Repescado da revista do C.da Manhã li essa perplexidade, cheia de actualidade, de Miguel Torga, publicado no extinto Diário no dia 17/09/61.
É um fenómeno curioso:
o País ergue - se indignado,
come, bebe
e diverte - se indignado,
mas não passa disto.
Falta - lhe o romantismo
cívico da agressão.
Somos, socialmente,
uma colectividade pacífica
de revoltados?
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