...PELAS QUESTÕES, MÚLTIPLAS,...
...que a leitura do semanário EXPRESSO, através das opiniões e comentários aì formulados me suscitam e com a ignorância do especialismo dos doutos, dou - me comigo a pensar alto, por vezes...
Se, a propósito de uma matéria que tem feito florescer tanta cabecinha, ou não fosse também ela nebulosa , por vezes esotérica, de que toda a gente descobriu - se lettatore, bem podia eu tentar estimular essa capacidade ímpar de, tautológicamente, sobressair conclusões, tantas consoante os meus dados de partida. Por razões que outros, mais sábios, poderão descortinar, acabo sempre, como o outro, por ficar com as questões.
Em Portugal, quase todos os jornalistas botam faladuras sobre questões orçamentais e debitam o economês com a mesma desenvoltura com que poderiam ler uma pauta de Beethoven. Um mimo.
Eu cá pergunto - Se se quiser um plano de controlo da margem orçamental, por que diabo preciso de uma " margem orçamental " a provar que esse controlo é possível, é exequível?
Se os parâmetros, " incontroláveis ", da definição desse plano se encontram alhures, ou seja, fora de controlo estrito da sua aplicação nas equações definidoras do processo de controlo, por que a admiração Mediática e Merdiática com as " oscilações " não concretizáveis de curto e médio prazo a definir em qualquer Plano de Estabilidade, ou outro?
Se há uma situação que requer táctica política quase global por que exigir estratégia globalizante? Um néscio político fá - lo - ia, certamente e tivemos exemplo disso e suas consequências fracturantes e descredibilizadas.
O plano CSVACEO ( cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas... ) congeminado por Ricardo Costa, editorialista do semanário, e atribuído, por osmose de espelhamento exemplado pelo ex - Presidente Cavaco ( Se duas pessoas... blá, blá, blá...) que aos desafios políticos de curto - prazo, económicos de médio e financeiros de longo prazo, só pode ser visto, numa interpretação de outra polaridade que não a insinuada, como, a existir, a mais correcta políticamente, o mais adequado económicamente e o mais sensato financeiramente.
Lá está, uma questão de perspectiva que as questões costumam enquadrar. A mobilização PRUDENCIAL que parece ter atacado os Media e os Merdia não parece afectar muito as perspectivas esperançosas e pouco impressionadas do ZÉ, apesar da séria situação de entrave que a Europa reaccionária e ovelhizada insiste em impôr aos anti - TINA.
Para já a concertação à cabeça do Estado prova que a inteligência política não é para todos. Aos Burrocratas politizados, nem por isso. Outros nomes terão, seguramente...
Muitas outras questões pôs - me o jornal... e voltarei a elas
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