DAS PATOLOGIAS LUSAS...
...Descobertas recentemente pelo Governo das quais a CULPA assume lugar cimeiro, descobrimo - nos agora como porcalhotas domésticas que varrem o lixo para debaixo dos tapetes, quem os tenham claro, em vez de o exibirem ufanos ou fingirem que não o vêm ou fazer, como o exemplar posicionamento governativo mimetiza, chafurdarem - se nele.
Essa missão de Passos Coelho, de nos transformar em suíços de segunda ou alemães de terceira, sempre em nome de uma limpeza espiritual e material que o 25 de Abril emporcalhou, raia a demência política que um servilismo asinino sublinha em cada discurso e em cada decisão do Governo.
O absurdo, já denunciado aqui, por alturas do consulado menezista donde o actual líder do PSD foi, eventualmente, buscar a tese da demolição caseira do estado, uma artimanha para o pôr objectivamente ao serviço de uma classe e não da sua população mais carenciada, foi constatar a incompetência posta nessa acção que, globalmente, tem reduzido o país à miséria, fazendo - o regredir a índices salazarentos de pobres mas honrados.
O Portugal real, popular, tem aprendido a cidadania nesses quase quarenta anos pós - Abril, coisa que as "elites" privilegiadas desprezam - Não há sociedade, há indivíduos e famílias - dizia a pequeno - burguesa Thatcher, com o seu exemplo de mesquinhez doméstica, pacóvio e paroquial com que desmantelou UK tornando - o até hoje uma sucursal política dos USA e um péssimo exemplo para políticos de meia - tigela que enxameiam a UE.
Outros tempos, outras líderanças, outras aleivosias e o mesmo carácter discriminatório que contrabandeia a noção relacional do individual versus colectivo e as consequências sociais virtuosas que se suporiam deverem ser criadas em sociedade, quando o individual mais carenciado física e materialmente, é colocado perante o Colectivo, o Estado que o sufraga.
A Solidariedade, a palavra é esta, e não a Caridade, pela positividade e dinâmica transformadora que enferma, obriga aos Estados a sua essência, a sua existência. Fora disso é um instrumento de dominação e submissão da sua população e quando se põe ao serviço da Plutocracia a sua cabeça e não o conceito, deveria ser decepada.
Este Governo envergonha - me, tanto como os anteriores do Salazar, pautados pela sua essência mesquinha, doméstica, paroquial, e que fizeram do uso das prerrogativas do Estado o mesmo que o actual governo.
Albardas fora, minha gente, e corram com essa gentalha... que já me cansa o uivo...