Ainda ando por aqui...
Confesso um aparente afastamento deste lugar e um certo alheamento sobre o que por aí vai. A culpa tem sido dos livros, esses companheiros de sempre a que recorro quando preciso de uma certa paz espiritual. Infelizmente, ou talvez não, abandonei de há muito a leitura de romances que de emoções, do conhecimento da natureza humana, das suas falências e da sua infatigável luta pela compreensão do outro, do Amor em suma, tenho a vida real para Ler.
A racionalidade, a sua aplicação ou a sua ausência na resolução dos problemas do Homem, atiraram-me de há muito à leitura de ensaios de toda a espécie. A persistente frustração da incapacidade dos intelectuais de, para além da sua interpretação crítica do real, apresentarem linhas de acção política tende a tornar-se numa maldição que a sua própria relativização do real despiu de credibilidade na sua origem.
Presos nessa deriva existencial de um mundo globalizado, num charco fedendo a putrefacção, quase que só resta para a nossa felicidade ser completa, o abandono da civilização e partir para uma ilha deserta.
O diabo é que nós não fomos feitos para a solidão. A realidade corrompe quase sempre as mais brilhante criações do Homem a nível ideológico e recusa a perfeição A.Paraíso, o que não abona em nada a imagem do nosso Criador. Se pelo contrário somos ùnicamente filhos da Natureza está tudo explicado, mormente a IMPOTÊNCIA na mudança da natureza humana.
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