sábado, maio 28, 2005

NIM

Começam a esboçar-se para mim (não à custa de nenhum debate), por intermédio de jornalistas atentos e esclarecedores,as razões do NÃO à Constituição Europeia,a saber:o deficit democrático que está na génese da discussão da Constituição,lacunas sobre a preservação dos direitos sociais,instituiução do liberalismo como política económica,parcas deliberações sobre a política do emprego,condições draconianas de alterações pontuais e previsíveis (voto unânime!!!? dos 25 Estados), e por aí fora...

Convenhamos que são razões de peso a opôr ao SIM puro e simples,não à "chantagem" do sim,mas à convicção de que a Europa tem de se institucionalizar-se,dando um salto em frente,na urgência de reforçar a sua unidade,agora alargada,face aos desafios que o milénio traz consigo na emergência de potências económicas como a China e a India que serão adversários de respeito no mundo globalizado.

O maior receio dos defensores do NÃO tem a ver com o medo da perca das conquistas sociais àrduamente conseguidas,no torvelinho da Globalização e o Cinismo do Neo-liberalismo.

A discussão do Estado-Social,paradigma dos Estados Europeus,está na ordem do dia:a reacção dos trabalhadores tem de estar em conformidade com os desafios emergentes,ou seja ATENÇÃO PERMANENTE aos sucessivos ataques liberais,que sob a capa da estabilidade do EURO cavalgam tropelias aos direitos já adquiridos.

A ser assim eu voto NIM.

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