quinta-feira, junho 30, 2011
VOTO CONTRA, evidentemente...
Parafraseando Russel direi que " um desacordo inteligente é sempre preferível a uma concordância passiva "... E, sim, sou contra este governo, sou contra o seu programa e sou contra a ideologia que lhe está, grosseiramente, a definir - lhe o rumo e sou contra esta sociedade éticamente insane e refém do mundo financeiro.
Estive na praça Syntagma ontem como estive, estou e estarei em todas as praças do planeta na luta pela Liberdade dos povos, pela sua maioridade e autonomia e pelo regresso da Política à sua direcção, livremente sufragada.
Hoje quem governa Portugal, ancorado e legitimado trimestralmente pela Banca internacional, fá - lo sob um ultimato inaceitável que cedo ou tarde acordará este povo, bovino, como já foi apodado a seguir o que outros vão encetar - a resistência e o repúdio de uma idiossincracia nórdica que lhe é genéticamente estranha.
Fosse eu mais novo e não estaria aqui sentado, a criticar também a cobardia física e moral do conformismo intelectual do Ocidente, se não o principal culpado da Decadência, por lhe estar na origem, mas pela traição à sua própria condição.
" Ver claro é não agir ", linfatizava Pessoa sobre uma metarealidade que Hoje de tão concreta e sentida por milhões de almas cheira a demissão e burocratização intelectual.
Em cada dia que passa sinto - me como aquele anarquista que à chegada a qualquer país perguntava - HÁ GOVERNO? ENTÃO, EU SOU CONTRA!
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