G.E.S. / B.E.S.
Pasmo - me com a maneira como funcionam as inteligências especialistas, nomeadamente dos economistas e dos analistas financeiros. Elas nunca são projectivas, preventivas em relação às, chamemos - lhes aldrabices, para simplificar, construídas e em construção no espaço onde se movem e fazem profissão . Só aparecem, enfáticos, especialistas, na posse de todos os contornos das malfeitorias e em snobeiras explicativas onde antes, na minha boa - fé interpretativa e ignorância, concedo, só havia hiper - ignorância e talvez cumplicidade activa.
É claro que houve excepções e elas estiveram no Expresso, um espaço onde a cobardia não medra.
Uma pergunta singela se me põe - SE DURANTE TODO ESSE TEMPO TODA A CORTE DO BANCO DE PORTUGAL MAIS OS ESPECIALISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, MAIS AS SUPERVISÕES DAS ACTIVIDADES DO GES / BES INTERNACIONAL, NÃO SE FOI CAPAZ DE DESCOBRIR ( públicamente nunca se soube nada... ) AS ACTIVIDADES CRIMINOSAS, COMO E COM QUE ESPECIALISTAS VAI O MINISTÉRIO PÚBLICO FAZER FRENTE A ESSA FORMIDÁVEL TEIA DE ENCOBRIMENTO?
Eventualmente levará décadas e... cairão os prazos. Vai uma aposta?
INTERMEDIAÇÕES
Chocamo - nos com a incapacidade de produzir riqueza no país e descobrimos que a percentagem da população inserida nessa actividade é inversamente proporcional aos parasitas do sistema, perdão, intermediários.
A coisa tem raízes profundas, já vem do século XVI com a posse, à força dos canhões, do comércio no Índico. Portugal não tinha nada para comercializar, como nos diz David Arnold in A época dos descobrimentos e conseguiu ser o intermediário do comércio local com a África oriental. Notável!
Hoje há intermediários para tudo, só explicável pela (e)iliteracia e negligência na cidadania; os canhões já não deveriam servir em democracia...
Vai - se perdendo, numa individualização crescente, a perspectiva de nação, de sociedade e do País.
ISRAEL / HAMAS
Também se está a perder a perspectiva sobre esse confronto nas terras da Palestina. Choram - se lágrimas de crocodilo sobre as vítimas das decisões políticas dos dirigentes, com consequências, essas sim PREVISÍVEIS, ESPERADAS e criminosamente desprezadas.
Tenho por mim, a História ensinou - me, que TUDO o que acontece de irremediável dentro de uma nação e durante o tempo emn que o tem de ser lhe marca o trajecto e o futuro a torna responsável, como remete, no caso em apreço, a responsabilidade do que aconteceu, está a acontecer e virá a acontecer aos que intervenientes ou espectadores, definem, pela acção, pelo desconforto hipócrita ou pela cínica inacção, a sua atitude.
POLÍTICA NACIONAL?
A BANHOS, que a imaginação e o rasgo no mítico país de poetas fenece em soundbytes e vai - se a torrar ao sol de Agosto.