quarta-feira, abril 28, 2004



Pastora de labaredas
a queimar-se
no fogo narciso
das tuas mãos-amantes de ti...

Eu que tanto te imaginei
a criar mundos que nunca vi!

Piloto do teu corpo
em ondas solitárias
cavalgando o mar...
para longe de mim,longe de mim...
Barco dos teus temporais
me tornei sem rumo
a apodrecer nos teus olhos frios...

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