segunda-feira, fevereiro 04, 2013

SOCORRO...

...QUE ME ESTÃO A IR AO BOLSO!

Querem ver que afinal a cegueira política de que padeciam alguns portugueses ilustres de que reiteradamente este escriba tem falado por aqui, viu a luz?
Não é que hoje toda a gente, nomeadamente os encarniçados defensores da " bestialidade " do sr. Gaspar, da troyka e do sr. Passos Coelho dão de barato, como se de repente tivessem tido uma epifania, que as coisas assim não funcionam?

O que terá acontecido? Simples...., o Gaspar foi - lhes aos bolsos, forte e feio. Apesar de fundos ele conseguiu lá chegar e causar mossa. E já se fala em " ruínas " e " miopias científicas ", a par de outros destroços que vão sendo deixados pelo caminho.
 Descobre - se, finalmente, que não eram as mudanças que incomodavam os " cães "( e que a cachorrice de que fala o nababo Amorim e o inqualificável Ulrich, cujos ladrares são a marca do que políticamente está errado em Portugal... ) , coisas que qualquer mortal instintivamente tem interiorizado no seu ADN pela sua inevitabilidade e as adequações necessárias, sob o risco de não-sobrevivência digna, está obrigado a fazer.

O que esteve e está em causa é o modo canhestro como essas mudanças estão a ser orquestradas, custe o que custar. O que está em causa é a ignorância do país real, o que está em causa é  a burrice política, mascarada de ciência financeira, confundida com determinação autista e burocrática cujo conhecimento de Portugal se fica pelas folhas estatísticas e a sua descontextualização comparativa com outros países.
Mais vale tarde do que nunca diria o povo, e já vai tarde a reacção de quem podia ter ajudado a trazer alguma reflexão consequente à Crítica.
No fim de contas, o que é que tinham a ver com essa entidade mítica criada pelos radicais anarquistas - o povo - e o seu sofrimento?

É claro que esgotadas as capacidades de exaurir os recursos do povo, Gaspar só poderia recorrer, em coerência com a toleima excel a outros bolsos. Ora, esses não estão a gostar de ser revolvidos, daí o ajustamento dos neurónios à realidade que afligia e aflige a ralé.
Elementar, caros compatriotas; não é a solidariedade nem a concordância com a crítica que os fez mexer noutro comprimento de onda; o mérito desse despertar é demasiado mesquinho para a reentrada tardia.

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