JUSTA CAUSA NOS DESPEDIMENTOS? - Não haveria suficiente papel para a Direita e para os " patrões " que contivesse todas as motivações capazes de serem inseridas nesse pressuposto de justa causa. É claro que só faltaria o supremo desplante de deixar esses critérios na imaginação dos empregadores.
QUEBRA DE PRODUTIVIDADE? - Fácil de arranjar, com exigências de tarefas com prazos úteis inexequíveis a trabalhadores semi - competentes sem capacidade de argumentação e fundamentação técnica para se opôr, até judicialmente se for o caso a um processo disciplinar intimidatório. Infelizmente o universo laboral português seria pasto fértil para os abusos dada a sua fragilidade e capacidade de explicar a encarregados ou a patrões sem trabalho de campo, incompetentes por vezes, a asnice orçamental que por vezes sustenta as exigências de calendário.
INADAPTAÇÃO AO POSTO DE TRABALHO? - O que é isto senão uma mistificação dos termos da responsabilidade contratual? Quais são os âmbitos ou os pré - requisitos de adaptação inexoràvelmente presentes? Quem contrata quem?
Tenho para mim que a única base de negociação séria e no sentido de a melhorar e nunca de a subverter é a legislação vigente sobre o Trabalho. Custou sangue suor e lágrimas e será uma traição IMPERDOÁVEL dos trabalhadores de hoje à geração que ajudou a criar as condições de protecção dos direitos dos trabalhadores a sua subversão oportunista e velhaca pelo Poder elitista europeu representado hoje em Portugal pela troika e seus apaniguados.
SE A NOVA GERAÇÃO NÃO SE MEXER, ESTÁ A REMETER - SE VOLUNTÀRIAMENTE A UM FUTURO DE LAMÚRIAS... PRÉ - 25 DE ABRIL.
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