segunda-feira, outubro 27, 2014

A SEMANA REVISITADA II

ANTECIPAÇÃO OU NÃO DAS ELEIÇÕES?

Por mim, há uma razão substantiva para a antecipação das eleições legislativas em Portugal e é esta - Quanto mais tempo este governo estiver em funções mais males se acumularão, exponenciando objectivamente o trabalho do governo saído das eleições, na reconstrução daquilo que irá distingui - los, nomeadamente na área social, e com a paragem IMEDIATA das políticas de austeridade.

Claro que os argumentos que têm sido apresentados, a favor ou contra, são todos argumentáveis, na sua abordagem juridica e constitucional e na representação fáctica inexistente na maioria esmagadora da população portuguesa.
Os argumentos dos semprefoiassim dos conformistas, já imbuídos do discurso burocrático vigente na linha dos vantagistasprocessuaiscalendaristas, sairão sempre fragilizados por discussões opacas e instrumentais remetidas aos interesses partidários ou filistinamente institucionais que não nacionais, como seria suposto, em nome do país.

Só que, o deixar a decisão nas mãos do presidente da República actual será promovê - lo a uma condição já abandonada, voluntáriamente.

SAÍDAS DE SENDEIRO

O primeiro - Ministro português, Passos Coelho, permitiu - se, na brecha antevista no discurso de Juncker, numa tímida tirada, um arremedo de bom nariz ( para consumo interno, evidentemente... ) a votar contra as decisões a sair da reunião da UE sobre as condições climáticas e energéticas.
Que não assinava nada se Portugal não pudesse  fazer a travessia do Rubicão dos Alpes, inundando a Europa com a sua excedentária produção de energia eléctrica, enfrentando o lobby francês com um não veemente.
Bem, saiu com umas palmadinhas nas costas e uma vagas promessas. HURRAH!
Eu, por exemplo, sabia o que fazer com o excesso de energia - reduziria substantivamente o seu custo para as empresas ( em nome da economia competitiva ), se fizer de conta que (des)conheço a legislação da UE a esse respeito...
 É por essas e por outras que não sou convidado para o governo do país, pois claro...

FALEMOS DO COSTA, POIS ENTÃO...

Não é que o novo líder do PS e putativo primeiro - ministro do país, António Costa, está a ser alvo de uma campanha orquestrada nos MEDIA, através de de toda a espécie de mensageiros, a exigir - lhe um programa de governo, JÁ?
A intenção velhaca é conduzir os seus eleitores à conclusão de que a diferença com o Outro não era assim tanto e que, sendo assim...
O decoro ( será? ) impede o direccionamento da reflexão para o status, que ainda é cedo, mas água mole...., não é?
Nós, por aqui, poderíamos tentar explicar umas coisas, a razão da improcedência do desacato incompetente de pular JÁ, para além das linhas gerais programáticas de uma futura governação, coisa que qualquer cidadão sensato percebe, se não se deixar manipular. 
Lembram - se do que aconteceu com os actuais governantes?

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