REAL POLITICK
A NATO, o diplomático braço armado dos USA que vai aos poucos e ao arrepio das soberanias eleitas dos Estados da Europa, sufocando a RÚSSIA, dando importância e que fazer ao enxame parasitário de generais e burocratas da guerra a mando da toda poderosa indústria de armamento, sofreu, em Minsky, um revés, pautado pelo bom - senso de uma Alemanha pouco saudosa da destruição passada e ciente da existência de uma geo - política que a ultrapassa, de todo.
À estupidez demente que foi alimentar os desejos da Ucrânia e da Lituânia em ter bases da NATO e aderir à UE teve um choque de realidade com a resistência esperada da Rússia à provocação do cerco com a dissidência, em retaliação, das regiões maioritáriamente habitadas por russos e a anexação democrática da Crimeia, vital no mar Negro para os interesses russos.
A Europa, instigada pela NATO, que é como quem diz os USA, meteu - se em sarilhos com o alinhamento acéfalo contra uma mirífica pulsão imperialista da Rússia, criada para alimentar e manter em tensão uma colaboração pacífica da UE com o seu vizinho.
Com Minsky, apesar da resistência visível do presidente ucraniano, entrou alguma racionalidade e tempo de reflexão.
Não acredito que o cessar fogo dure muito tempo. Há interesses investidos e são fortes e ...perigosos
p.s Lamento que este texto, escrito no dia da cimeira, esteja já actualizado pelos contendores.
De qualquer maneira, a realidade do que se expõe está aí.
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