sexta-feira, março 26, 2004

"É A GUERRA! É A GUERRA!"


Tem sido lamentável a prestação de J.P.P. ao nível das suas últimas prestações no que ao terrorrismo concerne.

Acredito que o seu grande problema,que é também o meu está na definição do que é o TERRORRISMO.E isto porquê?

A partir do momento em que se cai nessa armadilha chegamos ràpidamente à conclusão de que ele é um pálido simulacro daquilo que andamos a fazer aos povos doresto do mundo,sempre escudados no nosso livre arbítrio,claro.E continuaremos a fazer,porque vivemos em democracia e os outros poibres diabos têm de ser iluminados pela nossa verdade universal.

E porque é que continuaremos a fazer isso?Porque podemos!...É tão simples quanto isso.Temos meios incomensuràvelmente superiores,terrìvelmente eficazes e aterradoramente sinistros e eles conhecem-nos,aliás já os conhecem há séculos.

Voltando ao J.P.P.,que divagando sobre os teóricos do nihilismo,assustou-se com o rumo a que as suas análises o estavam a conduzir,quando se deu conta da semelhança (salvo as devidas proporções,claro) dos métodos do TERROR DO ESTADO e do terrorismo dos outros.
A desonestidade intelectual não o deixou escrever a única conclusão possível para quem se aventurou a racionalizar a questão.Mas ele sentiu essa incomodidade e vai daí e põe a questão sobre o único ângulo sobre o qual acha que o conceito é absoluto,pelo menos no Ocidente-o nosso terror da Morte e o desprezo!!!? que eles sentem pela vida.E fecha o assunto com uma frase lapidar--Não se dialoga com a MORTE!

Voltarei daqui a bocado...

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