domingo, setembro 25, 2005

ELEIÇÕES I

Será que Alegre vai mesmo avançar nas próximas eleições presidenciais?
Que ele se apresentou aos portugueses como candidato já se sabe. Que o partido do qual é destacado dirigente escolheu outra figura para apoiar também já se sabe Que o sentimento de rejeição às vezes actua como catalizador do reforço de auto-estimas, justa ou injustamente abaladas e prenunciador de afrontamentos, o panorama político das autárquicas apresenta exemplos mais de que conhecidos nas figuras de Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Ferreira Torres, Valentim Loureiro, entre outros menos sonantes...

A falta de meios de financiamento das campanhas tem sido um óbice para Alegre e, convenhamos que é uma razão de peso. Freitas de Amaral acabou, em circunstâncias semelhantes, com uma grossa dívida por pagar quando lhe falharam os apoios esperados.

M. Alegre sabe que não pode correr esse risco, por uma questão de bom-senso. É poeta mas não é tolo. Sabe que as campanhas serão longas, em duas voltas. A não haver um enquadramento logístico e financeiro de apoio à sua candidatura, ele não avançará, apesar da simpatia que colhe no eleitorado da esquerda. É uma pena!

P.S.: Não creio que VINGANÇA seja uma palavra que se pudesse colar ao M. Alegre no caso de, criadas as condições, ele se apresentasse ao sufrágio, como tem sido aventado.
É que a MESQUINHEZ não mora aì.

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