sábado, novembro 18, 2017

O ASSÉDIO, OS EUNUCOS e o P.C.

QUE FUTURO?
HERMAFRODITISMO  ou...


                                                  SALIGER, julgamento de Páris

A luta pela dignidade e liberdade dos povos está a descambar, em plano inclinado, do colectivo para as tiranias da intimidade projectadas, em estrondo, na falsa placidez dos costumes.

Se já não chegasse a estupidez e o cretinismo agudo feitos virtudes à boleia da guerra dos sexos, que uma militância lésbica vai introduzindo em contrabando na justa luta do humano, singularizando - a, eis - nos atirados a uma nova formulação do odioso masculino - o ASSÉDIO SEXUAL.

O ASSÉDIO, a importunação tout- court, mais não é do que um dos traços distintivos do vivente, plantas, animais e humanos. Todos nós assediamos e sem o assédio sexual a vida, pura e simplesmente desaparece, pelo menos numa das suas características mais notáveis e... aprazíveis.
A abordagem pessoal, no preâmbulo de qualquer tipo de relacionamento, sexualizado ou não, terá sempre a marca distintiva dos actuantes, como distintos serão os seus carácteres e o seu temperamento e distintas as recepções dos seus alvos.

Atentemos...
Quantos casais e quantos felizes casados e namorados existiriam por aí se, à primeira nega dele ou dela, se afastasse o assediante ao primeiro enfado?

O não, sim, talvez... sempre fizeram parte do jogo da sedução, hoje em abominação. Sim eu sei, o que se deplora serão os avanços físicos, os apalpões e os toques SEM CONSENTIMENTO. Acontece que isso não faz parte do jogo, a pressão psicológica sim, definitivamente e... entre adultos, na plena posse da sua Razão.
Não beijar na primeira saída atira - nos para a exclusão do sexo que a mulher séria estampa e o cavalheiro agradece, mesmo que contristado.
Que digo eu?
Os julgamentos históricos são sempre feitos no " fio da navalha ". Julgar o passado com os parâmetros actualizados, adquiridos da avaliação ética ou moral que a nossa evolução humanista permite, incorre em desbragamentos políticamente correctos que pouco devem já à racionalidade com que os nossos pensadores da condição humana nos conduziu até aqui.

( a continuar... )


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