sábado, maio 15, 2010
BENTO XVI esteve em Portugal e teve, junto de quem deveria ter, uma recepção calorosa, autêntica e livre de aleivosias da parte dos cristãos portugueses.
A outra parte, dançou alarvemente, da cretinice pagã à boçalidade feita humor por parte de quem, por estreiteza intelectual, difícilmente saberia distinguir a RELIGIÃO, no seu todo, como a maior e mais abrangente manifestação do Sapiens como a única entidade conhecida que se interroga e se define sobre a sua mortalidade e consequências dos seus actos enquanto ser humano.
Eu não sou católico nem muçulmano, ateu ou budista, taoista ou animista, hindu ou protestante, mas sou religioso como o são TODOS OS HABITANTES DA TERRA, quer o saibam ou não. A História do HOMEM sobre a Terra " marcou - O " indelèvelmente como tal, quer o queira ou não.
" Penalizar " qualquer religião como instituição no seu todo a partir dos " pecados " de alguns dos seus elementos é CULPAR a Humanidade no seu todo.
A única CULPA de que, no meu entender, o Sapiens tem a obrigação de reflectir, é a paradoxal confrontação entre a sua genuína ESTUPIDEZ e a sua extraordinária capacidade de ser PENSANTE que o encaminha sem retorno para a Decadência.
A Igreja católica saiu reconfortada de Portugal, numa altura em que precisava sentir os ecos dos condenáveis comportamentos de alguns dirigentes. Sentiu que a qualidade da Instituição é soberanamente superior aos acólitos, como os cristãos portugueses o entenderam.
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