terça-feira, outubro 21, 2014

DA CORRUPÇÃO POLÍTICA

PORTUGAL, UMA ROTUNDA SEM ESCAPATÓRIA?

Tarda o abate do maior embuste governativo que se viu pós - Abril...

Se à Política se exige uma ordenação jurídica, burocrática q.b. que contemple as regras do funcionamento da sua administração prática, aos poucos se vai descobrindo que o veículo da sua corrupção, que fatalmente irá atingir todas as estruturas que ela engloba,  está, exactamente, na Burocracia, na sua organização jurídica global, que quanto mais complexas, reflectem o grau e o nível da degradação ética de um Estado, de um país.

As sucessivas tentativas feitas por este Governo nas suas três figuras de proa, nomeadamente o primeiro - ministro, o sub - primeiro ministro e o Ministério das Finanças, de Gaspar a Albuquerque, nos sucessivos Orçamentos de Estado apresentados à votação, têm sido exemplos acabados do que se crê ser possível fazer na interpretação ou torneamento do quadro jurídico português.
O exemplo oferecido por este governo tem potenciado uma corrupção generalizada do entendimento do cidadão sobre a LEI, contribuindo objectivamente, com o fecho dos tribunais, para a reserva da sua interpretação viciada pelas sociedades de advogados a soldo de interesses poderosos, poluíndo uma máxima essencial da política democrática - a Justiça.

A simulação, o mascaramento, a chico - espertice, a MANHA, estão, em todo o  seu esplendor, neste último Orçamento apresentado.
Nós sabemos e conhecemos a cara de pau com que a troyka portuguesa se apresenta perante os nacionais e conhecemos o rosto que afivelam perante os chefes, lá fora. 

Se se acrescentar, num outro ângulo, o programa político com que se apresentaram ao escrutínio dos portugueses pela voz de Passos Coelho, e a rapidez com que foi metido na gaveta uma vez alcançado o poder, resumindo o papel do Governo ao de uma subrepartição ultra - zelota da Super Burocracia europeia, contaminando objectiva e anti - democráticamente a última  e em essência, definitiva, marca do tecido democrático - as eleições, traçaremos um seu quadro normativo a seguir até finar.
Este governo nunca governou. Quem se lembra do nome dos Ministros? Geriu e incompetentemente as directrizes recebidas. Nunca cumpriu nenhum objectivo a que se propôs, o que a U.E. sabia que não era possível. O que interessava era o recrutamento e obteve - o, com sucesso.
Farão companhia ao Gaspar e outros num papel em que, d'aqui, estão a obter um reconhecimento conciliar lá fora.
Se isso não reclama de uma subversão, de uma corrupção generalizada que da política se liga a negócios que este governo vai fomentando, pela pulverização patrimonial, onde irão morar os tranquilamente os ex - ministros, num Estado onde há ( haverá? ) criminalização contra os lesa-património nacional, já não sei do significado de CORRUPÇÃO POLÍTICA.

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