Leio que a NATO se recusou a prestar auxílio a uma embarcação avariada e carregada de refugiados, que demandavam o Mediterrâneo em busca de território mais civilizado, desprezando a civilidade que a lei internacional define como obrigação nos pedidos de socorro.
Só a " falta de qualidade " que lhes terá sido atribuída por ordens superiores, terá obstado ao seu salvamento.
Cometeu - se um crime.
O julgamento só será feito ao nível da nossa consciência, já que quem hoje detém o Poder de julgar, aplicando os critérios do mais forte e não da Justiça, adjectivando as acções consoante os seus interesses, detém o poder das armas e não o fará em casa própria.
Um homicídio é um homicídio, quer seja cometido pelo indivíduo ou pelo Estado. O terrorismo é terrorismo, quer seja cometido pelo indivíduo ou pelo Estado e por aí fora...
A representação do colectivo que o Estado e os seus tentáculos protagonizam tem de ser escrutinada nos exactos parâmetros que a LEI impõe aos cidadãos que O formataram. Os Estados não são impunes; os " interesses " próprios que defendem podem tornar - se numa ameaça aos outros Estados, como a História das nações bem conhece e responsabiliza TODOS.
A " CHAVE " do regulamento normalizado do " sapiens " com os outros habitantes da TERRA terá de abrir todas as portas que as evoluções díspares dos outros ramos da espécie criaram. A Biologia, a Sobrevivência, não chega; a Racionalidade, pelos vistos, também não.
E que tal a SOLIDARIEDADE, a junção dessas duas urgências?
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