quarta-feira, março 15, 2017

DA SUPERFICIALIDADE DO HUMANO...

... PREFACIADA...

 pelo sr.Dr. António Moniz na entrevista ao Expresso  - Os humanos estão a tornar - se supérfluos - , ressalva - se a inflação celebrada e extraída do contexto da entrevista do prof. de Sociologia Industrial.

Falou - se, a abrir a entrevista e que lhe serviu de mote, do despedimento na Foxconn, de 10.000 (!!!!???) funcionários e a substituição do seu trabalho pela robotização. E falou - se na Quarta Revolução Industrial.
A previsão de tensões sociais que a substituição do trabalho humano pelos robôs, fatalmente, irá provocar, insere - se na lógica da batata e do óbvio ululante. Da resposta DO humano, antecipada, a essa previsão fulgurante que mudará a vida de milhões, o prof. não disse nada, assim como, previsívelmente, o sistema, que se está borrifando para o que vier, desde que dê lucro.

Ao " supérfluo ", que com ligeireza, no mínimo, a Sociologia atira para o armazém da reciclagem, inscreve - se, paradoxalmente, o ADN criador das máquinas, inscrito na inércia criminosa do Pensamento actual.
É que a produção « virtuosa » dos robôs só poderá, convenhamos, servir ao humano; e, se de uma lógica comercial estaríamos a definir, para quem irá servir o produto do seu labor? Não a outros robôs, suponho, já que a multidão de eventuais consumidores dos seus produtos, em modo sobrevivência, não terá posses para os ter.

Parece idiota, não?

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