Num país minimal, reduzido conscientemente à sua capacidade mais cantada - o desenrascanço - a manha tornou - se, nos corredores do Poder, o rosto e o exemplo exibidos para o exterior, para o seu povo.
Um PÂNTANO fétido de dissimulação e mesquinhez atirou os portugueses para a reposição das guardas próximas de protecção pessoal, à desconfiança fundamentada pela Política, hoje encimada por um Estado salteador que reduziu Portugal à sua expressão mais simples, funcionando por inércia.
A normalidade, que aos poucos, uma vez chegados ao fundo do poço, permitida e actuante é a contabilidade BUROCRÁTICA que por sua vez só tem a Burocracia partidária das oposições como resposta. Permite - se ao governo apresentar números e contabilidades, numa análise falseada à partida com indicadores recentes que práticamente foram reduzidos a zero na mais cínica manifestação da utilização do estado em proveito próprio e de uma classe cléptómana, esvaziando - o da sua única utilidade e actividade justificável perante os seus cidadãos - o ser social.
Só através da Justiça prefigurada nos fundamentos de uma vivência comum, Portugal poderá aspirar, sem regredir cada vez mais, a uma recuperação nacional que as pseudo reformas ruidosa e ruinosamente proclamam; a Justiça que está no cerne do reconhecimento democrático tem sido o pilar mais mal tratado na distribuição das riquezas, que SÓ numa sociedade evoluída socialmente, e não só económicamente, como o liberalismo dos neófitos amorais de hoje rezam, será possível.
Uma sociedade cujo desenvolvimento se fica pelas suas franjas marginais prefiguradas não na sua classe média mas da sua elite, é uma sociedade falhada, desarmónica, conflituosa, mesquinha, desmotivada e... irracional.
Dos USA, à China, à Rússia, à India e aos estados do Golfo, só a Europa ainda possui em si o germe da mudança, que a obesidade mórbida da sua intelectualidade cristalizou no desmantelamento analítico e relativista dos conceitos que a formataram como um farol que reconfigurou o planeta, do qual a Globalização inculta e históricamente analfabeta está a ser o seu coveiro diligente, sem um tremor de inquietação.
Se a banalidade conceptual se espraia pelo Globo à velocidade da luz com cumplicidades globais, cantemos em Portugal do sábio grego e do Trajano as navegações grandes que fizeram...
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