A Coreia do Norte chora em prantos a morte do seu líder mui amado e provoca no Ocidente uma vaga de cepticismo sobre a possibilidade de em qualquer outra parte do mundo acontecer tão inacreditável manifestação de pesar pela morte do principal responsável da governação...
Do que isso nos diz sobre a nossa circunstancialidade desafectiva de incapacidade de compreensão empática dessa , para nós, despudorada manifestação pública de pesar pelo desaparecimento de um líder político, sem a referenciar como uma ópera bufa, também ela despudoradamente ensaiada, um reflexo contundente de como se manifesta sobre os povos o poder da lavagem cerebral e o medo induzido pela repressão, seja ela fascista, comunista, religiosa, cultural, financeira, económica ou...DEMOCRÁTICA, quando ela se nos apresenta, não necessáriamente com a face da Morte como em outras paragens, mas com a desconjuntividade oclusa de NÃO HÁ ALTERNATIVAS no OU...., OU reaccionário e tendencialmente autocrático que nos marca hoje o percurso histórico, é que há uma reflexão a fazer, sobre nós e sobre os outros.
Claro que seria impossível, ensaiada ou não, assistir, por enquanto, nas sociedades ocidentais esse tipo de pranto, por razões óbvias...
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