Pastora de labaredas
a queimar-se
no fogo narciso
das tuas mãos-amantes de ti...
Eu que tanto te imaginei
a criar mundos que nunca vi!
Piloto do teu corpo
em ondas solitárias
cavalgando o mar...
para longe de mim,longe de mim...
Barco dos teus temporais
me tornei sem rumo
a apodrecer nos teus olhos frios...
Sem comentários:
Enviar um comentário