ELEIÇÕES AMERICANAS
Vem aì a nomeação do candidato do Partido Democrata à presidência dos USA e confesso que a perspectiva da análise política e social das motivações dos eleitores a essa nomeação e posteriormente às eleições para a Presidência do mais poderoso país do planeta é fascinante.
De um lado temos um senador negro de Illinois, de seu nome Barack Obama e do outro Hillary Clinton.
Nunca houve na História dos States um Presidente negro, tampouco uma mulher. Vai ser interessante observar os passos das campanhas destes dois candidatos e as tentativas de se demarcarem da condição invulgar e altamente mediatizada do, como já foi chamado, exotismo das suas candidaturas.
Obama, se se apresentar como um candidato anti-racismo corre o risco de ser visto como o " Presidente do Black Power ", para lá de todas as qualidades das suas propostas. Da mesma maneira, a agressiva feminilidade da senhora Clinton torná-la-ia uma refém dos fortes movimentos pró-mulheres e uma vítima de soezes ataques da sociedade mais reaccionária dos USA, inclusivé dentro do seu Partido e apareceria aos eleitores como a " Presidente das Mulheres " com todas as desvantagens do ofuscamento das suas propostas positivas para o País.
O papel do marcketing das campanhas será decisivo na temporização da tecla a carregar em momentos oportunos. Será uma batalha de inteligência e bastava isso para tornar os próximos desenvolvimentos destas eleições, inclusivé a reacção do Partido Republicano a uma prova já dada por perdida pela maioria dos observadores, a par das francesas, sobre as quais falaremos brevemente,um tratado de campanhas eleitorais que iremos seguir com redobrada atenção.
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