QUE DIZER?
A condenação mil vezes reiterada, a troca de mensagens de solidariedade e condolências, a procissão aos palcos da morte, a " euforia " mediática, o pânico dos sobreviventes e... as promessas de reforço de segurança, têm sinalizado uma anormalidade que aos poucos se vai entranhando no sentir colectivo como um dado adquirido da civilização.
Até hoje ainda não assisti a uma manifestação colectiva, continental, civilizacional, de repúdio e pressão sobre as soberanias vigentes, do Ocidente e do Oriente, no sentido de pôr um fim à barbárie fundamentalista religiosa. Se sobre ela paira um manto vergonhoso de hipocrisia ( sim, o DAESH e a al - QAEDA têm sido duramente atingidas na sua operacionalidade paramilitar... E...? ) e de utilização política instrumental do terrorismo e não faltam exemplos, como aceitar esta moleza global que faz disparar uma vaga migratória multinacional e a nossa resignação silenciosa que combate em modo dionísico a agressão assassina?
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