POR ONDE PÁRA?
O que é que têm em comum os tão proclamados BRIC's?
O que é que o Brasil, a Índia e a China, mais a Rússia, têm em comum? A demografia, a massa populacional.
De todos eles, o Brasil é o que poderá ter mais riqueza natural, a China mais população e orgulho nacional e a India mais cabeça e história.
Juntando ao lote a riqueza, por ora só natural, de Angola e a Ganância, feita doutrina fundadora, dos USA,atrelada a um monumental sofisma filosófico segundo o qual a Liberdade de ser rico é pertença de todos, o que tem mantido e alimentado o pasmo social num país onde a riqueza produzida por 95% da sua população se encontra na posse de 1%, faço a pergunta de uma Vida - O que é que faz as " coisas " acontecerem como acontecem e sejam o que são?
A pergunta não é inútil mas as respostas têm - no sido, como as histórias das Nações atestam.
A contradição fundamental, reiteradamente denunciada pelos historiadores e sociólogos, entre as sociedades humanas e a Natureza, considerada como o espaço privilegiado das suas realizações colectivas, se por um lado se adequa ( deveria ) ao território da sua " pertença ", com as respostas de sobrevivência e evolução que o meio obriga, por outro lado degrada - se, na tentativa duplamente contra - natura de se adequar a paradigmas comportamentais e culturais que a Globalização Imperial lhe dita.
Toda a história dos Impérios, universalmente retratada e estúpidamente ignorada deu - nos a conhecer a sua impossibilidade de sucesso, pela multiplicação dos factores de contradição do biológico com o cultural, próprio e alheio.
ESTUPIDEZ é a palavra chave que se desmultiplica em cada tentativa de " arrebanhamento " de espécies, que embora pertencentes ao mesmo género, são histórica e culturalmente estranhas.
No Portugal de hoje, " a resgatar " por uma história alienígena que O ultrapassa, vive - se o mesmo drama dos povos que foram obrigados a abdicar da sua identidade.
TRAGÉDIA, é a palavra tabu que ninguém quer pronunciar. A SOBREVIVÊNCIA É COISA OUTRA, eventualmente menos nobre, mas NECESSÁRIA. E estamos de volta à BIOLOGIA.
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