domingo, setembro 27, 2009

RÉPLICAS

Está feita, a campanha eleitoral, claro!

Ou muito me engano ou os ecos destas eleições vão perdurar por muito tempo na sociedade portuguesa.
Finalmente pelo que pude constatar em toda a Imprensa escrita e nas televisões a independência, a famigerada, porque inexistente e falaciosa, dos jornalistas foi mandada às malvas e por vezes sem decoro e com incompetente grosseria que muita mediocridade não soube tornar mais subtil.

Eu nunca acreditei sinceramente na independência jornalística, prefiro antes a inteligência daqueles jornalistas, que embora adstritos a uma cor política, a lealdade ao rigor e à ética obriga aos FACTOS.
Fora disso há a opinião e ela é tão verdadeira como as demais como produtos circunstanciais que são.
Os Media de hoje são uma colectânea de opiniões e fazendo deles um albergue espanhol não lhe acrescerá mais credibilidade que a de um jornal partidário. Tornam - se eventualmente mais interessantes como espaço de liberdade, nunca de independência.

Muito tem chorado o Abrupto com os Media e com a sua independência quando, contráriamente às suas aspirações, descobriu que afinal nem toda a gente estava aí para fazer um frete ao PSD.
Quando o P.M. foi selváticamente perseguido pelos media com casos sobre casos quase mensalmente por onde andava a argúcia crítica de JPP deplorando os jornalistas?

Por ora acabou uma campanha já iniciada com a estória do curriculum e até ontem mantida por M.F.Leite quando " cospe " com desdém aspeado - o engenheiro Sócrates -referindo -se ao P.M., mas as réplicas da sanha nunca vista contra um P.M. europeu ainda se farão sentir por muito mais tempo.

Por mim desejo que Sócrates tenha nariz e tenha estado atento aos ataques ao carácter que lhe foi infligido.
Por outro lado, penso que a retaliação mereceria melhor adversário do lado de lá.

Que saia vencedor nas eleições porque o País precisa dele. Com o tempo tudo será fácilmente entendido.

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