É o que espera o P.M. indigitado a formar o próximo Governo.
O formalismo a que está " obrigado " na audição repetida e repetitiva, do que durante os anos do seu Governo ouviu da Oposição, não lhe trará nada de novo a não ser realidades alternativas e a auto - renúncia exigida do programa que foi votado no dia das eleições QUE O PS GANHOU.
É evidente que os eleitores que democráticamente deram o seu voto pela continuidade da " arrogância socrática ", como eu, não gostariam de ver defraudadas as regras democráticas e sentirem - se governados ad hoc e aleatóriamente pela " verdade Leitista , vitimização sousista, demagogia portista ou moralismo franciscano ".
Felizmente, acho que a coerência e a lealdade que a Oposição apregoa em quem lhes atribuiu o voto - como deve ser sempre - será entendida pelos portugueses quando a Oposição mandar o P.M. indigitado a " pregar para outra freguesia " durante a audição que está a decorrer e cujos resultados ainda desconheço.
Espero que o diálogo democrático, pelo menos da maneira como a Oposição o entende, não faça parte da mudança de atitude que ela, a Oposição, está a exigir a Sócrates.
Ao P.M. pede -se que nos apresente a agenda que vai levando a negociações e faça -nos ouvir os ecos do lado de lá. Só isso, mais a composição do seu novo Governo e das políticas que vai implementar.
Estaremos cá para, se necessário, reforçar - lhe a maioria outra vez, se, como antevejo, houver eleições antecipadas.
A isso chama - se confiança no partido de que é Secretário - Geral, não SOCRATISMO cego e mudo.
É que ouvir o mundo socialista que o apoia, a começar pelos Senadores, não é fraqueza, é Inteligência.
Sem comentários:
Enviar um comentário