segunda-feira, dezembro 12, 2011
D' os XX e dos XY...
Tenho por mim, e estou a repetir - me, que tal como tinha previsto nos longínquos anos sessenta à minha então namorada, que a emancipação feminina que, então, ajudámos a cumprir, nós, a minha geração, foi a maior e mais importante revolução que aconteceu neste belo planeta.
O equilíbrio que, periclitante, nos mantinha na perna única do Y, iria sustentar - se no duplo V, no X sólido e prático do feminino.
A Democracia, produto racionalizado do masculino, teve então uma aderência avassaladora por parte das nossas companheiras que a sentiram como o veículo ideal para a sua independência futura.
A realidade de hoje mostra - nos uma voraz liberalização do mundo, sustentada por uma aceitação abrangente e quase totalitária do feminino em tudo o que ao humano diz respeito. Resistem ainda bolsas de condicionamento religioso, dependências várias e... algum medo da SOLIDÃO, o drama maior que ainda limita a sua total liberdade mas já não falta muito...
A EVA dá cabo de qualquer Paraíso, dizia - se perante o desconforto que a rápida compreensão pelo feminino das armas ao seu dispôr, provocava no derrube, por vezes irreflectido, de dogmas, preconceitos, tabus, respeito humano e... dependências várias ao prazer do gozo pleno da VIDA.
Googlem as gajas, brinca muito sèriamente, Clara Ferreira Alves, na sua Pluma Caprichosa do último sábado e cai (rá), em devolução prazenteira, numa uniformização peniana do bicho-homem - os gajos são todos iguais. Serão, Clara?
Eu não a compararia às vetustas criaturas da Casa dos Segredos, que certamente olhamos com uma certa sobranceria, pela simples razão de que há primatas para todos os gostos. Há gajos, como eu, que se divertiram muito a sério com a seriedade do seu prazer e outros que, às gajas prefere - as únicamente na missionária posição do antigamente que muito gozo nos deram e dão, às gajas e aos gajos, e se deixar de ser assim, ISSO tudo perde a piada e não serve para nada...
Eu sou dos que ainda diz cachopa, pela infantilidade charmosa ( essa foi para suavizar...) e inultrapassável, que aos meus olhos, mantêm até morrer...
MAS.... grande mas..., acho que a COLABORAÇÃO e não juízos apressados ( normalmente sobre a nossa pulsão sexual ) sobre um ser que para o feminino é mais complexo do que querem acreditar ser, é FUNDAMENTAL. No fim de contas não vos EXTERMINÁMOS, POIS NÃO, e estão cada vez mais belas... e... LIVRES, NÃO?
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