sábado, dezembro 10, 2011

FODASSSSSSS!!!!

A Alemanha, o Reino Unido e a França, são nações com contas a saldar, assim como os USA com a RÚSSIA  e aqueles com a China.
Ora bolas, por onde andam os historiadores, sociólogos, filósofos, mesmo que venais, conformistas e colaboradores, para não serem capazes de explicar com TRANSPARÊNCIA INTELECTUAL, em cada um dos ramos do seu saber (!!!!!????), as motivações elementares dos líderes medíocres que encetaram, à frente das suas nações, esta pocilga mal - cheirosa com que começámos o século?


Que Cameron tenha, sem novidade alguma, " boicotado " a Cimeira decisiva ( mais uma...) da UE e que Sarkosy tem-te-não- te-caias mascare a petainista independência colaboracionista com ses....., merdosos e impotentes, lembra - me a mole posição europeia antes da invasão da Polónia o que não me admira nada - os british são piratas, sempre o foram - e a modernidade só os refinou na abordagem. Da UE,como històricamente lhes assiste só lhes interessou a polpa e nunca as ideias e isso já vem desde o despertar do iluminismo no Continente e assim continuará. Nunca apoiarão, e têm razões para isso, a Alemanha ou a França e não foi por acaso que não quiseram entrar no EURO. Hoje, os factos dão-lhes razão.
 Há uma estratégia de capitulação, com colaboracionistas úteis, da qual o seu espírito ilhéu se
 desmarcou, numa racionalização rebelde de que aparentemente só um ilhéu foi capaz de produzir naquele conformista " peditório " lunar onde a Alemanha não aceita um BCE universal, já que lhe é o instrumento fundamental no controlo dos pedintes  e eventuais mendigantes.


E segue a dança à volta da fogueira...

DOS " INTERPRETADORES " ...

Sócrates, ex P.Ministro português disse numa conferência coloquial em Paris o seguinte - " ... Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida  é uma ideia de criança... "


Eu interpreto - Na lista dos devedores, em termos nacionais, Portugal, Grécia ( não referido...) ou Espanha, ocupam um lugar modestíssimo no ranking mundial. Do que se trata, já que nenhum país, uns por impossibilidade material, outros sob o risco de um apocalipse económico, é que NENHUM país põe como possibilidade o pagamento imediato e total das suas dívidas, até porque o sistema vive disso, exceptuando claro os muuuuito pobres ou o meu amado Cabo Verde.


Esta foi a minha interpretação livre e gratuita do que o ex - P. M. quiz dizer. Muita gente quis ver de outra maneira; uns porque não estudaram, os leigos, outros por manifesta má - fé.


Eu dou uma pequena lembrança para ajudar e o raciocínio interpretativo é vosso...


Eis uma amostra da lista fornecida e actualizada do site INDEX MUNDI  sobre as dívida nacionais em biliões de dólares:


ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 13,980 BILIÕES DE DÓLARES
REINO UNIDO                                  -    8,981        "          "         "
ALEMANHA                                      -    4,713
FRANÇA                                            -    4,698
HOLANDA                                         -    3,733
JAPÃO                                               -    2,441
......
ITÁLIA                                               -    2,223
ESPANHA                                          -    2,166
GRÉCIA                                             -       533
PORTUGAL                                       -       498
.....


CABO VERDE                                   -           0


Raciocinem sobre esses números com uma certeza diplomática - Se os Estados Unidos fossem obrigados a pagar a totalidade da sua dívida, entraria em guerra com os países credores. Não!!!? Não acreditam?

sexta-feira, dezembro 09, 2011

ESPERO QUE NÃO ACABE ASSIM...



A MEMÓRIA DOS POVOS é curta e quando associada à miopia política em circunstâncias de grande tensão social e civilizacional torna - se criminosa, por negligência e estupidez.


Está já , parece, completamente apagada a lembrança do terrorismo europeu. Hoje, com as " armas " de que poderá dispôr, a começar pela informação à sua disposição poderá ser devastador, se o ressentimento e a pobreza continuarem a crescer entre e dentro das nações europeias.
É que só Estados fascistas poderão fazer - lhe frente...

COMEÇOU ASSIM...

                                         
                                              ( com uma vénia ao Helder's cartoons...)


Já não falta muito para que as discussões se centrem nos " culpados "..., eu diria melhor, nos mentores de uma U.E. a duas velocidades. Toda a gente sabe quem dirigiu o conformismo paralisante e a cínica estratégia de refundação de um espaço económico, depois da engorda das últimas décadas pelos maiores beneficiadores da zona euro.


Enquanto os resgatados, os em via de o serem, caíram numa negação esquisofrénica da denúncia do abandono e perante a Grécia assumiam ares de imbecil soberba, em vez de terem  uma posição concertada sobre o que há ano e meio se perspectivava, quando TODA A GENTE, especialistas e leigos, já tinha descoberto que TUDO se resumia, ( malgrado os excessos de endividamento dos países mais débeis econòmicamente, deslumbrados pelo crédito fácil ) , a um ataque virulento, sem precedentes, ao EURO, toda uma estratégia de dominação voluntàriamente aceite pôs - se em marcha com uma alternativa catastrófica, em caso de resistência.


A falta de escrúpulos em toda essa encenação tem um marcador genético, por um lado, ( podem chamar - me misógino...) e nacional por outro e provém de uma narrativa histórica temporária e circunstancialmente suspensa.


Agora está a retomar a sua marcha...

segunda-feira, dezembro 05, 2011

D'os MENINOS RABINOS...









O desenquadramento ao Poder, configurado nas simbologias paternas, políticas, económicas ou religiosas com a definição tacteante  das margens de actuação e transgressão é uma marca identificadora do crescimento, sempre problemático, para a juventude de qualquer comunidade humana.
A paz aparente que no Ocidente tem sido até agora manipulada pelos poderes, influenciando por décadas o niilismo juvenil enquanto os graúdos tratavam do seu futuro, ameaça acabar.


Distraídos em esquemas ( não encontro melhor designação...) de remendos do statu quo, as supremacias, na feliz terminologia de Sloterdijk, com o apoio de escribas arrepiados então com o aparente nivelamento consumista que aproximava a ralé dos senhores, atropelando - os numa invasão ruidosa do espaço público, desleixaram o essencial quando ao empobrecer a ralé e os remediados deixaram sem controlo os seus filhos que sem dinheiro nem apoio dos pais, nem emprego, começaram a pensar e os resultados, ainda trôpegos, ainda caóticos, ainda hesitantes, começam a aparecer, sinalizados por exemplo nos ataques cibernéticos.


Dêem - lhes mais tempo e reforcem a intimidação policial. Será o rastilho necessário para o refinamento das estratégias e da racionalidade no desmascaramento de tudo o que é corrupto ou está em vias de se corromper, como a Democracia, por exemplo...
Há uma certeza evidente - são decisivamente mais inteligentes e o tempo joga a seu favor, como é próprio da natureza das coisas.

domingo, dezembro 04, 2011

DA " REFUNDAÇÃO " da U.E.



A Política deve(ria) ser actualmente o único ramo específico do conhecimento que se obriga(ria) a interrogar as massas " não - especialistas " sobre o que deveria fazer ou ser feito.
Sabemos que isso nem sempre acontece; em rigor só acontece quando se referenda, não um projecto, ( seria tolice...) mas uma Lei específica.


A particularidade de leigos a ajuízarem especialistas e eventualmente condená - los à demissão coerciva pelas eleições, radica no conceito muito pouco racional da vontade da maioria, entendida como uma entidade colectiva dono de uma omnisciência que escapa ao individual, a que se deve atribuir a Verdade, ou no mínimo o bom-senso no seu julgamento.
Um piloto de um Airbus com problemas na cabine nunca abandonaria o cockpit para indagar junto dos passageiros, sem ser tomado por imbecil, sobre o que fazer. Porque há de parte a parte uma relação de confiança tácita que se estabelece quando alguém entra num avião, da capacidade assumida por um e da " crença " baseada na normalidade que a racionalidade exige, do outro.
Essa confiança, chamemos - lhe civilizacional, está a perder - se em relação à classe política que delegou cobardemente as suas obrigações aos BUROCRATAS fazedores e multiplicadores de dinheiro traindo uma máxima universal que nos diz que a riqueza de uma nação, em qualquer das suas vertentes, é criada pelo trabalho concreto do seu povo no sentido do seu melhoramento global.


O sentimento geral que engloba hoje os governados, do lado de fora do condomínio, é a falta de confiança nos seus líderes, baseado no único critério de avaliação pertinente e fundamentado que lhe é possível  -  a Realidade, onde todos somos especialistas de nós mesmos. E a realidade evidencia - nos que as coisas não são o que desejaríamos.
Como ela pode ser transformada num prazo relativamente curto, o que não é possível à natureza humana, tomada como uma complexa e mítica entidade colectiva, a solução é evidente - Mudam - se as normas do funcionamento do regime e principalmente do sistema económico e financeiro que foi sufragado pelo apelo ao que a Democracia tem de controlar - o individualismo, o corporativismo, a selvageria financeira, insensível ao descalabro das nações.


Quando vejo, revejo e continuo a ver a dupla Merkozy em exercícios imperialistas de puro narcisismo político hesitarem na contenção da gangrena mercantil que se alastra pela U.E., porque não sabem o que deve ser feito ou sabem e não o querem fazer, só me resta uma conclusão, já pressentida então nas hesitações sobre o resgate da Grécia  - A estratégia está hoje à vista - Quer - se a refundação da U.E. extirpando as maçãs podres ou em troca a sua submissão aos ditâmes do par-dançante no Poder.


A pergunta é imperiosa: - Para quê?