PORTUGAL
A propósito da não-assunção por JPP do cargo de Embaixador na Unesco,e sobre as razões aduzidas pelo próprio para recusar a função,nomeadamente a não querer nenhuma dependência funcional do Governo que vai tomar posse",no que isso teria de limitativo à sua liberdade de expressão nos próximos anos,dei-me comigo a analisar melancòlicamente a posição do Presidente da Republica nos próximos tempos.
Aplaudo ainda com alguma desconfiança a frontalidade prometida po JPP e o valor acrescido trazido à coerência,desconhecendo todavia se desta vez ela ´será política ou pessoal.
Infelizmente continuamos a fulanizar a vida política (do pecadilho também me confesso).
Mas atacar Santana Lopes aonde ele é mais forte e com provas dadas-o seu populismo-que se tem revelado eficaz nesta época de austeridade será um êrro de palmatória caso venha a ser esta a posição do PS.
A oposição terá de ser outra,denunciando com factos as más orientações,apresentando soluções outras,diferentes e crediveis para um projecto de País e não de conjuntura como tem sido hábito,numa linguagem nova,clara e contundente,desprezando o "fait-divers" onde ele é mestre.
Que para ridicularizar o canhestro "homem de Estado" estará lá o BES e o PCP,cujas linguagens de ataque à direita e aos seus "narcisismos" serão mais eficazes na desmontagem da dupla dos "direitinhas" e do foguetório de feira com que esperam inundar o País nestes dois anos de campanha eleitorial que se aproxima.
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