terça-feira, novembro 15, 2011

ESCLAREÇAMOS...

O QUE À DEMOCRACIA SE EXIGE É O SEU APERFEIÇOAMENTO e não a sua demolição, o que necessariamente OBRIGA  à melhoria genérica dos seus praticantes, se não perde o fundamento e o sentido que A deve orientar. A não ser assim, se regressarmos à lei da selva ( não esta, convenientemente formatada para alguns...), sabemos bem de que lado está a força no Caos.
Se o melhoramento da Democracia, em todas as suas componentes definidoras, deplora os chamados radicalismos e extremismos, crente na sabedoria dos seus eleitos moderados, deveria ser porque crê ser possível a UTOPIA,  o que quer que isso seja ou venha a ser no imaginário, COLECTIVO, já que ela JÁ é pertença efectiva na vida de uma minoria triunfante, que ao criar as regras do funcionamento do seu status, esvazia fraudulentamente o Real de outros reais possíveis.
ISSO é que merece ser denominado de extremismo, hipócrita e manipulador, que não as esperanças da maioria, ou não?


A visão da Utopia de Moore, lido por aí, como um aviso à navegação DO que NÃO se deveria fazer ou sonhar, é no mínimo original, como prática de psicologia invertida e de uma vigorosa gargalhada às aspirações da plebe ignara do seu tempo. 
Enfim...

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