O bom treinador é aquele que, conhecendo o adversário, saiba, com os elementos do seu grupo, enfrentar com eficácia e ultrapassar os desafios que o embate criará.
O problema está em CONHECER, os elementos individuais do outro lado, como jogam, os seus pontos fortes e fracos e o mesmo para os elementos da sua equipa.
Não há cátedra que dê essa capacidade a nenhum treinador de futebol. São precisas outras qualidades, que normalmente estão associadas a quem se atribui ou se poderá atribuir a designação de LÍDER; e a liderança de QUALQUER EQUIPA ( não confundir com autoritarismo, quase sempre um sinal de incompetência para qualquer lugar ) tem de saber as competências, do seu grupo, dos seus elementos e projectar CONFIANÇA nas suas capacidades.
Com Queirós, o grupo gravitava em torno do seu umbigo ( dele ) até o sentir como adversário e não como fazendo parte da equipa. Ego por ego, o deles era superior ao do Queirós.
Portugal voltou, com um Líder, a ter sucesso e a exponenciar todo o seu futebol criativo, solto, ameaçador e eficaz, sem medos no cotejo das suas capacidades com as dos outros, sejam quais forem.E isso é meio caminho andado para o sucesso.
Parabéns aos jogadores pela magnífica exibição de ontem perante o campeão do Mundo e ao Paulo Bento pela capacidade motivacional que acrescentou a esta equipa.
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