segunda-feira, julho 17, 2017

ALFRAGIDE...

... CÁCA DI MÓSCA NA VIDRO

Nunca cometeria a ofensa da generalização sobre o racismo em Portugal com a redutora e mentirosa " boca " de que os portugueses são racistas; até porque um dado concreto a contesta - a maioria das mulheres portuguesas não o são - dado que, mitifiquemos, os fantasmas sexuais que, na maioria dos casos enformam o caucasiano desde que viu pela primeira vez a nudez selvagem do negro africano nas estepes, não as incomodam, pelo contrário, exacerbam aquilo que chamo de inveja do falo.

Estará, aqui e nisso, como em todo o planeta, o ódio ao negro, que a cobiça reinterpretou civilizada e envergonhadamente através dos exercícios de humilhação que o poder generalizadamente permite.
Estúpido como as suas consequências no relacionamento tradicionalmente tenso entre as duas raças, por razões históricas, tem marcado, em franjas marginais das sociedades europeias e não só, as escaramuças recorrentes.

Interessante, e por outras razões, é que do branqueamento do racismo negro contra o Outro, ( assertivo e militante nos USA, por exemplo... ) que o políticamente correcto tem induzido, pouco se fala. Até se compreende... É que o rancor surdo não é o mesmo que a violência acéfala. 
Um dos braços ( será cobardia? ) mais actuantes desse racismo que as sociedades controlam no limite da decência é o das polícias e percebe - se o aproveitamento violento da " legitimidade " armada que uma neutralidade cívica não aconselharia o uso pelas óbvias retaliações.

Felizmente, falso,... No fundo, em Portugal, o racismo tornou - se numa memória que na sua retransmissão vai perdendo a sua força até que aos poucos se vai transformando numa coisa feia a que só a clandestinidade de uma esquadra ou de um bando de marginais ainda dá a hipótese do exercício e... palco.

A sua denúncia pública e... intolerante será a melhor forma de atalhar ao seu desenvolvimento e, quando se atreve à agressão violenta, como tal e agravada deverá ser contemplada e... condenada.

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