Começa hoje um novo ano e a ESTUPIDEZ de uns caminha a par com a leonina e predatória boçalidade de outros.
A mudança só acontecerá quando as vítimas, cansadas de tanto " correr ", resolverem enfrentar com a sua força - o Número, a multitude, os predadores. Essa é a lição da Natureza quando se reduz o real à SOBREVIVÊNCIA. Os artificialismos culturais apoderados e manipulados pelos poderes valem NADA perante a VIDA, pessoal e intransmissível, quando as regras do contrato social que permitiram o respeito à liberdade e à propriedade do Outro são contrabandeadas por uma lógica de dominação aberrante e irracional.
É que não há NENHUM PAÍS NO MUNDO, melhor, nenhum poder instalado, que não possa ser removido quando, à bovina resignação se oponha a exigência do cumprimento das regras que permitiram a existência do social, da comunidade, equilibrada pela distribuição justa dos ganhos que esse impasse civilizacional permite.
A falência civilizacional prende - se à batota manipuladora das consciências por parte de uma venal apropriação do Poder em vigência, em qualquer parte do mundo, de uma negatividade individual, biológica, de cada um de nós perante o colectivo, produto de uma herança milenar a que se tentou opôr -se racionalmente com os conhecimentos então adquiridos.
A demissão, burguesa e elitista, que num espaço globalizado pelo (re)conhecimento dos Iluministas do planeta como o Real habitável de TODAS as teorias do Ser e do Ter, tem sido traduzida pela nova (!!!!????) Ordem, numa estúpida arregimentação das diferenças que a Terra criou nos seres que a habitam, numa interpretação provinciana, patética, criminosa, ( pelas consequências...) e tem sido a marca de água de uma decadência intelectual que impotente perante a imperfeição interpretada do Homem, redu -lO à sua condição primeva.
Não interessa o nome com o qual se irá classificar estes tempos; o prenúncio de uma nova interrogação já aí está, inscrito nos astros...
Viva o Futuro!
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