Os exemplos vêm de cima, como C.Ferreira Alves descobriu, num pulinho à página do nosso premier em exercício facebookiano, na Revista do último Expresso. Saiu de lá desolada com o martirio a que estiveram sujeitas as pobres preposições e uns rápidos esclarecimentos.
Longe de mim, já o disse, ser especialista do que quer que seja o que, em Portugal, me põe no universo geral da mediocridade a que nos condenaram, MAS...
...Acontece que, perante tanto mau uso desta belíssima Língua, em lugares insuspeitos (!!!?)como os Media e principalmente nos meus jornais, chateia - me à brava os lapsos que aí ocorrem e não fossem as circunstâncias de andarem também a ensinar asneiras à minhas netas que começaram a aprender a ler e a escrever....
" Portugal poupará 14,9 mil milhões de euros se tiver condições idênticas à Grécia " titula na primeira página em letras garrafais o " I " de hoje.
Condições idênticas à Grécia? Não percebi. Quais? As climáticas? As políticas?
Bem, o que o autor quis dizer, na linha do artigo de fundo seria .... se tiver condições idênticas ÀS ( que foram dadas à Grécia, em subintenção ) da Grécia e não o que foi escrito, correcto? A concordância definida e contracção prepositiva é com o plural condições e não com o país, Grécia .
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