A narrativa histórica está sempre refém da " credibilidade " do narrador e NUNCA dos sujeitos da História, independentemente das concepções que A interpreta enfatizando o individual ou o colectivo.
A interpretação " interesseira " da História feita pelos políticos não " enforma " a História nem A " deforma "; fá -LA - ia, em princípio, em conjunto com o colectivo que os pôs na liderança de uma " específica " realidade,com uma definição interpretativa que as projecções políticas, truísticamente " deformadoras ", exigem.
Num tempo em que a " tempestade " social, económica e política criada pela Cleptocracia financeira, hoje sujeito da História, enquanto criador de " factos " que marcam a narrativa das nações, reduzir a marcha da História ao intérprete Sócrates, mesmo com a determinação e o protagonismo nunca enjeitado com que " enfrentou ", em cumplicidade democrática, pois claro, um país preso culturalmente aos seus atavismos, e a uma " urdidura " conceptual, bastamente denunciada pelos não-cúmplices dos FACTOS, aos quais se exigiria uma cumplicidade activa e carrillada, ao martelo demolidor de THOR, é obra.
Quando Carrillo fala de " erros de governação " está a referir - se a quê? Subtraindo à sua opinião e é disso que se trata,o conjunto de circunstâncias que acompanharam e moldaram, quase diàriamente esses dois anos de governação socialista num espaço conservador e reaccionário como o é a Europa hoje,é de uma desonestidade intelectual desinteressante a que a sua condição de " filósofo " traiu.
Do seu a seu dono, a avaliação " temporalizada " dos mandatos PS e das suas lideranças, essas sim históricamente escrutináveis, que nenhuma azia existencial ou política desmerecerá o seu contributo, REPITO E SUBLINHO, dentro do sistema e regime onde se exercitaram, será feita um dia, consoante as concepções da História veiculadas pelos seus narradores e quiçá pelos seus intérpretes.
Os " estados de alma ", como os que últimamente Carrillo tem dado à estampa, deveriam ser sempre registadas como confissões e não como análises, deformadoras de factos, que como qualquer filósofo sabe, resultaria SEMPRE na interpretação de um REAL, não necessária e relativamente subjectiva mas inserida num contexto, nunca negligenciável, de uma objectividade, essa sim mensurável e posto em números, ou actos, ou discurso. Os economistas usam este método...;a Realidade, outro...
Acontece, porém, que a Política deve estar para além e é muito mais do que ISSO.
O " quietismo ", mesmo que inquisitivo, não substituirá JAMAIS a Acção, mesmo que tentada e falhada.
A
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