sábado, abril 25, 2015
ALTERNÂNCIA OU TESTE?
António Costa
O secretário - geral do Partido Socialista apresentou, deixou apresentar ao país , com o seu elevado patrocínio, um catálogo de opções económico - financeiras que darão ao P.S. a base do seu programa de governo que em tempo útil os portugueses irão conhecer.
Se quisesse, levianamente, claro, resumir por alto o meu entendimento sobre o que ouvi, resumia - o de seguinte modo - Fazer diferente, usando as mesmas ferramentas, sobre uma realidade inamovível, que não permite outro tipo de apreciação, outra visão, que não a projectada e assimilada, qualquer que seja a perspectiva do observador. COMO?
É evidente que o grupo de economistas, para reflectir e projectar outras maneiras de fazer teria de bordejar ideológicamente a realidade social e não só a económica e financeira, nas soluções outras. E fizeram - no, dentro de um quadro assumidamente liberal, como liberais serão, aparentemente, as suas visões políticas do mundo e não socialistas.
Dir - me - ão que, aliás como o actual P. Ministro, Passos Coelho, o tem feito até à náusea, que sem dinheiro não há socialismo, não há política social que nos valha e que, em concomitância, só a visão liberal saberá lidar com a economia em termos de sucesso. Tudo bem! Nada tenho a dizer contra a honestidade intelectual que os sinais que a bem elaborada exposição e explicação do COMO me trouxeram. e FICÁMOS A SABER ao que vem o P.S.
Entre o liberalismo bacoco, que a dureza contabilística e crueldades político - burrocráticas indigentes de competência governativa com que a coligação de Direita reduziu o país ao descalabro e o liberalismo - socialista, ancorado na narrativa do Pensamento Único de melancólica e redutora tacanhez humanista, caberá aos eleitores DECIDIR.
Deixando aos especialistas o recorte analítico das contas do Deve e Haver, a mim interessará saber qual a visão política que sustentará a diferença, com outros olhos, que não os já referenciados globalmente, no modo de VER.
Aparentemente, irá haver uma pequena graduação nas dioptrias. A armação ameaça manter - se...
Até poderá ser que me engane... Estaremos aqui para ver O programa eleitoral.
segunda-feira, abril 20, 2015
J' ACUSE!
REFLEXÕES POLÍTICAMENTE INCORRECTAS...
... provocadas por mais um desastre humanitário, desta vez no Mediterrâneo...
Por um lado, acenámos - lhes com a nossa democracia, o melhor dos mundos e ajudámos, quando não tomámos, em livre arbítrio, a iniciativa no derrube dos seus Estados e dos seus " regimes ", em nome da Liberdade ( o alibi de toda a imoralidade... ), mostrando - lhes a riqueza " mediática " do nosso Paraíso, reduzindo a sua soberania a escombros e instalando o CAOS, político, económico, social num torvelinho de mortandade e cadáveres. Para uma civilização que sente a Morte como inimigo a abater, não está mal...
Entretanto, vedámos - lhes o acesso ao condomínio, ao sal na Terra, de cuja posse e pose nos vangloriamos , em exemplo do que a Democracia lhes promete...
ACUSO a Civilização Ocidental de todos os males de que padece este maltratado planeta e da miserável condição do sapiens na maioria das paragens do planeta, dos ambientais aos humanitários, na garupa de um sistema político - económico criminoso, pela envergadura de que as suas decisões transportam em consequências nefastas para todos os povos onde a sua global influência funciona e se exerce.
O TERROR, hoje localizado alhures, enquanto a sua face civilizada esconde entre nós as decapitações e assassínios em massa em plena liberdade e consentimento democrático das vítimas, no seu espelhamento brutal, transparente e bárbaro, aparentemente indiscriminado na sua vitimização de inocentes, de cuja condição também nos reclamamos em inconsciência cínica e hipócrita, não é senão o resultado das NOSSAS decisões, TOMADAS PELOS DIRIGENTES QUE ESCOLHEMOS PARA DECIDIR, na exportação da Morte e Caos para paragens e povos de que a maioria nem sequer conhecia a existência. ( Olhos que não vêem... ).
Não há, actualmente, nenhum Estado, ou para usar a linguagem imbecil da geo - estratégia política no Ocidente, nem nenhum " regime " que, demolido, casos recentes do Iraque, Líbia, Síria, cuja população agradeça ao Ocidente a religiosidade compassiva da sua cruzada em contemplação do seu Bem - Estar, como alibi para o derrube dos seus dirigentes, NENHUM.
Estados estáveis e florescentes com futuros promissores, como a Líbia, o IRAQUE por exemplo, e, cruzes canhoto, a Venezuela ( na lista de espera dos " regimes " a abater... ), ciosas da sua soberania, conhecedores da complexidade da sua heterogénea população e do frágil equilíbrio, religioso e tribal, mantido com firmeza por estruturas políticas maioritáriamente NORMALIZADAS E TRADICIONAIS no Médio - Oriente, viram - se varridas da convivência planetária e os seus dirigentes assassinados. Em nome de quê?
Por enquanto, resiste o Irão, já que a desconfiança da posse de armamento nuclear no mercado negro pós-URSS, tem travado ímpetos sionistas e paranóias ocidentais, mais do que o desenvolvimento da energia nuclear em progresso.
O mundo, como os historiadores futuros irão descobrir, não mudou com o 11 de Setembro mas sim com o derrube do Gadahfi e do Sadahm e dos seus " regimes ". Hoje a madame Clinton chora o erro e verbalizou - o. Tarde demais! A leviandade política imatura, a ignorância histórica, a Estupidez, a fanfarronice militar e a Cupidez continuam a estar na raíz dos pecados que assolam o Globo, que a avalanche do DAESH continuará a empurrar, juntamente com os infiéis, para o mar. Foi, e É, um filho do CAOS.
E... QUEM QUER RECEBER AS " CONSEQUÊNCIAS " DAS PORCARIAS, FEITAS ENTÃO E AINDA HOJE, E QUE NOS BATEM À COSTA E ÀS NOSSAS CONSCIÊNCIAS INOCENTES? A EUROPA, SABE - SE QUE NÃO...
TALVEZ OS U.S.A., NÃO?
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