Vigílias...?
Esclareça-se de vez, já que parece existir uma grande ignorância à volta do assunto, que em Portugal, o cargo de Director Geral nos organismos pùblicos é de nomeação e de confiança política.
Se um Director Geral do que quer que seja discorda da política implementada no sector sob a sua directoria, deve dar conhecimento disso ao seu superior hierárquico e DEMITIR-SE em discordância, antes que seja representante do Governo a convidar o " dissidente " a mudar-se. Numa democracia, esta é a única posição digna de quem não vê concordarem com a sua posição de " estar contra ".
É claro que nenhum mandante quer ter como colaborador um adversário delarado das suas orientações, a não ser que queira ver boicotadas todas as SUAS ideias para o sector. Ou não é assim?
Continuo a pensar, como já o digo repetidamente por aqui, que há uma ideia MUUUUUITO estranha em Portugal do que seja o Poder democrático.
Há uma responsabilidade a que os MEDIA não poderão excluir-se a não ser que, como parece, já que são os primeiros a alimentar a confusão sobre a matéria, NÃO queiram ou não podem porque também estão confusos sobre a dita.
Sinceramente acredito que vão acontecer mais coisas semelhantes. Convém pôr de lado a histeria vigilante sobre o poder democrático e que até ver está a sê-lo e vigiar outras paragens com mais atenção - a Madeira - por exemplo.
Sem comentários:
Enviar um comentário