sábado, maio 21, 2005

A PROPÓSITO DO REFERENDO EUROPEU...

O Abrupto emitiu uma opinião sobre o referendo europeu,tão válida como a minha e com efeitos tão surpreendentemente inóquos como provàvelmente os derivados destas...,passe a imodéstia da minha cidadania.

Comecemos pelo "DEBATE".Debate de quê?
Eu nem quero pensar na percentagem ínfima de cidadãos portugueses,a braços com questões tão imediatas e próximas como "orçamentar" o ordenado para o mês,que neste momento estejam a dar alguma importância ao que normalmente é "debatido" nesses debates tão insistentemente pedidos pelos...pelos...QUÉM?

Chamar chantagem política,assim mesmo,sem aspas às declarações e orientações de voto pelo SIM,deixa sem classificação possível a posição dos partridários do NÃO,pelas parcas fundamentações justificativas que apresentam.

Nada,pelo esclarecimento do cidadão o Abrupto trouxe,no cotejo aflorado dos valores de ambas as posições.A mim,caso necessitassse de mais esclarecimento para além daquele que procurei,interessava-me ouvir as razões dos que vão votar NÃO.

Vejamos...:em termos de Soberania,tema muito glosado,ou se é vassalo ou não,consoante o Poder de que somos possuidores.O resto são cantigas para alimentar desvarios megalómanos.
Portugal, a existir como País é uma condição de que nem os nossos vizinhos pretendem modificar.Mas a sua VIABILIDADE, adstrita a uma existência digna como nação europeia no mundo actual necessita de um "suporte"(político,militar,económico,financeiro,científico,comercial) que só a sua pertença ao espaço europeu lhe permitirá.
Fora disso há o logro de pensar em alternativas miríficas de uma coexistência em posição de privilégio com...(QUÉM?) outras soberanias.

Em suma,são essas as razões da "chantagem!" do SIM contra mistificações nacionalistas e outras.

Haverá na Constituição Europeia motivos que nos devam levar a pensar,pela sua prática,em cenários de catástrofe,ruína económica,fome ou outras calamidades?QUE OS PARTIDÁRIOS DO NÃO OS DÊM A CONHECER.

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