PAIRANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS
Confesso que o mundo universitário sempre me fascinou. A razão do encantamento prende-se à minha curiosidade infinita de CONHECIMENTO, do nosso percurso histórico, da evolução da nossa racionalidade e do aprofundamento da nossa estupidez...
Em tempos, Allan Bloom queixava-se da aridez e da incultura dos alunos e mestres universitários americanos e perguntava... " Que imagem apresenta hoje uma faculdade ou uma universidade de primeira categoria a um adolescente que sai de casa pela primeira vez, para a aventura de uma educação liberal? "
" Tem quatro, cinco anos para se descobrir... neste curto espaço de tempo que existe um vasto mundo para além do pequeno que ele conhece, experimentar a sua alegria e digeri- la o bastante para se aguentar nos " baldios intelectuais " que está destinado a atravessar ".
E continuava... " a importância desses anos não pode ser subestimada; eles são a única oportunidade de civilização que chega até ele.
"É claro que durante esses perdidos anos de sucessivas e mal sucedidas reformas educativas, com avanços e recuos, ao sabor das marés políticas, nunca se apresentou ao aluno o alcance dessa fase tão encantada da sua vida onde o saber nunda deveria ter como inimiga a especialização "
SÓ UMA PERGUNTA... No fim de contas, o que é que identifica a UNIVERSIDADE? Para que serve?
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