segunda-feira, março 10, 2014

DA BANALIDADE DA RAZÃO...

... E DO CONTRAPONTO DA RACIONALIDADE,

São, terão de ser o novo esclarecimento que a Humanidade terá de se propôr, esgotadas que têm sido as formulações que o Fim de História ( para simplificar os parâmetros contrabandeados pela democracia liberal que reduziu a liberdade a uma bandeira abstracta e sem conteúdo empunhada pelo Capital... ) cristalizou na ditadura absurda do Mercado e da Bolsa.

Só uma ÉTICA universal, que contida nos estreitos limites da visão clara que o certo e o errado na consciência racional que qualquer sapiens adulto e integrado socialmente abarca, poderá limitar o desbragamento que a relativização moral transportou no estilhaçamento de valores profundamente enraízados na consciência dos povos.

A barbaridade filosófica contida, por exemplo, no pressuposto de um desses relativizadores a quem o raciocínio lógico-tautológico permitiu - lhe a máxima - A indignação moral, não o egoísmo ou a sensualidade vulgares ( haverá outras, pergunto...), é o maior perigo para o pensador - Allan Bloom in Ensaio sobre o declínio da Cultura Geral, justifica por si a distância elitista e quiçá higiénica para com os problemas concretos e penosos que a Política contemporânea traz à vida dos povos e das sociedades no seu dia - a - dia e a irrelevância civilizacional que a sua postura pseudo - filosófica de absentismo social cauciona.

O motivo desta indignação moral prende - se aos comentários sobre a intervenção de Pacheco Pereira numa das Conferências promovidas por Serralves sobre o Estado das Coisas e, principalmente, na parte que me interessa a este texto, a intransigência que no pensamento do conferencista se deve ter com a corrupção do pensamento político e dos seus actores - Não se pode ser transigente. Deve - se ser intransigente, porque o problema não é só político, é também moral. 

Pacheco ML ?, pergunta alarvemente a janela indiscreta da Visão, piscando o olho à militância de juventude do historiador.
Eu respondo por ele. Exactamente, Pacheco Muito Lúcido.

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