mundo do qual se espera impunidade e... ignorância.
Se por um lado na luta pela libertação erótico/sexual do feminino está patente uma componente de supremacia, de poder decisório sobre o corpo, a subalternidade daí resultante, na linha do natural ( não há violações na Natureza, I presume... ) para o masculino, no primeiro e ulteriores passos, atira -nos para um crescendo revolucionário em que esses e outros eventuais privilégios mudariam de ... género.

Só que, desconfio, que o auditório, fascinado pelas aparências de, há pelo menos vinte anos, dadas à costa em Holywood e que se viruliza pelo mundo violado e abusado, está a dormir.
Ou isso ou estaremos a ser, depois do " altíssimo nível de limitação dos nossos impulsos ", educação, chamar - lhe -ia, de um campo de nudistas do século passado, dessexualizados, impunemente.