segunda-feira, julho 12, 2004

SUCESSÕES DINÁSTICAS EM DEMOCRACIA

Folheando as páginas do caderno de Economia do Expresso,na crónica "Invisíveis correntes" de Jorge Fiel,depara-se-me,a propósito das atribulações da privatização da Portucel,uma referência a um ditado angolano de origem umbundo que diz isto-SE VIRMOS UM CÁGADO EM CIMA DE UMA ÁRVORE É PORQUE ALGUÉM O PÔS LÁ..

Foi-me irresistível a conotação com as sucessões monárquicas que têm sacudido a nossa vida republicana e a legitimidade dessas ascenções a lugares de eleição democrática sem que para tal o eleitor tivesse sido auscultado,enquanto a "elite" era chamada a aconselhar um Presidente perdido no labirinto das suas indecisões.

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