sexta-feira, agosto 30, 2013

ÊRROS DE HISTÓRIA???

A HISTÓRIA não comete êrros, a História fá - la as Nações, a História fá - la os povos, a História fá - la a excepcionalidade rara de Homens cujas imperfeições de carácter não impediram a decantação de êrros próprios, superados pela sabedoria de os reconhecer nos outros ajudando -os nessa tarefa permanente da prática do BEM.
A relativização do conceito que a modernidade esfarrapou em perspectivas amorais, para tornar suportável em consciências distraídas a demolição ética de adquiridos, como a Honra, a Lealdade, a Solidariedade, a Liberdade a Justiça, entre outros humanismos, contra a Mentira, a Ganância, o Egotismo, a Traiçãoatingiu já a própria Democracia, cuja leitura instrumental e casuística pelos líderes de hoje, numa cumplicidade  global, está a reduzi -la a um feudo dos senhores do dinheiro com fantoches políticos na lapela.

A História fê -la os promotores do fim da escravatura, a História fê - la Martin L. King, a História fê - la Mandela, a História fê - la Rabin, a História fê - la Cristo, a História fê - la Mao Zedong, entre poucos outros.

A notoriedade e o mediatismo criaram e criam figuras que, tendencialmente protagonistas históricos, influenciam num ou noutro sentido o colectivo, pela força comunicacional das convicções projectadas e capacidade consciente de encobrimento da má - fé programada.
Neste grupo mediático situam - se por outro lado, aqueles que continuam a sua aprendizagem por sobre êrros de monta enquanto a retórica desmente acções concretas, desvirtuando pretéritas bondades bem - intencionadas, hoje reféns do sistema.

" Não seremos reféns dos êrros da História ", proclama Obama enquanto prepara a carnificina na Síria, suponho que legal e autorizada. Em nome de quem? Não do seu povo que  rejeita, decepcionado, a hipocrisia bem - falante, assim como os britânicos e o  seu Parlamento fizeram, enquanto o pinguim francês aguarda por ordens.

Por mim, prefiro esperar por uma investigação séria e não manipulada ( tem acontecido sempre... ) e mandar para o caixote de lixo o relatório encomendado aos serviços secretos dos USA e da Grã - Bretanha.

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