...Dito isso, dou por mim em melancólica reflexão sobre o futuro da Líbia que acabou de assassinar o seu presidente, libertador em nome de outras liberdades então, em tempos que ainda não são memórias históricas...
Em cada alma líbia se organizou um objectivo, uma determinação, uma indiferença, uma negação, à volta da sua revolução para depôr o seu presidente, que, sabêmo - lo agora pelas filmagens dirigidas entre os revoltosos, estaria a defraudar as expectativas de liberdade do seu povo.
O objectivo claramente definido foi a reposição da LIBERDADE. Muito bem... Que Liberdade? Quais liberdades?
Os desenvolvimentos para a nova constituição do país colocam no centro do Estado a lei islâmica. A Líbia não será um estado laico e as consignações respeitantes ao formato legislativo terão o cunho dos legisladores do partido que vencer as próximas eleições para as novas autoridades dirigentes do país.
Se levarmos em consideração as posições e as aspirações ocidentais acopladas no apoio expresso à revolução e os retomados azimutes dos otomanos expulsos da Europa e a forte componente fundamentalista abafada até então por Kadahfi, muito sangue vai correr até que sobressaia na matrix do novo país a Liberdade almejada.
Resta saber se será aquela da qual possuímos individualmente a interpretação POR ESTAS BANDAS, ou uma outra decorrente de OUTRAS MANEIRAS DE VER E SER.
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