sábado, novembro 27, 2004

D E M O C R A C I A

Desconfio que as eleições americanas me marcaram muito mais do que eu gostaria.
Desde essa altura,o "provocador" BUSH,ao ser reeleito,demonstrou-me que eu depositava uma fé muito grande na minha capacidade de discernimento da espécie.Vaidade minha.

Mil interrogações me assaltaram,assim como,suponho,deve ter acontecido no resto do mundo,face à legitimidade acrescida do senhor do Império,melhor, da sua sinistra corte.

BUSH foi sincero no que disse repetidamente,nomeadamente-a guerra é para continuar e se possível nos mesmos moldes,está a borrifar-se para o déficit,o que torna a América poderosa é o dinheiro dos capitalistas e ele vai fazer com que ganhem ainda mais dinheiro com o petróleo deles que por acaso está debaixo do solo árabe,a homossexualidade é uma aberração e o casamento entre eles é uma afronta e o aborto é uma blasfémia.

Não podia haver um programa político mais claro nem propósitos tão cristalinamente apresentados.Ninguém foi enganado.Não há zonas cinzentas de indefinição,inclusivé com o resto do mundo,que,sem hipocrisia, é visto,quando não está com os interesses americanos,como uma ameaça,de grau variável,mas claramente como uma ameaça-ou estão connosco ou com os outros,no caso,opositores violentos,ditos terrorristas.

Os USA votaram,e ao votarem como o fizeram,assinaram por baixo os propósitos do Estado,e a Nação ao se tornar cúmplice,nunca mais se falará de vítimas inocentes.
FUCK THEM! foi a resposta dada ao resto do planeta.

Aqui, em Portugal,espero que a lição do ataque pessoal e dirigido,tenha servido de lição aos nossos estrategas da opsição.

Continuarei daqui a uma hora...

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