segunda-feira, novembro 17, 2014
A CASA COMUM EUROPEIA
G 20
Putin sabia ao que ia e o que iria ouvir e quis ouvi - lo de viva voz.
Espantosamente e se calhar nem tanto, foi o rosto da resistência à Globalização acéfala do planeta em que o Ocidente plus USA, na sua vital demanda contra a construção da CASA COMUM EUROPEIA de Lisboa a Vladivostok, se encarniça.
A crise ucraniana, criada e alimentada no aprofundamento do cerco ao membro vital dessa construção já sonhada por Gorbatchev, foi - nos oblíquamente relembrada pelo embaixador Ulrich Brandeburg, em recentes declarações.
Cameron, o clone e o porta - voz infiltrado dentro da UE, das geo - estratégias americanas, foi o microfone ruidoso do ataque a Putin, em nome dessa decisiva e quase inultrapassável realidade - A CASA COMUM EUROPEIA, um pesadelo para os USA. Os outros, bem, os outros, comumgam da política externa da UE, ou seja, NADA, porque ela NÃO EXISTE.
NADA, absolutamente mais nada é tão importante, no plano estratégico, que a perda de influência progressiva num espaço em que a China dá cartas, não só na Ásia, como, com paciência de xadrezista, em África, para os USA, que boicotar, por todos os meios possíveis, como a emergência de uma mentirosa guerra fria entre a Rússia e o resto da Europa que a cisão orquestrada na Ucrânia é um exemplo na provocação pavloviana com que excitou Putin, a descomprimida relação no espaço europeu.
Sem querer entrar num universo conspirativo sem fundamento políticamente -cúmplice- credível, a exportação da Crise capitalista de 2008 dos USA na desestabilização do euro, ajudou objectivamente a teia montada à volta desse desiderato do qual TODOS os presidentes americanos comungam.
Putin terá de ser mais inteligente se ainda não percebeu a essência da conspiração.
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