EM TRANSIÇÃO...
...SERIA UM SINAL DE MUDANÇA. ASSIM..., NADA DE NOVO, A NÃO SER O TRIUNFO DA ESTUPIDEZ.
Treze anos, catorze anos passarão no século XXI ao bater da meia noite na Europa.
A Globalização espalhou - se como um surto viral pelo planeta, mercê das novas tecnologias de comunicação e acesso a informação e do fascínio que o modo de vida ocidental tem exercido sobre sociedades outras cujo tempo histórico tem sido mais lento e mais cauteloso, bloqueado temporàriamente por idiossincracias religiosas e ditaduras iluminadas.
A LIBERDADE continua a ser o motor indispensável da evolução científica, o único patamar de excelência no nível geral das nossas aquisições evolutivas como espécie racional, quiçá da sua perdição por resgate de interesses outros num futuro inescrutável , hoje.
Quanto às conquistas sociais, educacionais, medicinais, ambientais, pautuam - se, apesar de notáveis avanços arrancados a ferro pelos povos esclarecidos, por uma confrangedora timidez e mediocridade quando sobrelevados sejam os conhecimentos que entretanto a marcha da história libertou.
Essa resistência ao equilíbrio e à harmonia cauciona, em consequência, a intuição da elite residente e da arrivista da contradição insanável do regime e do sistema produtor e administrador das riquezas nacionais produzidas pelo seu povo.
Por um lado, limita o seu pregão - LIBERDADE - nos meandros administrativos da LEI, cuja interpretação só a ela compete, enquanto do outro trauteia, a seu reboque, a ladaínha políticamente correcta dos direitos humanos, erguida como alibi do esmagamento das diferenças que, na sua essência, a bandeira libertária transporta.
O CINISMO tem sido o marcador social deste século tão incipiente e a IMORALIDADE o seu émulo. A amoralidade, brandida como um purificador do lixo moral é um conceito vazio acoplado à indiferença ética. Não tem existência como conceito, é um embuste semântico de relativização pseudo científico de patifarias, um alibi penitencial de hipócritas.
Como não clamar por uma mudança que a própria entrada num novo milénio prefiguraria?
Entre o pasmo civilizacional que a " morte " conveniente e embusteira das Ideologias e da História, com o povo remetido a espectador inconsequente do devir histórico, propõe - se, POR QUE NÃO, a preferência pela revolução permanente, como purificador da corrupção induzida e sustentada ideológicamente, a Inteligência posta ao serviço da espécie e não do niilismo enfastiado que a abundância sufraga.
A história de JOB não pode contemplar o Homem moderno, mesmo que bizarramente definido nos tempos actuais pelos extremos, quando a submissão se tornou um anacronismo ético e social, contemplado pela História de libertação dos povos e do seu labor em prol do enriquecimento da sonhada polis.
A História resulta do trabalho da mediania esclarecida e se ela for esmagada ou bloqueada o resultado será um aborto civilizacional cuja paternidade será enganosamente atribuída, por vício histórico, a Outros, nomeadamente a elite do poder, atribuindo - lhe um estatuto divino que a racionalidade abjura sistemàticamente, dessacralizando - a.
O destino da espécie, o destino dos povos, o destino das nações o destino dos estados, NUNCA, por mais que os cronistas e os historiadores se desunhem na análise histórica com uma lupa, focando - a nos príncipes, esteve fora da sua alçada, desde Atenas. A mudança de poder nunca abalou a sua interioridade mais íntima, só a atrasou na sua evolução.
QUE SEJAM, NO MÁXIMO QUE PUDEREM, OS SENHORES DA VOSSA VIDA.
UM BOM ANO!
terça-feira, dezembro 31, 2013
sexta-feira, dezembro 27, 2013
UM ILUMINISTA...
... A QUEM PORTUGAL MUITO DEVE
ALBINO AROSO
MAIS UM HOMEM BOM QUE SE VAI E DEIXA UM LEGADO E UM EXEMPLO A CUMPRIR PELO MUITO QUE FEZ DA MEDICINA UMA ACTIVIDADE SOCIAL EM PROL DOS SEUS CONCIDADÃOS.
DUVIDO QUE, A NÃO SER NOS CÍRCULOS RESTRITOS EM QUE DESENVOLVIA A SUA ACTIVIDADE, COMO POLÍTICO REFORMADOR NA ÁREA DA SAÚDE, SEJA MUITO CONHECIDO DOS PORTUGUESES.
ACONTECE, INFELIZMENTE, A OUTROS ILUSTRES CIDADÃOS, ENQUANTO A NOSSA AGENDA MEDIÁTICA E TELEVISIVA REDUZ A VIDA A ENTRETENIMENTOS BOÇAIS E BÁSICOS ONDE A ALCOVA É O TEMA ALCOVITEIRO DO RANKING GENERALISTA...
ACONTECE, INFELIZMENTE, A OUTROS ILUSTRES CIDADÃOS, ENQUANTO A NOSSA AGENDA MEDIÁTICA E TELEVISIVA REDUZ A VIDA A ENTRETENIMENTOS BOÇAIS E BÁSICOS ONDE A ALCOVA É O TEMA ALCOVITEIRO DO RANKING GENERALISTA...
FICA AQUI A MINHA HOMENAGEM SINCERA AO CIDADÃO, NUM TEMPO MESQUINHO E CÍNICO, ONDE AS HOMENAGENS, PELA INCONGRUÊNCIA DE QUEM AS PROFESSA, RAIA O INSULTO.
terça-feira, dezembro 24, 2013
BOAS - FESTAS !
UM BOM NATAL E... MANTENHAM - SE ALERTA NO ANO QUE AÍ VEM, PORQUE A LIBERDADE É, SEMPRE, RESISTÊNCIA.
domingo, dezembro 22, 2013
A ESQUERDA EM REFLEXÃO?
Igualdade! ouço gritar
o corcovado Torroba
Quer - se ver sem a corcova
ou a nós quer corcovar?
Fernando Savater, introduz nos, in Meu Dicionário Filosófico, com esta maliciosa quadra ( sic ) numa reflexão sobre a Liberdade. Ânsia libertadora ou ressentimento punitivo, pergunta?
Lembrando que, com Nietzsche, os conceitos têm ou definição ou história provocou - me uma interrogação contumaz - Porquê tanta dificuldade no diálogo entre as esquerdas, em Portugal e em lugares onde ainda a terminologia política se etiqueta nas duas formulações Esquerda/Direita ?
O que a Direita pensa sobre a igualdade é conhecida, as Esquerdas ainda debatem o conceito.
Posto isto, regista - se com agrado o aparecimento do LIVRE e do 3D no panorama político luso. Cidadãos, em princípio irmanados dos mesmos NÃOS e de similares SINS, resolveram juntar - se em reflexão sobre o bloqueamento político-partidário das esquerdas perante a calamidade nacional que os direitinhas têm protagonizado nos últimos tempos.
O absurdo de ver, num país limitado em termos governamentais aos projectos hoje quase similares de um P.S. tacteante entre as certezas liberais e os doutrinas " sociais ", incapaz de um rumo definido e definidor e a Direita utilitarista, hoje representado pelo P.S.D. de Passos e o C.D.S. do Portas, a inexistência de uma maioria governamental de Esquerda, apesar dos reiterados apelos dos votantes, exige uma clarificação, uma rápida clarificação.
É o que se espera da provocação, por muitos tida como divisionista, de aparentemente, fragmentar ainda mais o que é hoje uma manta de retalhos políticamente preconceituosa e materialmente inconsequente.
Há intenções, boas - vontades e UM facto indesmentível para a Esquerda - a DESIGUALDADE. Por consequência, é imoral a governação que não tenha os mais desfavorecidos como uma das suas preocupações centrais.
As soluções da chamada ética protestante que o liberalismo tout-court defende e que hipócritamente desaguam numa lógica paracristã, penitencial e assistencial, na sopa dos pobres, repugnam às Esquerdas, assim como algumas das suas irrevogabilidades têm linhas vermelhas que a sua Ética substantivamente racionalizada opõe ao utilitarismo político, económico e social.
Esse quadro, que é comum às esquerdas, é, quando o conceptualismo diferenciador não se torne um óbice ao esclarecimento, e a burocracia dos detalhes " ideológicos " um almanaque de suspeições sinistras, um ponto de partida, como o serão as linhas gerais do entendimento sobre a Saúde, a Educação, Ambiente, Economia e Finanças Públicas.
Se elas já existem, qual é o problema?
Por mim, está na quase impossibilidade logística da realização de uma Convenção das Esquerdas nacionais que o aparecimento das Aulas Magnas, das Conferências soaristas, atestam, assim como o aparecimento do LIVRE e do 3D.
De qualquer maneira, abriu- se mais um espaço público de reflexão de esquerda e isso é bom.
Que saia dali um propósito que ultrapasse os protagonistas... e , por Deus, um discurso novo e políticamente incorrecto para a letargia nacional.
Esse quadro, que é comum às esquerdas, é, quando o conceptualismo diferenciador não se torne um óbice ao esclarecimento, e a burocracia dos detalhes " ideológicos " um almanaque de suspeições sinistras, um ponto de partida, como o serão as linhas gerais do entendimento sobre a Saúde, a Educação, Ambiente, Economia e Finanças Públicas.
Se elas já existem, qual é o problema?
Por mim, está na quase impossibilidade logística da realização de uma Convenção das Esquerdas nacionais que o aparecimento das Aulas Magnas, das Conferências soaristas, atestam, assim como o aparecimento do LIVRE e do 3D.
De qualquer maneira, abriu- se mais um espaço público de reflexão de esquerda e isso é bom.
Que saia dali um propósito que ultrapasse os protagonistas... e , por Deus, um discurso novo e políticamente incorrecto para a letargia nacional.
quinta-feira, dezembro 19, 2013
terça-feira, dezembro 17, 2013
A ENTREVISTA DO P.MINISTRO
UM LONGO BOCEJO...
UM VAZIO TOTAL QUE SÓ MERECERIA UM VAZIO DESTE LADO, COMO MERECEU ATÉ AGORA, COMO COMENTÁRIO.
HOUVE UMA NOVIDADE - O AFIVELAMENTO JÁ EM ENSAIO PARA ELEIÇÕES, DE UM SORRISO A PONTUAR O PALAVREADO OCO E SEM CONTEÚDO PARA LÁ DOS AFORISMOS NEGLIGENTES CUJA APROXIMAÇÃO AO PAULO PORTAS NÃO É ALHEIO...
D' A FELICIDADE...
... COMO CIÊNCIA
Sigo, com agrado, desde o primeiro texto na Revista do Expresso, as crónicas de desabafo, chamemos - lhes confessionais, do padre Tolentino Mendonça. A última foi sobre a felicidade, ou melhor, a infelicidade, vista, pela resistência com que obsta à sua irmã virtuosa, uma aquisição cultural, pois que artificial e descartável, que resiste, por ocupação indevida, ao pleno usufruto da Felicidade.
Como removê -la? Através do reconhecimento, pela aprendizagem, que requer competências, naturalmente, em suma, através da Ciência da Felicidade.
Tinha acabado de ler na página anterior os Defuntos, prestamistas e massagistas de Clara F.Alves e não pude deixar de reparar no extraordinário contra - ponto da racionalidade céptica e crítica do texto, em oposição à metafísica de boa - vontade da página seguinte do padre Tolentino. Onde no primeiro texto se aborda a felicidade e sucesso individual, conseguida, retratada e eventualmente exemplar para muitos, com evidentes competências exigidas e requeridas no outro texto na procura de uma substantividade que preencha um guia espiritual prefaciante de uma Ciência de Felicidade, vejo um formidável manual de empreendedorismo, um almanaque ad- hominem que nos aponta em três passos a promessa de - Se for feliz o mundo à volta sê - lo - á, por solidariedade, suponho...
Vejamos... Somos muitos e creio que, pelo menos na cabeça e no coração de cada um de nós, há uma visão, de fé, do que seria ser - se feliz, só que também há uma consciência, ( onde ela exista e é aqui que as coisas se complicam... ) que só a Vontade não chega e só uma vontade feliz também não. A felicidade pessoal será coisa não - existente, a não ser como representação humana de uma Felicidade, que universal, nos remeteria ao divino e só em Deus ela seria possível.
Acontece que essa Fé teria de nos converter a todos e a história do humano já nos ensinou experimentalmente, na carne e no espírito, o tipo de Felicidade que se alcançou e que se revelou, no mínimo, contraproducente, mesmo que adornada e reconfigurada em Ciência.
Há, evidentemente, quando as infelicidades de um povo se somam, uma negação do acaso e não da sua aceitação, que se manifesta no seu percurso vital, a que a sua contextualização e acção concreta de repúdio poderá conduzir a outros desfechos mais felizes.
A felicidade circunstanciada na coincidência de momentos e realidades irrepetíveis que proclama o -Estou feliz - tem sido a única versão conhecida e reconhecida entre os humanos.
A sua outra essência, a existir na mente dos Homens, são dos resquícios metafísicos e religiosos que a moldou. É uma memória de um paraíso perdido para os insolventes, parafraseando C.F.A.
Quanto aos outros, os takers, vão tendo, enquanto deixarmos, a que não lhes é devida e que tem sido retirada a TODOS.
Só há uma CIÊNCIA contra isso. E também a história nos ensinou o que acontece quando ela se torna de conhecimento da maioria...
Como também é evidente que a busca da felicidade colectiva é um conceito político - cultural utópico e por isso dinâmico, assim o deverá ser a procura do bem - estar individual. São deveres e direitos inalienáveis, por essência.
Vamos ser felizes e já agora, porque não por decreto?
Vamos ser felizes e já agora, porque não por decreto?
terça-feira, dezembro 10, 2013
EU SOU UM ANARQUISTA!
AOS INTERESSADOS...
...em eventuais contradições no meu discurso activo por estas bandas. Desmamado desde muito cedo, só devo ( deverei? ) ao Estado o usufruto das suas obrigações, para com um cidadão que cumpre com as suas obrigações, sociais, culturais, familiares, intelectuais e... de cidadania. O que não me inibe de lutar, pelo contrário, estimula - me, com as mais - valias que eventualmente possuo, para que ele CUMPRA o DEVER de zelar pelo BEM COMUM com os direitos e só com os direitos que lhe atribuímos E NÃO COM OS DE QUE SE OUTORGA, em favor dos compadrios, das corporações e da BANCA.
Acredito, pelo que tenho testemunhado, que o conceito seja metafísico para as luminárias parasitárias que enxameiam, desgraçadamente, os postos mais elevados da administração dos bens nacionais; nada que um bom abanão realista e não metafórico, como os povos costumam dar quando finalmente despertos, para as curar.
Eu sou pela revolução, utopista como o deveriam ser todos os Homens que ainda não foram completamente domesticados.
Parafraseando Torga, o destino destina, o resto é connosco.
...em eventuais contradições no meu discurso activo por estas bandas. Desmamado desde muito cedo, só devo ( deverei? ) ao Estado o usufruto das suas obrigações, para com um cidadão que cumpre com as suas obrigações, sociais, culturais, familiares, intelectuais e... de cidadania. O que não me inibe de lutar, pelo contrário, estimula - me, com as mais - valias que eventualmente possuo, para que ele CUMPRA o DEVER de zelar pelo BEM COMUM com os direitos e só com os direitos que lhe atribuímos E NÃO COM OS DE QUE SE OUTORGA, em favor dos compadrios, das corporações e da BANCA.
Acredito, pelo que tenho testemunhado, que o conceito seja metafísico para as luminárias parasitárias que enxameiam, desgraçadamente, os postos mais elevados da administração dos bens nacionais; nada que um bom abanão realista e não metafórico, como os povos costumam dar quando finalmente despertos, para as curar.
Eu sou pela revolução, utopista como o deveriam ser todos os Homens que ainda não foram completamente domesticados.
Parafraseando Torga, o destino destina, o resto é connosco.
JORNAIS E BLOGS
A Conferência do Expresso dedicada aos Media e Comunicação juntou um bloguista, dois jornalistas/comentadores, um político e o presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ( ERC ).
Diz quem assistiu que houve animação e pelo que respiguei no Expresso passado, controvérsia, como se esperaria de um debate entre cidadãos com dois dedos de testa.
Como se falou de blogues e eu publico posts desde 2003 que ninguém lê, pormenor quase irrelevante para mim, ( podem falar de diletância, o que não corresponderia à verdade e seria uma constatação não fundamentada, apesar do meu aparente alheamento... ) já que, como o xadrez, é-me um exercício de escrita, de falar alto e de intervenção cívica e chega - me.
Voltando à Conferência, tudo o que foi dito por cada um dos protagonistas corresponde a uma parte da realidade nacional no que diz respeito aos jornais, aos jornalistas e aos blogues.
O mau jornalismo apontado por Rui Rio, como um dos " responsáveis pela degradação do regime democrático ", a promiscuidade intriguista entre o jornalismo e a Política funcionando como correias de transmissão de interesses corporativos e políticos apontado por J.Pacheco Pereira, a falta de uma prática de sanções dos jornalistas, o que lhes dá uma impunidade difamatória inaceitável, digo eu,destilada por fontes orais anónimas, apontada pelo presidente da ERC José Azeredo Lopes e finalmente a reclamação, apodada de absurda por JPP, de H. Monteiro do permanente escrutínio feito aos jornalistas pelo cidadão leitor, fizeram, juntamente com a acusação/aversão do M.Sousa Tavares aos blogues o pleno da substância do exposto.
Só que... e é aí que eu entro, subscrevendo quase ponto por ponto as opiniões expressas, com algumas questões. Afinal, o que é que distingue um jornalista de um bloguista ou um jornalista de um bloguista? A carteira profissional ou escrever num jornal ou jornal? Pacheco Pereira é um bloguista, um comentador televisivo, escreve em jornais e não terá a carteira profissional. Rui Rio, um POLÍTICO pode pôr textos nos jornais, basta querer e o M.S.Tavares só não bloga e acha que os bloguistas " estão a matar o verdadeiro jornalismo ", seja lá o que isso seja para ele. CONFUSOS? EU TAMBÉM...
Para começar, não concordo com M.S.Tavares com a generalização negativa e abrangente que faz sobra a qualidade dos blogs até porque tinha ao lado um dos mais reputados, respeitados e meritório, por isso criticado, ( só a qualidade merece respeito... ) bloguista nacional.
Considerar que o www.abrupto.blogspot esteja a matar o jornalismo com a sua qualidade evidente, causa - me espanto pelo que de mediocridade e venalidade assistida lavra desse lado que, isso sim, estará a matar o jornalismo medíocre porque, contrariando JPP, o escrutínio EXISTE e faz com que, por exemplo este escrevinhador nunca tenha aberto, por exemplo, as páginas de alguns títulos mediáticos portugueses e também internacionais e nunca deixou de comprar semanalmente outros, como o Expresso.Porquê? Por uma questão de higiene mental, eventualmente a mesma que, apesar de não ter afastado totalmente MST da blogosfera ( só assim saberia eventualmente ajuízar do que por aí vai... ) o repugna.
Chamemos - lhe, para poupar espaço, de engulho elitista para o qual, aparentemente, qualquer jornalista, por o ser, mesmo escrevendo numa linguagem que desconhece, de uma redutora cultura humanista, falho de objectividade que os alinhamentos de toda a ordem condicionam, seria preferível à existência que o bloguista.
E sejamos sinceros, duvido que, apesar da apressada conotação diletante da minha actividade por aqui, que qualquer texto meu por aqui envergonhasse um jornal aonde fosse publicado, para acabar devolvendo, em defesa dos bons blogues, como o acima linkado, com fairplay de um admirador do bom jornalista que M.S.Tavares é, a sua frase recomposta - Por mim, diria que " ... O jornal é o barómetro de saúde dos jornalistas. E quando os jornalistas acabarem, como está a acontecer, duvido que os jornais sobrevivam..." e não " O jornal é o barómetro de saúde do doente. E quando os jornais acabarem, duvido que o jornalismo sobreviva ", como disse.
segunda-feira, dezembro 09, 2013
REFERÊNCIA II
ÁLVARO CUNHAL
Tenho plena consciência dos eventuais estremecimentos que a conotação entre este extraordinário cidadão português e o hoje, unânime e justamente homenageado, ( será inteiramente verdade? ) Nelson Mandela, poderá provocar mas não posso, mesmo ultrapassando a escala e a projecção histórica do universo em que cada um deles fez valer o que irremediàvelmente lhes é comum e é muito, apontar uma certa injustiça com que as convicções humanistas de Cunhal ficaram marcadas pela sua condição integral de comunista.
Mesmo que a redutibilidade das etiquetas, de qualquer matiz, empobreça a visão assim limitada, Cunhal entrou na história do século,se não da Humanidade, pelo que transportou na sua luta pela dignidade do Homem, na história da Europa e do seu país.
Os anos de cárcere. as torturas, a firmeza dos ideais, a determinação política e a coragem física e moral na luta pela democracia e contra a exploração do homem pelo homem, a crença na capacidade de superação do ressentimento e vingança, remete - nos, sem legendagem, aos panerígicos com que o universal Mandela é hoje quase beatificado, esquecendo-se, convenientemente, do guerrilheiro e da feroz luta armada legítima, que ele e os companheiros da ANC travaram contra o repugnante status político da África do Sul .
O resultado da luta desses dois personagens históricos, ( e aqui recuso a subjectividade Histórica, o isolamento do sujeito da história dos povos, como sujeitos fautores e não protagonistas orientadores, decifradores, interpretadores das pulsões mais autênticas e socialmente virtuosas do Homem na prossecução do Bem Comum e da sua evolução harmónica, que não o retrocesso ao estado de SOBREVIVÊNCIA ) está aí - a DEMOCRACIA e o dinamismo evolutivo que a devia acompanhar, sob o risco de corrupção.
" Um homem que se transporta como um rei até ao fim, sem perda de vigilância, sem actos míseros, é verdadeiramente grande " - Clara Ferreira Alves
Cunhal bem merecia estas justas palavras se a mesquinhez que deixou morrer Camões à míngua ainda não estivesse tão presente neste jardim à beira mar plantado...
sexta-feira, dezembro 06, 2013
REFERÊNCIA
MADIBA
No momento em que desaparece a última referência planetária do Homem Bom, releva - se o aparecimento de Francisco I como seu substituto na cena mundial pelo que ameaça vir a ser uma Voz incómoda ao niilismo e ao abandono das obrigações atreladas à nossa racionalidade e às nossas capacidades consequenciais para a agregação harmónica e equilibrada com o resto da espécie.
No meio da tristeza pelo adeus a Mandela, torna -se penoso ouvir os líderes mundiais referir - se ao seu legado, apontando - o, hipócritamente, como uma referência moral e política; não o foi certamente para eles, cuja compreensão do alcance da vida do ex- guerrilheiro e do prémio Nobel da Paz, do seu despojamento anti - narcísico, da sua coragem física e ética e da sua capacidade de compreensão das circunstâncias que sobrelevam as imperfeições humanas, foi, aparentemente NULA.
De todas as mensagens ouvidas, nenhuma e não será certamente coincidência, foi mais lapidar e autêntica na caracterização do que se disse acima, do que aquela pronunciada pelo nosso actual primeiro-ministro, Passos Coelho - " ... será uma referência inspiradora PARA AS GERAÇÕES FUTURAS... " , já que para esta não o foi, seguramente, e refiro -me às " consciências isoladas " diagnosticadas pelo Papa das quais os líderes actuais fazem o pleno, com tangenciais excepções.
ADEUS, MADIBA, AS MINHAS HOMENAGENS!
COMPROMISSOS!!!???
" NÃO A UMA ECONOMIA DE EXCLUSÃO E DA DESIGUALDADE SOCIAL. ESTA ECONOMIA MATA " - chefe do estado do Vaticano
Comecemos por aí que é uma boa base referencial de discussão para recusar liminarmente as propostas que a Direita hipócritamente tem lançado ao PS no sentido de um acompanhamento dos seus passos na execução de uma, é insultuoso chamar Política a isso, escalada ressentida sobre a sociedade portuguesa.
O repugnante apagão humanista e racional de hoje denunciado pelo Papa Francisco só teve um paralelo civilizacional com a Idade Média com o desaparecimento do Bem Comum, como objectivo central na procura de um sentido para a existência das comunidades do humano. Não o abandono passivo, então, às graças divinas, fonte do Supremo Bem mas a sua completude com a obrigação, numa busca incessante do Bem intuído com a realização e consagração da harmonia social.
" Estamos longe do fim da história, já que as condições dum desenvolvimento sustentável e pacífico ainda não estão adequadamente implantadas e realizadas "
Pelo contrário, os danos que se tem feito no alvor do século, com estupidez e cupidez acrescidas, ao desenvolvimento das condições do equilíbrio social e planetário só podem ser distracções não se desse o caso da redundância global.
Compromissos políticos em Portugal com a Direita hoje no poder? IMPOSSÍVEIS, por traição à Pátria, por mais que encham a boca de soberanias aviltadas pelo resgate, aproveitado para, sobre as suas condições contrabandear uma agenda ideológica, mesquinha, estuporada e incompetente por infundamentada, social, política e económicamente.
COMPROMISSOS?
Sim, quando estiverem repostas nos seus lugares as desmantelações ordinárias e extraordinárias que Passos Coelho e o deslumbrado Portas mais a tribo que os seguem, estão a proceder.
COMPROMISSOS?
Sim, com a população portuguesa quando ela finalmente cumprir o democracismo que a classe política lhe permite.
A Direita SABE que se não conseguir, hoje numa posição de força, tornar o secretário-geral do PS Seguro, cúmplice da demolição que espera final, difícilmente voltará a ter no PS um personagem com o mesmo perfil. É agora ou nunca!
Por mim, nunca como agora a Oposição precisou tanto de lideres com o perfil de Louçã ( que infelizmente deixou - se queimar na fogueira que ateou ao ex-primeiro ministro) e ,SIM, José Sócrates.
segunda-feira, dezembro 02, 2013
EVANGELLI GAUDIUM
OCUPADO PELA LEITURA E REFLEXÃO DO MAGNÍFICO E OPORTUNO DOCUMENTO QUE O PAPA FRANCISCO APRESENTOU, À SUA IGREJA E AO MUNDO, ESTE AGNÓSTICO CRISTÃO ESTÁ, POR ESTES DIAS, MAIS ATENTO ÀS REACÇÕES...
domingo, novembro 24, 2013
AULA MAGNA II
RESCALDOS
António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, lamentou - se que o P.S. não seja capaz de protagonizar uma reunião como as que Mário Soares tem ultimamente conseguido.
Eu poderia dar uma razão simples e redutora - É uma questão de credibilidade -. e ficava por aqui...
No entanto sobressaltaram - me umas dúvidas - António Costa já não pertence ao P.S.? Mário Soares também não?
Até pode ser que as suas ambições políticas futuras, nomeadamente a candidatura em marcha para a presidência da República o aconselhe a se libertar, aos poucos, das conotações partidárias e trocar as suas responsabilidades cívicas como dirigente socialista pelo low profile abrangente de dirigente nacional, putativo presidente de TODOS OS PORTUGUESES. Faz mal e esquece -se que, a candidatar - se precisa do apoio incontornável do P.S. cuja liderança sacrificou em nome desse propósito.
Seguro só é líder do P.S. devido ao comodismo de alguns, tacticismo de outros e seguidismo atávico de outros. Replicou - se quase à letra o que aconteceu ao PSD. Infinitamente mais cómodo a frequência dos corredores do Poder, usufruindo das suas mercês de que o risco de se bater pelas ideias numa exposição pública perante os cidadãos, esvaziando, quiçá, pretensas capacidades de liderança.
Eu não posso afirmar que António Costa seria o líder que o P.S. precisava pós- Sócrates mas penso que o Silva Pereira o seria, assim como Ferro Rodrigues.
Mudando de agulhas e no mesmo contexto, Pacheco Pereira nunca seria capaz de, uma vez apeado Manuela Ferreira Leite apresentar - se à liderança,mesmo sabendo, como sabia, o que ali vinha nas figuras de Passos Coelho e Miguel Relvas. O seu cepticismo filosófico, existencialista, só vê, como todos os intelectuais, o cinzentismo e o turvo, por mais clareza que a sua pedagogia discursiva transporte num permanente e profiláctico desmascaramento de " narrativas " do Poder, o que não obsta que à sua obrigação de cidadania responsável e iluminada responda presente, com prosa contínua e acção concreta.
A sua presença na Aula Magna produziu, como esperava, o melhor discurso.
Até apetece dizer que não serve para político e isso é um elogio pessoal.
António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, lamentou - se que o P.S. não seja capaz de protagonizar uma reunião como as que Mário Soares tem ultimamente conseguido.
Eu poderia dar uma razão simples e redutora - É uma questão de credibilidade -. e ficava por aqui...
No entanto sobressaltaram - me umas dúvidas - António Costa já não pertence ao P.S.? Mário Soares também não?
Até pode ser que as suas ambições políticas futuras, nomeadamente a candidatura em marcha para a presidência da República o aconselhe a se libertar, aos poucos, das conotações partidárias e trocar as suas responsabilidades cívicas como dirigente socialista pelo low profile abrangente de dirigente nacional, putativo presidente de TODOS OS PORTUGUESES. Faz mal e esquece -se que, a candidatar - se precisa do apoio incontornável do P.S. cuja liderança sacrificou em nome desse propósito.
Seguro só é líder do P.S. devido ao comodismo de alguns, tacticismo de outros e seguidismo atávico de outros. Replicou - se quase à letra o que aconteceu ao PSD. Infinitamente mais cómodo a frequência dos corredores do Poder, usufruindo das suas mercês de que o risco de se bater pelas ideias numa exposição pública perante os cidadãos, esvaziando, quiçá, pretensas capacidades de liderança.
Eu não posso afirmar que António Costa seria o líder que o P.S. precisava pós- Sócrates mas penso que o Silva Pereira o seria, assim como Ferro Rodrigues.
Mudando de agulhas e no mesmo contexto, Pacheco Pereira nunca seria capaz de, uma vez apeado Manuela Ferreira Leite apresentar - se à liderança,mesmo sabendo, como sabia, o que ali vinha nas figuras de Passos Coelho e Miguel Relvas. O seu cepticismo filosófico, existencialista, só vê, como todos os intelectuais, o cinzentismo e o turvo, por mais clareza que a sua pedagogia discursiva transporte num permanente e profiláctico desmascaramento de " narrativas " do Poder, o que não obsta que à sua obrigação de cidadania responsável e iluminada responda presente, com prosa contínua e acção concreta.
A sua presença na Aula Magna produziu, como esperava, o melhor discurso.
Até apetece dizer que não serve para político e isso é um elogio pessoal.
sexta-feira, novembro 22, 2013
UM AVISO...
... SINTOMÁTICO!
Encenado ao milímetro, a manifestação e a escalada cénica, género Agarrem - me, se não... das escadarias da sede do poder actual traduzem, para quem quer ver para lá da espuma dos rebentamentos, um sentir latente e grave a pulsar na sociedade portuguesa.
Há limites que não podem ser ultrapassados em Democracia - reclama o Ministro da Administração Interna, chocado com o desfazer da interpretação, objectivada pela Burocracia, pela invasão da subjectividade maltratada. É o que acontece na vida real quando a LEI se desenquadra com o sentir das subjectividades maioritárias que lhe dão origem e a sustentam, minudências que perpassam, em cínicas lamentações, pelo Governo PSD/CDS.
Ou muito me engano ou esses sinais passarão em claro e serão considerados um fait-divers que uma demissão arrumará de vez...
AULA MAGNA
Palavras duras para orelhas moucas e ignorância histórica. Muita gente não gosta dos alertas do resistente anti - fascista, anti - totalitarista e do democrata irrevogável que é o Dr. Mário Soares, quando fala da tensão crescente na sociedade portuguesa e da violência potencial que ela poderá epotenciar.
Os avisos são sérios e a boa- fé evidente. Não ver, no pedido de demissão dos protagonistas catalizadores desse previsível abandono do mitológico brandos costumes dos lusos, uma consequência lógica da análise feita pelo ex-presidente e confundi - la com um apelo à insurreição civil, é cegueira autista.
Como o próprio enfatizou, ser - lhe - ia mais fácil ficar quieto, sem arriscar o lugar na história de que os adversários aziados julgam ser os benfeitores promissores, no remanso dos seus livros e de companhias mais respeitáveis, de que fazer uso da sua lucidez e do seu patriotismo.
A tendência global que os MERCADOS, hoje titulares das soberanias onde o dinheiro se tornou num Bem per se, sem correspondência com o valor TRABALHO, protagonizam, tem esvaziado, quando não encontra resistência, as instituições democráticas das suas prerrogativas e da essência das suas funções, hoje tituladas de forças de bloqueio pelos cúmplices transnacionais no topo das hierarquias dos estados.
ESSA é a ditadura antevista por Mário Soares e por todos os cidadãos atentos, informados e... NÃO - ALINHADOS com o regabofe pseudo-liberal. Chamei - a de Democracismo e irei desenvolver em tempo a minha tese.
O atrelamento do Tribunal Constitucional à capitulação à Nova Ordem seria o fim da resistência institucional e a partir daí, será cada um por si. Só não vê quem não pode, por estupidez, quem não quer, por oportunismo, quem não sabe, por indiferença; porque os protagonistas, o Governo, os deputados da maioria, o presidente da República sabem o que estão a fazer...
Os avisos são sérios e a boa- fé evidente. Não ver, no pedido de demissão dos protagonistas catalizadores desse previsível abandono do mitológico brandos costumes dos lusos, uma consequência lógica da análise feita pelo ex-presidente e confundi - la com um apelo à insurreição civil, é cegueira autista.
Como o próprio enfatizou, ser - lhe - ia mais fácil ficar quieto, sem arriscar o lugar na história de que os adversários aziados julgam ser os benfeitores promissores, no remanso dos seus livros e de companhias mais respeitáveis, de que fazer uso da sua lucidez e do seu patriotismo.
A tendência global que os MERCADOS, hoje titulares das soberanias onde o dinheiro se tornou num Bem per se, sem correspondência com o valor TRABALHO, protagonizam, tem esvaziado, quando não encontra resistência, as instituições democráticas das suas prerrogativas e da essência das suas funções, hoje tituladas de forças de bloqueio pelos cúmplices transnacionais no topo das hierarquias dos estados.
ESSA é a ditadura antevista por Mário Soares e por todos os cidadãos atentos, informados e... NÃO - ALINHADOS com o regabofe pseudo-liberal. Chamei - a de Democracismo e irei desenvolver em tempo a minha tese.
O atrelamento do Tribunal Constitucional à capitulação à Nova Ordem seria o fim da resistência institucional e a partir daí, será cada um por si. Só não vê quem não pode, por estupidez, quem não quer, por oportunismo, quem não sabe, por indiferença; porque os protagonistas, o Governo, os deputados da maioria, o presidente da República sabem o que estão a fazer...
sábado, novembro 16, 2013
RESISTÊNCIA
A POLÍTICA É ISTO
Ao ataque insidioso e contumaz ao sentido progressista do espírito e letra da Constituição da República Portuguesa em vigor pela Direita conservadora e reaccionária, Mário Soares contra - atacou, com uma iniciativa poderosa em sua defesa.
Com uma reunião na Aula Magna, onde ela irá estar no cerne das intervenções dos oradores convidados, conseguiu agregar, com uma ordem de trabalhos transparente - a defesa da Constituição e do Estado Social que ela propõe - um leque alargado de personagens de várias matizes políticas, da Direita à social-democracia e à extrema esquerda ( as designações são meramente instrumentais... ) numa discussão mais alargada sobre o papel do Estado como regulador social tendo, naturalmente, como referência, a captura da Política globalizada pelo laissez - faire, vulgo, poder do capital; tema esse que a esquerda europeia não produziu, até hoje, uma reflexão consistente e pró - activa sobre a morte anunciada da História política pelo advento de um novo regime - o Democracismo. Em devido tempo caracterizarei o que entendo por isto...
Enquanto o líder actual do PS vai, molemente, ruminando a sua ladaínha pouco substantiva e sistemáticamente reactiva, os senadores do PS, do PSD, do CDS, cientes do privilégio e da responsabilidade de terem feito História com a que foi considerada, então, a mais progressista definição do papel do Estado na Europa moderna através da sua Constituição, aprovada por unanimidade após duras negociações partidárias, zelam pelo respeito que ela deve merecer por sobre as circunstanciais ocupações da cadeira do poder.
Mais tarde, não se coibiram de aliviá - la dos anexantes circunstancialmente históricos que o processo revolucionário pós-25 de Abril obrigou, mantendo contudo a substância do progressismo orientador, o que hoje lhes atribui uma legitimidade substantiva que filtra qualquer conotação litúrgica que os adversários lhes possa atribuir.
Não sendo um manual escolar para alunos cábulas e papagueantes, a sua exigência e manuseio incomoda à falta de substracto humanista, cultural, cívico, político e intelectual. É infinitamente mais fácil ser guiado que liderar e com as espaldas resguardadas pela troyka, então...
Ao ataque insidioso e contumaz ao sentido progressista do espírito e letra da Constituição da República Portuguesa em vigor pela Direita conservadora e reaccionária, Mário Soares contra - atacou, com uma iniciativa poderosa em sua defesa.
Com uma reunião na Aula Magna, onde ela irá estar no cerne das intervenções dos oradores convidados, conseguiu agregar, com uma ordem de trabalhos transparente - a defesa da Constituição e do Estado Social que ela propõe - um leque alargado de personagens de várias matizes políticas, da Direita à social-democracia e à extrema esquerda ( as designações são meramente instrumentais... ) numa discussão mais alargada sobre o papel do Estado como regulador social tendo, naturalmente, como referência, a captura da Política globalizada pelo laissez - faire, vulgo, poder do capital; tema esse que a esquerda europeia não produziu, até hoje, uma reflexão consistente e pró - activa sobre a morte anunciada da História política pelo advento de um novo regime - o Democracismo. Em devido tempo caracterizarei o que entendo por isto...
Enquanto o líder actual do PS vai, molemente, ruminando a sua ladaínha pouco substantiva e sistemáticamente reactiva, os senadores do PS, do PSD, do CDS, cientes do privilégio e da responsabilidade de terem feito História com a que foi considerada, então, a mais progressista definição do papel do Estado na Europa moderna através da sua Constituição, aprovada por unanimidade após duras negociações partidárias, zelam pelo respeito que ela deve merecer por sobre as circunstanciais ocupações da cadeira do poder.
Mais tarde, não se coibiram de aliviá - la dos anexantes circunstancialmente históricos que o processo revolucionário pós-25 de Abril obrigou, mantendo contudo a substância do progressismo orientador, o que hoje lhes atribui uma legitimidade substantiva que filtra qualquer conotação litúrgica que os adversários lhes possa atribuir.
Não sendo um manual escolar para alunos cábulas e papagueantes, a sua exigência e manuseio incomoda à falta de substracto humanista, cultural, cívico, político e intelectual. É infinitamente mais fácil ser guiado que liderar e com as espaldas resguardadas pela troyka, então...
quinta-feira, novembro 14, 2013
UFFFF!!!
" Wheels are made for rolling
Mules are made to pack... "
( born under a wandering star )
A " sensatez " burocrática, instrumental e instrumentabilizadora, que faz com que, hélas, os considerandos políticamente realistas do FMI, do BCE, e da débil Comissão europeia, contra a Austeridade sejam atirados para o lixo das avaliações, pelos funcionários que hoje decidem o que é bom ou mau para a minha saúde, para a educação das minhas netas e para o futuro dos meus concidadãos, tem envenenado qualquer possível e desejável " conversa " entre os líderes partidários.
< O estúpido TEM DE SER> terá de desaparecer antes que seja possível abrir as conversações.
Se não bastasse a prevalência, em Portugal, da " sabujice " empática que os contornos da desfaçatez com que se abraçam condições financeiras criminosas sem um lamento por parte deste governo, deste presidente da república, incapazes de se sentirem solidários com o seu país e com o seu povo, já TODA A GENTE lá fora bota faladura sobre a nossa menoridade e a nossa inconsequência internacional.
A impunidade e a pouca vergonha ( alguém saberá hoje o que é ter vergonha na cara? ) sobram nas vozes da Comissão europeia através do presidente da Comissão, o sr. Barroso e de mais personagens avulsas sobre o último reduto de resistência democrática em Portugal sobre o regime neo - fascista e globalizado que cavalga as democracias ocidentais - a Constituição Portuguesa - e falo da pressão política imoral sobre o Tribunal Constitucional que quer apresentar este órgão de soberania como o bode expiatório dos males da Pátria aos olhos do país.
Reféns das suas escolhas sobre o caminho único que se auto-propuseram, a coligação oportunista democrata-cristã/social-democrata avulta a morte das ideologias e a instrumentalização do Poder como um fim.
A provocação actual, noutras partes temerária, só tem sido possível sobre o dorso manso da mula lusa, desvirgada pelos mansos costumes, ajoujada por quem dela quis serenidade e civismo ad-oc.
Até quando?
terça-feira, novembro 05, 2013
CINZENTISMO NACIONAL
IRRACIONALIDADES?
Henrique Neto, ex-deputado do PS, um opositor declarado do ex-líder do seu partido, José Sócrates, a propósito do protagonismo indisfarçável deste político, cujo regresso ao país tem abanado a bisonha e medíocre realidade nacional, teceu ao jornal " I " de ontem, considerações casuais sobre o futuro do ex - P.Ministro e a dado passo enfatiza, sabedor, sobre a possibilidade de Sócrates regressar à liderança do PS - Voltar à liderança do P.S.? Apesar de tudo, os militantes socialistas ainda não enlouqueceram.
Por mim, apoiante confesso, numa perspectiva histórica e instrumental, do antigo líder do país, os militantes do Centrão português é que enlouqueceram com a fome e desânimo e comeram o que as máquinas partidárias e a venalidade mediática lhes meteram à frente do nariz. Enlouqueceram e puseram à frente dos destinos do povo português dois indivíduos, Passos e Seguro, burocratas dos aparelhos partidários, portadores típicos da mais tacanha estrutura política que a Burocracia dos partidos conseguiu produzir desde Abril. O provincianismo deslumbrado marcaram - lhes e marcam a ambição e a visão intuída do país.
São líderes nacionais medíocres num tempo em que, desgraçadamente foi de renovação e sem contraponto no lugar cimeiro da Administração do Estado. Líderes por exaustão partidária e tacticismo manhoso, só poderiam ter próximos a mesma fauna servil e falsamente prestigiada que abunda nos aparelhos partidários da órbita do poder, ansiado ou factual, que os suporta e lisonjeia.
O país hoje, a SUA crise nacional tem o mesmo rosto e trajecto medíocre dos seus líderes e do que eles querem para ele.
Parafraseando Bernardo Soares, sem querer ser grosseiro, sou sincero na minha opinião, o que me fará ser intolerante. SEJA!
É que em 27 de Maio 2010 já temia o que se passa hoje... e vão - me desculpar a citação própria...
" Passos Coelho é líder. António Seguro, cheirando - lhe a cadáver político diz que assumirá as suas responsabilidades...em relação ao país, quando..., eventualmente o P.S. endoidecer por completo e completar o " bouquet " surreal de ver, Passos e Seguro a competir pela liderança do país. "
Infelizmente, os meus temores revelaram - se proféticos e em 12 de Maio de 2012, dois anos depois, deu - se a desgraça anunciada - " A História está prenhe de exemplos de personagens conduzidas por inércia e exaustão política, à chefia das nações. Passos Coelho é um erro de casting e, até ver também o é o líder do P.S., Seguro.
Em loucuras parece que somos pródigos...
Henrique Neto, ex-deputado do PS, um opositor declarado do ex-líder do seu partido, José Sócrates, a propósito do protagonismo indisfarçável deste político, cujo regresso ao país tem abanado a bisonha e medíocre realidade nacional, teceu ao jornal " I " de ontem, considerações casuais sobre o futuro do ex - P.Ministro e a dado passo enfatiza, sabedor, sobre a possibilidade de Sócrates regressar à liderança do PS - Voltar à liderança do P.S.? Apesar de tudo, os militantes socialistas ainda não enlouqueceram.
Por mim, apoiante confesso, numa perspectiva histórica e instrumental, do antigo líder do país, os militantes do Centrão português é que enlouqueceram com a fome e desânimo e comeram o que as máquinas partidárias e a venalidade mediática lhes meteram à frente do nariz. Enlouqueceram e puseram à frente dos destinos do povo português dois indivíduos, Passos e Seguro, burocratas dos aparelhos partidários, portadores típicos da mais tacanha estrutura política que a Burocracia dos partidos conseguiu produzir desde Abril. O provincianismo deslumbrado marcaram - lhes e marcam a ambição e a visão intuída do país.
São líderes nacionais medíocres num tempo em que, desgraçadamente foi de renovação e sem contraponto no lugar cimeiro da Administração do Estado. Líderes por exaustão partidária e tacticismo manhoso, só poderiam ter próximos a mesma fauna servil e falsamente prestigiada que abunda nos aparelhos partidários da órbita do poder, ansiado ou factual, que os suporta e lisonjeia.
O país hoje, a SUA crise nacional tem o mesmo rosto e trajecto medíocre dos seus líderes e do que eles querem para ele.
Parafraseando Bernardo Soares, sem querer ser grosseiro, sou sincero na minha opinião, o que me fará ser intolerante. SEJA!
É que em 27 de Maio 2010 já temia o que se passa hoje... e vão - me desculpar a citação própria...
" Passos Coelho é líder. António Seguro, cheirando - lhe a cadáver político diz que assumirá as suas responsabilidades...em relação ao país, quando..., eventualmente o P.S. endoidecer por completo e completar o " bouquet " surreal de ver, Passos e Seguro a competir pela liderança do país. "
Infelizmente, os meus temores revelaram - se proféticos e em 12 de Maio de 2012, dois anos depois, deu - se a desgraça anunciada - " A História está prenhe de exemplos de personagens conduzidas por inércia e exaustão política, à chefia das nações. Passos Coelho é um erro de casting e, até ver também o é o líder do P.S., Seguro.
Em loucuras parece que somos pródigos...
segunda-feira, outubro 28, 2013
E AGORA, CHIKOTI?
PROCURA -SE
Bento Kangamba, figura grande e grada do MPLA e do sr. Presidente de Angola, Eduardo dos Santos, é procurado pela Polícia federal Brasileira no âmbito das acusações sobre ele indiciadas por tráfico de mulheres para prostituição internacional e eventualmente sobre todas as actividades ilícitas substanciadas e derivadas da actividade pela qual é acusado.
Brasil, um dos parceiros estratégicos, e não cego pelos vistos, de Angola, tem um estado de Direito que não o inibe, pelo contrário, obriga - o a exercer as suas competências contra o crime, cometido por cidadãos, nacionais ou estrangeiros, no seu território, assim como Portugal e como Angola o deveria ser.
A arrogante chantagem económica com que Eduardo dos Santos quer calar a Justiça Portuguesa, confundindo Angola e seus interesses estratégicos com a salvaguarda dos interesses dos amigos a braços com a Justiça foi de uma palermice política tal que não pode ser ignorado pelos angolanos, que vêm os seus recursos e a sua riqueza na posse de meia dúzia de indivíduos anti - patrióticos enquanto 2/3 da sua população vive com 2 dollars por dia e a senhora mais rica do país tem uma fortuna de 3 mil milhões de dollars, acumulados numa dúzia de anos e 100 em cada mil crianças morrem antes de atingirem 1 ano.
E agora Chikoti?
Dos parceiros estratégicos que atiraram à insignificância de um país que vos moldou e que vos apoia numa realidade que tão bem conhecem, uma mais - valia incontornável para o vosso desenvolvimento, já que esperamos uma conferência de imprensa a descartar o Brasil, resta a China, que, não só se está borrifando para a corrupção que os negócios quase sempre arrastam, pelo menos ao nível de estados, como é muito grande e importante para se descartar numa economia globalizada.
Já perguntaram ao Zé - angolano com quem é que ele prefere ter relações inter - estados próximas?
Se calhar até já sabem...
terça-feira, outubro 22, 2013
A IDIOTICE CONTINUA...
...E já " ameaça " com uma flatulência arrogante a própria C.P.L.P.
O " ADEUS À LUSOFONIA " com que o Jornal de Angola despudorada e ingénuamente entrevê como consequência do não - arquivamento das investigações do Ministério Público português a dirigentes de cúpula da Administração angolana foi mais um passo na escalada proclamatória da ex - colónia lusa em freudiana libertação ( ainda!!!? ) de Portugal. Um mero ajuste de contas que o novo - riquismo da nouvel plutocracia no poder cavalga em sintonia com memórias humilhantes da pretérita escravidão.
Já o acordar da Procuradoria angolana para os eventuais crimes de lavagem de dinheiro e outros cometidos por portugueses em terras angolanas, em represália ou não, é de aplaudir, aliás na linha das promessas feitas pelo Procurador Geral angolano numa visita recente a Cabo Verde. A guerra contra a corrupção, no que ela tem de mais odiosa e se configura no assalto a bens nacionais, não tem pátria nem dono e é sempre de agradecer pelo cidadão, por mais hipócritas e retaliatórias que a sua suposta face justiceira se apresentar.
Por cá, as queixas sobre o mau funcionamento da Justiça portuguesa cuja burocracia paralisante e ambiguidade jurídica tem alimentado a venalidade que perpassa nos grandes processos judiciais que marcaram e, hélas, ainda marcam o nosso quotidiano, sempre vão dando razão às queixas dos investigados sobre a morosidade dos procedimentos e o prolongado banho gelado a que estão sujeitos miserávelmente, com danos graves aos interesses dos inocentes e... dos culpados.
A existência de fontes dentro da burocracia judicial, que, a troco de pagamento ou de indignados, em nome da transparência anti - arquivamentos, tanto pode ser considerado, éticamente, como um mal ou como um bem, dependendo sempre do ponto de vista de quem sai prejudicado ou beneficiado, culpado ou inocente.
A transparência na investigação policial tem tanto de impossibilidade prática e processual como deveria ter de democraticidade e isenção.
Os superiores interesses de Estados ( o PRISM, GUANTANAMO e os DRONES existem em seu nome no estado mais democrático do mundo ) não deveriam nunca ser conciliados com a imoralidade que representa o não - cumprimento das LEIS. Em princípio e como aviso a todo o cidadão, existem as prisões.
Os interesses de Angola não coincidirão exactamente com os interesses dos angolanos investigados pela justiça portuguesa, assim como os interesses de Portugal com os eventuais e futuros investigados portugueses pela justiça angolana.
Confundir ANGOLA, a LUSOFONIA, o CPLP, PORTUGAL, com os actuais intérpretes temporais é, pura e simplesmente, ESTUPIDEZ.
O " ADEUS À LUSOFONIA " com que o Jornal de Angola despudorada e ingénuamente entrevê como consequência do não - arquivamento das investigações do Ministério Público português a dirigentes de cúpula da Administração angolana foi mais um passo na escalada proclamatória da ex - colónia lusa em freudiana libertação ( ainda!!!? ) de Portugal. Um mero ajuste de contas que o novo - riquismo da nouvel plutocracia no poder cavalga em sintonia com memórias humilhantes da pretérita escravidão.
Já o acordar da Procuradoria angolana para os eventuais crimes de lavagem de dinheiro e outros cometidos por portugueses em terras angolanas, em represália ou não, é de aplaudir, aliás na linha das promessas feitas pelo Procurador Geral angolano numa visita recente a Cabo Verde. A guerra contra a corrupção, no que ela tem de mais odiosa e se configura no assalto a bens nacionais, não tem pátria nem dono e é sempre de agradecer pelo cidadão, por mais hipócritas e retaliatórias que a sua suposta face justiceira se apresentar.
Por cá, as queixas sobre o mau funcionamento da Justiça portuguesa cuja burocracia paralisante e ambiguidade jurídica tem alimentado a venalidade que perpassa nos grandes processos judiciais que marcaram e, hélas, ainda marcam o nosso quotidiano, sempre vão dando razão às queixas dos investigados sobre a morosidade dos procedimentos e o prolongado banho gelado a que estão sujeitos miserávelmente, com danos graves aos interesses dos inocentes e... dos culpados.
A existência de fontes dentro da burocracia judicial, que, a troco de pagamento ou de indignados, em nome da transparência anti - arquivamentos, tanto pode ser considerado, éticamente, como um mal ou como um bem, dependendo sempre do ponto de vista de quem sai prejudicado ou beneficiado, culpado ou inocente.
A transparência na investigação policial tem tanto de impossibilidade prática e processual como deveria ter de democraticidade e isenção.
Os superiores interesses de Estados ( o PRISM, GUANTANAMO e os DRONES existem em seu nome no estado mais democrático do mundo ) não deveriam nunca ser conciliados com a imoralidade que representa o não - cumprimento das LEIS. Em princípio e como aviso a todo o cidadão, existem as prisões.
Os interesses de Angola não coincidirão exactamente com os interesses dos angolanos investigados pela justiça portuguesa, assim como os interesses de Portugal com os eventuais e futuros investigados portugueses pela justiça angolana.
Confundir ANGOLA, a LUSOFONIA, o CPLP, PORTUGAL, com os actuais intérpretes temporais é, pura e simplesmente, ESTUPIDEZ.
quarta-feira, outubro 16, 2013
UMA QUESTÃO DE... NARIZES?
Em visita a Cabo Verde para tomar parte na Conferência da Associação dos Procuradores Africanos, o PGR angolano teceu considerações sobre a corrupção, mormente no seu país, cito, - " Com certeza que é preocupante, não só em Angola. Mesmo naqueles países que apregoam contra outros esquecem - se que, internamente, também têm esse problema que é universal ".
Estamos de acordo com o sr. Procurador e estaríamos totalmente de acordo se ele tivesse acrescentado outra realidade - O que é infinitamente mais grave é que os intérpretes dessa corrupção activa e generalizada se encontram hoje e sempre nos lugares cimeiros das administrações dos estados com cobertura da BANCA, nacional e transnacional e da elite éticamente corrompida.
Ninguém espera que a Corrupção se investigue a si mesma, que é o mesmo que dizer que ela passa quase impune, até que um cidadão indignado ou os Media denunciem o " encapotamento " que por conspícuas e infindáveis razões se trata como segredo de estado, assuntos de classe e não como do interesse público.
" A Nação é assim " - titula o órgão oficioso Jornal de Angola, em editorial no apoio às palavras do presidente de Angola José Eduardo dos Santos, incomodados com as notícias vindas a público através dos Media, das investigações sobre corrupção, no estado português, que estavam a decorrer tendo como partes dessa investigação altos quadros da administração angolana e como, legalmente, não há corruptores sem corrompidos, ( em Portugal nunca se sabe... ver caso dos submarinos alemães e a maneira como foi tratado na Grécia e na Alemanha e compare - se com os desenvolvimentos nacionais... ) cidadãos portugueses.
José Eduardo dos Santos, vexado com as denúncias dos Media, que através de uma garganta funda tiveram conhecimento das investigações e as trouxeram ao conhecimento público, tratou um assunto de justiça com uma declaração inconcebível e antipatriótica, à luz dos interesses angolanos, como uma zanga de comadres, ofendidas por inconfidências de filhos desbocados.
Punir os dois estados com uma retaliação chantagista aconselhando as forças vivas do país a suspenderem ( até se calarem, eventualmente... ) a cooperação política e económica entre os dois estados, só irá dar razão aos que contrapõem ao QUEM NÃO SE SENTE... o QUEM NÃO DEVE...
Por cá, as mordaças caíram no 25 de Abril de 1974, assim como na minha amada terrinha e gostaríamos de saber que por lá também...
segunda-feira, outubro 14, 2013
CULPA COLECTIVA!!!???
"Se eu falhar a minha missão, é o país inteiro que falha " - Pedro Passos Coelho, P.Ministro em exercício, de Portugal.
NONSENSE!!!
Toda a frase é de uma enormidade conceptual carregada de absurdo.
" Se eu falhar... " - O se denuncia uma dúvida futurológica, não metódica, que o presente se tem encarregado de reduzir a uma certeza que só a crença do P.M. sustenta e o país deplora.
Os números negativos do falhanço estão aí se não chegasse o repúdio dos cidadãos. Factos e não projecções...
O " eu " majestático, sebastianista, consubstancia uma auto - suficiência sem correspondência com o substracto político-cultural que a empáfia apregoa e que só é devido a estadistas, o que não é seguramente o caso, sem contar com o menosprezo evidente aos companheiros do elenco dos quais alguns deles seriam claramente melhores Chefes de Governo.
O " falhar " pressupõe um objectivo tomado à partida. Qual foi ele? Saída da troyka em 2014 e retoma económica com o regresso aos mercados.
Qual é, por sua vez, o protagonismo do Passos nessa marcha da qual ele não tem a batuta? A retoma económica será uma mera consequência física de um estado que bateu no fundo. O regresso aos mercados depende das agências de rating e a saída da troyka já está programada há muito.
" A minha missão " - Por Deus! E qual é ela? Desmantelar o Estado, o Social, evidentemente. Esta agenda terrorista já levou Mário Soares a pedir a responsabilidade criminal sobre tal acção. Voltaremos mais adiante a esse assunto...
A destruição programada da Segurança Social denunciada por Eduardo Oliveira e Silva no jornal " I " do fim - de - semana, o boicote ao funcionamento da Escola Pública e do SNS, a entrega ao capital transnacional de empresas lucrativas e estratégicas no plano nacional como a REN a EDP, as Eólicas, os CTT, as Águas de Portugal, a Galp, os Aeroportos, a ANA, e sei lá que mais..., levanta um sem número de perguntas que, aparentemente a complacência nacional não se permite e faz dela, no pensar do P.Ministro, cúmplice da sua... francamente falta - me a palavra adequada para classificar a Missão do sr. Passos Coelho.
" É o país inteiro que falha " - E eis - nos chegados ao despudor e má - fé intelectual que originou o título da minha prosa.
1º - O país NÃO ESTÁ com o P.Ministro e ele sabe - o; portanto, não há cumplicidades nem repartição de culpas.
Falhará o projecto liberal do PSD faceado pelos jovens turcos que da História do seu país têm uma bisonha e estrangeirada visão, a existir alguma, se o próximo governo não tiver à frente o sr. Seguro.
A acontecer isso, nem tudo se perderá para eles e para mal do país, já que duvido muito da capacidade do líder actual do PS de recuperar TUDO o que miseràvelmente este governo está a demolir. A sua linguagem corporal não engana...
O país não falhará, falharão os seus votantes e os seus líderes partidários com a Coligação actual à cabeça. A História assim nos ensinou...
sexta-feira, outubro 11, 2013
MANIFESTAÇÃO NA PONTE 25 DE ABRIL
E POR QUE NÃO?
Só uma decisão política, essa problemática porque ilegítima, e até ver ilegal , pode ser aduzida em prol da sua proibição.
As razões de segurança caem pela base, não só pelo histórico pacífico das manifestações enquadradas pela CGTP, como pela inexistência de igual rigor, por desnecessárias, evidentemente, nas provas desportivas, como pelo absurdo da responsabilidade securitária dos manifestantes, tarefa essa a cargo da PSP que a sancionou.
PORQUÊ UMA MANIFESTAÇÃO NA PONTE 25 DE ABRIL? PORQUE SIM, ( carregado de intenções políticas ), se as razões já assinaladas pela Central Sindical não sejam suficientes...
quinta-feira, outubro 10, 2013
Vejamos...
É recorrente o emprego do verbo ESPOLETAR nas prosas mediáticas. O significado do verbo é - pôr espoleta em... - sendo a espoleta um artefacto pirotécnico, que explodindo, deflagra um engenho explosivo de mais carga.
Acontece que , mesmo num aproveitamento figurado do seu significado o verbo tem sido SISTEMÁTICAMENTE mal usado, quando, no contexto da prosa, deveria usar - se o seu contrário - DESPOLETAR e não espoletar, com o sentido de - dar origem, provocar, accionar a espoleta.
Um exemplo do diário mau uso do verbo acabo de ler no Record de hoje... " Cristiano Ronaldo cumprirá a 107ª internacionalização... mas foi o facto de ter ultrapassado Eusébio da Silva Ferreira na lista dos melhores marcadores da Seleção Nacional que ESPOLETOU um debate sobre quem seria o melhor futebolista português de sempre " - Hugo Neves e José Carlos Freitas
Aqui, o sentido que se quis dar ao espoletou é - deu origem a ..., portanto, o debate foi despoletado e não espoletado, contrabandeado, como eventualmente a introdução ( espoletamento) de uma espoleta ( espoletar, pôr areia na engrenagem... ) poderia supôr.
O português é um idioma fantástico e difícil e são raras as pessoas que o dominam rigorosamente; apesar dos tratos de polé com que tem sido brindado, das Academias reformistas aos disparates nos Media ajudados pelo absurdo e até hoje, para mim, incompreensível acordo ortográfico, merece - me um respeito enorme como veiculo que foi na minha formação.
A sua evolução, dizem eles, pela regressão e simplismo é típica na relativização dos valores outrora seguros, que a pseudo - modernidade cavalga alegremente, melhor, é por ela cavalgada nésciamente.
Acontece que , mesmo num aproveitamento figurado do seu significado o verbo tem sido SISTEMÁTICAMENTE mal usado, quando, no contexto da prosa, deveria usar - se o seu contrário - DESPOLETAR e não espoletar, com o sentido de - dar origem, provocar, accionar a espoleta.
Um exemplo do diário mau uso do verbo acabo de ler no Record de hoje... " Cristiano Ronaldo cumprirá a 107ª internacionalização... mas foi o facto de ter ultrapassado Eusébio da Silva Ferreira na lista dos melhores marcadores da Seleção Nacional que ESPOLETOU um debate sobre quem seria o melhor futebolista português de sempre " - Hugo Neves e José Carlos Freitas
Aqui, o sentido que se quis dar ao espoletou é - deu origem a ..., portanto, o debate foi despoletado e não espoletado, contrabandeado, como eventualmente a introdução ( espoletamento) de uma espoleta ( espoletar, pôr areia na engrenagem... ) poderia supôr.
O português é um idioma fantástico e difícil e são raras as pessoas que o dominam rigorosamente; apesar dos tratos de polé com que tem sido brindado, das Academias reformistas aos disparates nos Media ajudados pelo absurdo e até hoje, para mim, incompreensível acordo ortográfico, merece - me um respeito enorme como veiculo que foi na minha formação.
A sua evolução, dizem eles, pela regressão e simplismo é típica na relativização dos valores outrora seguros, que a pseudo - modernidade cavalga alegremente, melhor, é por ela cavalgada nésciamente.
sábado, outubro 05, 2013
POIS...
Confesso que interpretar as decisões do Tribunal Constitucional do país, como o fez hoje no Expresso H. Monteiro, é no mínimo, surpreendente.
Partindo, já é hábito nesse senhor, de um pressuposto dado por adquirido e que é por sua vez, no mínimo, problemático, para não dizer falso, H. Monteiro vê no comportamento jurídico desse Tribunal intenções que, seguindo a moda vigente, estão no capítulo de Custos$Benefícios. Tudo bem, o problema não está aí...
Qualquer norma jurídica, resumindo, qualquer lei ( eu também não tenho formação jurídica... ) deveria enformar de um princípio básico e ele não é, seguramente, nos estados democráticos, a neutralidade; aliás, deve ser exactamente o seu contrário. A Lei, como reguladora, funciona sempre na lógica de custo/benefício dependendo da acção de quem dela beneficie ou de quem a contradiga.
Porque carga de razões o Tribunal Constitucional deveria ser neutro?
" Penso que toda a interpretação da lei se tem de basear numa realidade objectiva ", diz H. Monteiro. Sem querermos entrar " naquilo de que não se pode falar ", aonde é que está a realidade objectiva sem ser na óptica do observador?
E qual é ela na óptica de H.Monteiro? A supressão da constitucionalidade e da legislação portuguesa já que o país está endividado ( realidade objectiva ) e com isso, fantástico e absurdo, perdeu a soberania... e devemos deixar que a " correia de transmissão dos credores " - o governo de Portugal - funcionasse segundo as suas directivas programáticas e não segundo os interesses declarados e maioritários da sua população e da sua Constituição.
Por essa lógica, iremos em breve ver a China a impôr directivas, como credor da maior fatia da dívida dos USA.
Portas, assim como H. Monteiro, também crê que a qualidade da soberania de uma nação está no tamanho do seu bolso. A soberania individual tem o seu reflexo na colectiva. Manda quem tem dinheiro. O raio, é que mesmo o sem - abrigo, em sua liberdade, manda em si próprio, ou não?
Acontece que nenhum país do mundo jamais perdeu a sua soberania a não ser por força das armas ou por livre iniciativa do seu povo e nunca por dever dinheiro ou por não o ter, NUNCA! As soberanias expressas pelas fronteiras e pelos órgãos " não capitulados " dos estados só se perdem, históricamente, por invasão estrangeira, corrupção das elites e ocupação do território pela força das armas.
Portas e Monteiro, assim como os troykistas, genèricamente, teóricos cismáticos, deveriam ser mais avisados pelos ensinamentos que a história do país reflectida em 1640 e antes disso em 1385 trouxe à leveza das interpretações objectivadas à luz dos interesses de classe e das circunstâncias.
Quanto ao T.C., a esta hora, calculo que o palácio Ratton, em resposta à pressão do laissez faire , lhes devolva um sorriso monalisiano...
Partindo, já é hábito nesse senhor, de um pressuposto dado por adquirido e que é por sua vez, no mínimo, problemático, para não dizer falso, H. Monteiro vê no comportamento jurídico desse Tribunal intenções que, seguindo a moda vigente, estão no capítulo de Custos$Benefícios. Tudo bem, o problema não está aí...
Qualquer norma jurídica, resumindo, qualquer lei ( eu também não tenho formação jurídica... ) deveria enformar de um princípio básico e ele não é, seguramente, nos estados democráticos, a neutralidade; aliás, deve ser exactamente o seu contrário. A Lei, como reguladora, funciona sempre na lógica de custo/benefício dependendo da acção de quem dela beneficie ou de quem a contradiga.
Porque carga de razões o Tribunal Constitucional deveria ser neutro?
" Penso que toda a interpretação da lei se tem de basear numa realidade objectiva ", diz H. Monteiro. Sem querermos entrar " naquilo de que não se pode falar ", aonde é que está a realidade objectiva sem ser na óptica do observador?
E qual é ela na óptica de H.Monteiro? A supressão da constitucionalidade e da legislação portuguesa já que o país está endividado ( realidade objectiva ) e com isso, fantástico e absurdo, perdeu a soberania... e devemos deixar que a " correia de transmissão dos credores " - o governo de Portugal - funcionasse segundo as suas directivas programáticas e não segundo os interesses declarados e maioritários da sua população e da sua Constituição.
Por essa lógica, iremos em breve ver a China a impôr directivas, como credor da maior fatia da dívida dos USA.
Portas, assim como H. Monteiro, também crê que a qualidade da soberania de uma nação está no tamanho do seu bolso. A soberania individual tem o seu reflexo na colectiva. Manda quem tem dinheiro. O raio, é que mesmo o sem - abrigo, em sua liberdade, manda em si próprio, ou não?
Acontece que nenhum país do mundo jamais perdeu a sua soberania a não ser por força das armas ou por livre iniciativa do seu povo e nunca por dever dinheiro ou por não o ter, NUNCA! As soberanias expressas pelas fronteiras e pelos órgãos " não capitulados " dos estados só se perdem, históricamente, por invasão estrangeira, corrupção das elites e ocupação do território pela força das armas.
Portas e Monteiro, assim como os troykistas, genèricamente, teóricos cismáticos, deveriam ser mais avisados pelos ensinamentos que a história do país reflectida em 1640 e antes disso em 1385 trouxe à leveza das interpretações objectivadas à luz dos interesses de classe e das circunstâncias.
Quanto ao T.C., a esta hora, calculo que o palácio Ratton, em resposta à pressão do laissez faire , lhes devolva um sorriso monalisiano...
sexta-feira, outubro 04, 2013
DA INSUSTENTABILIDADE DO SER...
" Ele diz muito sériamente : « Essa coisa é A, e esta outra coisa é B ». Mas a sua seriedade é a de um pince-sans-rire. É a seriedade instável de quem engoliu uma gargalhada e, se não apertar bem os lábios, vomita - a. Ele sabe muito bem que nem esta é A, assim à bruta, nem a outra é B, assim, sem reservas. Aquilo que o conceito pensa com rigor é um pouco outra coisa daquilo que diz, e a ironia (a leveza, digo eu... ) consiste nesta duplicidade.
O que verdadeiramente pensa é isto : eu sei que, falando com todo o rigor, esta coisa não é A, nem aquela B; mas, admitindo que são A e B, eu sei o que digo para efeitos do meu comportamento vital ante uma coisa e outra... " - Gasset, in Rebelião das massas
" Deus nos livre de um Presidente que não mede o que diz... " Cavaco Silva, 21/12/2010
FERNANDA CÂNCIO, fez, no Diário de Notícias de 4/10, para os mais desmemorizados, um apanhado das cambalhotas políticas de um sujeito político que hoje ocupa o cargo mais elevado da administração do Estado.
Faça uma visita guiada...
terça-feira, outubro 01, 2013
AUTÁRQUICAS
UMA LEITURA NACIONAL
Só por manifesta dissimulação política seria possível o alheamento ou a desvalorização dos resultados destas eleições; mesmo assim houve quem o tivesse tentado e quem tivesse, como o nosso inefável Presidente da República o fez, " preventivamente "... Não haveria consequências na governação por mais devastadoras que fossem as penalizações previstas... EXTRAORDINÁRIO!
Cavaco Silva tem sido, de facto, um dos mentores e apoiantes dessa austeridade tacanha e empobrecedora.
Mais avisado e surpreendentemente lúcido esteve o Primeiro - Ministro, Passos que, consciente do que o esperava, enfatizou a inultrapassável leitura nacional, através do voto autárquico, da governação.
O calendário político, com a troyka vigilante e autista por sobre os acontecimentos nacionais limitam - lhe o verbo e as previsíveis e políticamente naturais medidas de mudança de agulha no que se tem provado ser uma iniquidade ( sim, a Moral, a sua ausência, tem tudo a ver com isso... ).
O líder do P.S, apesar da sua leitura conventual da situação e da sua já intragável compaixão, limitou - se a apanhar as castanhas que a Coligação, custe o que custar, tem atirado ao cesto de esmolas de A.Seguro.
Aconselho a Direcção do P.S. a analisar com muita atenção o que aconteceu no Porto. Foi exemplar a manifestação da autonomia democrática dos portuenses ao repelir Menezes e a sua visão provinciana e paroquial da cidade por sobre os arrotos regionalistas e nomeadamente dos lisboetas, que repeliram um candidato paraquedista, que vota na casa do diabo mais velho e cuja posição política ninguém conhece; sabe - se que é um Burocrata militante do PSD e pouco mais.
Lamentável o que aconteceu com o Bloco que se esqueceu que a sua base de apoio nunca gostou de ver a sua Direcção a coligar - se com a Direita para deitar abaixo um líder socialista que a Direita odiava. Pagou caro e... duvido que nas legislativas se recupere, porque, então, o voto útil vai funcionar pelo PS por parte de grande maioria dos seus simpatizantes.
E eis - nos chegados ao vencedor incontestado dessas eleições. Houve eficácia na mensagem e conhecimento sensível das frustrações dos seus apoiantes e resposta leal da sua base de apoio.
O PCP é um partido charneira da Democracia portuguesa. A sua consistência política e os seus propósitos são transparentes e a população portuguesa está - se borrifando e desconhece Lenin, Estalin, Goulag; sabe que o Partido defende SEMPRE, por sobre quaisquer circunstâncias históricas, o seu interesse. É TUDO e é bom.
Veremos os próximos desenvolvimentos da inevitável, é uma questão de sobrevivência, pressão governamental sobre os Burocratas da UE.
Só por manifesta dissimulação política seria possível o alheamento ou a desvalorização dos resultados destas eleições; mesmo assim houve quem o tivesse tentado e quem tivesse, como o nosso inefável Presidente da República o fez, " preventivamente "... Não haveria consequências na governação por mais devastadoras que fossem as penalizações previstas... EXTRAORDINÁRIO!
Cavaco Silva tem sido, de facto, um dos mentores e apoiantes dessa austeridade tacanha e empobrecedora.
Mais avisado e surpreendentemente lúcido esteve o Primeiro - Ministro, Passos que, consciente do que o esperava, enfatizou a inultrapassável leitura nacional, através do voto autárquico, da governação.
O calendário político, com a troyka vigilante e autista por sobre os acontecimentos nacionais limitam - lhe o verbo e as previsíveis e políticamente naturais medidas de mudança de agulha no que se tem provado ser uma iniquidade ( sim, a Moral, a sua ausência, tem tudo a ver com isso... ).
O líder do P.S, apesar da sua leitura conventual da situação e da sua já intragável compaixão, limitou - se a apanhar as castanhas que a Coligação, custe o que custar, tem atirado ao cesto de esmolas de A.Seguro.
Aconselho a Direcção do P.S. a analisar com muita atenção o que aconteceu no Porto. Foi exemplar a manifestação da autonomia democrática dos portuenses ao repelir Menezes e a sua visão provinciana e paroquial da cidade por sobre os arrotos regionalistas e nomeadamente dos lisboetas, que repeliram um candidato paraquedista, que vota na casa do diabo mais velho e cuja posição política ninguém conhece; sabe - se que é um Burocrata militante do PSD e pouco mais.
Lamentável o que aconteceu com o Bloco que se esqueceu que a sua base de apoio nunca gostou de ver a sua Direcção a coligar - se com a Direita para deitar abaixo um líder socialista que a Direita odiava. Pagou caro e... duvido que nas legislativas se recupere, porque, então, o voto útil vai funcionar pelo PS por parte de grande maioria dos seus simpatizantes.
E eis - nos chegados ao vencedor incontestado dessas eleições. Houve eficácia na mensagem e conhecimento sensível das frustrações dos seus apoiantes e resposta leal da sua base de apoio.
O PCP é um partido charneira da Democracia portuguesa. A sua consistência política e os seus propósitos são transparentes e a população portuguesa está - se borrifando e desconhece Lenin, Estalin, Goulag; sabe que o Partido defende SEMPRE, por sobre quaisquer circunstâncias históricas, o seu interesse. É TUDO e é bom.
Veremos os próximos desenvolvimentos da inevitável, é uma questão de sobrevivência, pressão governamental sobre os Burocratas da UE.
segunda-feira, setembro 23, 2013
AI JESUS!!!
INACEITÁVEL, o comportamento do treinador do Benfica....
Filipe Vieira não pode continuar a dar cobertura aos " histerismos " labregos de um putativo condutor de homens pelo qual, a partir de ontem, perderam o respeito e se irá tornar motivo de chacota no balneário.
Por mim e não sou jurista, há motivos disciplinares mais do que suficientes para o despachar com justa causa.
Eu não quero acreditar que a decisão de manter Cardoso no plantel ( um erro político desastroso do presidente... ) tenha soltado Jesus perante uma autoridade que supôs enfraquecida. Tivesse ou não motivos pessoais para se ter sentido desautorizado o que deveria ter feito, em coerência, era ter pedido a demissão. Forçá - la, como aparentemente o seu comportamento denunciou, com graves e duradouros prejuízos para a instituição e o presidente que o tem apoiado, é INACEITÁVEL.
Acabe - se com o mito e ponham - no a andar que o Benfica tem jogadores fabulosos que já estão a merecer outra chefia que não o seu saltitão emproado ( de quê, pergunto... ) da lateral.
É que ainda vamos a tempo...
terça-feira, setembro 17, 2013
IMORALIDADES POLÍTICAS
A lucidez, éticamente enquadrada, é isso; a dos patifes é por ela desmascarada e combatida quase por reflexo...
Dêem um pulo ao " I " de ontem e leiam o editorial de Ana Sá lopes e façam o favor de a acompanhar todas as segundas - feiras no mesmo jornal.
Não é de agora que sigo a desmontagem e a denúncia do Cinismo político/ social e financeiro que medra na mediocridade bisonha do País e que o Poder vigente cavalga à sombra da austeridade imposta aos contribuintes.
Sair em minha defesa neste espaço, como reformado, ( não do Estado, o que é irrelevante ) que sou, pareceu - me sempre de mau gosto e foi únicamente o respeito humano que me travou as invectivas em defesa própria contra o absurdo históricamente analfabeto e políticamente imoral que este governo de emboscadas, cobardemente, encetou contra os avôs e avós deste país, alguns deles ainda com forças suficientes para lhes partirem a cara, nomeadamente este escriba.
Outros o têem feito com mais assertividade e distância etária descomprometedora; o exemplo citado foi um caso...
Dêem um pulo ao " I " de ontem e leiam o editorial de Ana Sá lopes e façam o favor de a acompanhar todas as segundas - feiras no mesmo jornal.
Não é de agora que sigo a desmontagem e a denúncia do Cinismo político/ social e financeiro que medra na mediocridade bisonha do País e que o Poder vigente cavalga à sombra da austeridade imposta aos contribuintes.
Sair em minha defesa neste espaço, como reformado, ( não do Estado, o que é irrelevante ) que sou, pareceu - me sempre de mau gosto e foi únicamente o respeito humano que me travou as invectivas em defesa própria contra o absurdo históricamente analfabeto e políticamente imoral que este governo de emboscadas, cobardemente, encetou contra os avôs e avós deste país, alguns deles ainda com forças suficientes para lhes partirem a cara, nomeadamente este escriba.
Outros o têem feito com mais assertividade e distância etária descomprometedora; o exemplo citado foi um caso...
sábado, setembro 14, 2013
IMPASSES...
" Uma imoralidade inadmissível " - Manuela F. Leite - posta perante as acções governativas, nomeadamente o projecto de redução brutal dos rendimentos dos pensionistas do Estado.
" Uma imoralidade defensável " - responder - lhe - ia Maquiavel, o supressor da moralidade governativa e inventor da Burocracia, por inerência, nos assuntos de Estado, a não ser que a Ética seja, ela própria um instrumento da manutenção do Poder.
" Não há outro caminho " - ecoam os Governos ocidentais mandantes e orientadores dos velhíssimos paradigmas que sustentaram a criação e a manutenção dos estados europeus.
Por cá, o P.Ministro, os instalados, os economistas de serviço e os Media capturados pela redutora incapacidade política e intelectual dos pensadores cristalizados pelo fim da História proclamado, papagueiam a denegação da interpretação e acção social transformadoras que o País exige.
A anti - democracia tem estado latente em cada tentativa de distorção consciente dos parâmetros que enformam a nossa jovem democracia, em nome de um pseudo - liberalismo que tem estado a sustentar a mais sufocante, rapace e imoral máquina administrativa dos últimos 40 anos da democracia portuguesa.
Isso tem sido possível porque o analfabetismo e a iliteracia que Salazar protagonizou como governo, mentor e tutor do regime durante quase 40 anos teve uma resistência diminuta, aquela que ainda hoje, honra lhes seja feita, está na trincheira do combate democrático por sobre a mentalidade conformista e bovina que ainda abarca largos sectores da população portuguesa, a instruída e a outra.
Ouvi dizer há dias que o espectro e a memória das Guerras Civis nos seus países têm sido o travão psicológico que trava o salto qualitativo no afrontamento dos cidadãos gregos, espanhóis e eventualmente portugueses, aos seus capturados e servis governos nacionais.
Pode ser que sim e as próximas eleições nos dirão da diferença entre o conformismo escondido por detrás das indignações e a revolta democrática.
" Quer se queira quer não, a vida humana é ocupação constante em algo futuro " diz Gasset e eu temo sobre o conhecimento do futuro entrevisto pela clique no Poder e sobre o labor deste Governo, porque, se o Estado é dinamismo, estão a fazer com que o País se perca..
Quanto à Moral na Política é conversa para depois...
" Uma imoralidade defensável " - responder - lhe - ia Maquiavel, o supressor da moralidade governativa e inventor da Burocracia, por inerência, nos assuntos de Estado, a não ser que a Ética seja, ela própria um instrumento da manutenção do Poder.
" Não há outro caminho " - ecoam os Governos ocidentais mandantes e orientadores dos velhíssimos paradigmas que sustentaram a criação e a manutenção dos estados europeus.
Por cá, o P.Ministro, os instalados, os economistas de serviço e os Media capturados pela redutora incapacidade política e intelectual dos pensadores cristalizados pelo fim da História proclamado, papagueiam a denegação da interpretação e acção social transformadoras que o País exige.
A anti - democracia tem estado latente em cada tentativa de distorção consciente dos parâmetros que enformam a nossa jovem democracia, em nome de um pseudo - liberalismo que tem estado a sustentar a mais sufocante, rapace e imoral máquina administrativa dos últimos 40 anos da democracia portuguesa.
Isso tem sido possível porque o analfabetismo e a iliteracia que Salazar protagonizou como governo, mentor e tutor do regime durante quase 40 anos teve uma resistência diminuta, aquela que ainda hoje, honra lhes seja feita, está na trincheira do combate democrático por sobre a mentalidade conformista e bovina que ainda abarca largos sectores da população portuguesa, a instruída e a outra.
Ouvi dizer há dias que o espectro e a memória das Guerras Civis nos seus países têm sido o travão psicológico que trava o salto qualitativo no afrontamento dos cidadãos gregos, espanhóis e eventualmente portugueses, aos seus capturados e servis governos nacionais.
Pode ser que sim e as próximas eleições nos dirão da diferença entre o conformismo escondido por detrás das indignações e a revolta democrática.
" Quer se queira quer não, a vida humana é ocupação constante em algo futuro " diz Gasset e eu temo sobre o conhecimento do futuro entrevisto pela clique no Poder e sobre o labor deste Governo, porque, se o Estado é dinamismo, estão a fazer com que o País se perca..
Quanto à Moral na Política é conversa para depois...
quinta-feira, setembro 12, 2013
GOSTEI...
E partilho...
Não percebi foi se o Michael Jackson estava a cantar crioulo da minha terra...
Não percebi foi se o Michael Jackson estava a cantar crioulo da minha terra...
terça-feira, setembro 10, 2013
ALTO E PÁRA O BAILE...
LET'S TALK...
...AS RATIONAL PEOPLE DO...
Putin esvaziou o balão de testosterona bafiento da terceira - idade hipócrita que ameaçava o planeta com mais um conflito de salvação dos aflitos na linha dos que levaram à destruição do Iraque, Afeganistão e Líbia, hoje entregues aos senhores da guerra regionais e à Al - Qaeda.
Ao propôr o controlo directo do armamento químico de Al - Assad com a aceitação imediata deste, pelos putativos agressores, numa tirada diplomática definitiva, relevou a boa - fé do líder sírio e acalmou as nações vizinhas, se não todas, a maioria.
Impossível de desfeitear, pelo bom - senso gritante que prodigaliza, a proposta do líder russo safou Obama de perder a face quando traçou, numa proclamação políticamente errada, a linha vermelha que o faria erguer a mão agressora. Foi um convite à conspiração...
O absurdo de resolver à bombarda os conflitos regionais remete - nos à Idade - Média e às relações de susserania então vigentes que a história dos povos foi aos poucos demolindo até hoje.
A Democracia é hoje uma realidade efectiva em várias nações; os estádios do seu desenvolvimento dinâmico não acabam nunca, malgré Fukuyama, não tem e nem precisa de imberbes representantes Globais com poderes de avaliação e de polícia dos costumes sobre civilizações milenares e que ajudaram a formatar a " perfeição " ocidental.
A Democracia é um processo doloroso de cedência da nossa liberdade em prol do Todo; nada tem de romântico, a racionalidade levou - nos a essa conclusão e ainda NÃO É UMA HISTÓRIA ACABADA.
Um bocadinho de humildade e decoro também é uma manifestação de pura racionalidade. É que as virtudes têem aí a sua origem; mascará - las, escondê - las, relativizá - las, constituem manobras da mais pura má - consciência e desonestidade intelectual.
Infelizmente, isso tem sido o exercício da modernidade.
...AS RATIONAL PEOPLE DO...
Putin esvaziou o balão de testosterona bafiento da terceira - idade hipócrita que ameaçava o planeta com mais um conflito de salvação dos aflitos na linha dos que levaram à destruição do Iraque, Afeganistão e Líbia, hoje entregues aos senhores da guerra regionais e à Al - Qaeda.
Ao propôr o controlo directo do armamento químico de Al - Assad com a aceitação imediata deste, pelos putativos agressores, numa tirada diplomática definitiva, relevou a boa - fé do líder sírio e acalmou as nações vizinhas, se não todas, a maioria.
Impossível de desfeitear, pelo bom - senso gritante que prodigaliza, a proposta do líder russo safou Obama de perder a face quando traçou, numa proclamação políticamente errada, a linha vermelha que o faria erguer a mão agressora. Foi um convite à conspiração...
O absurdo de resolver à bombarda os conflitos regionais remete - nos à Idade - Média e às relações de susserania então vigentes que a história dos povos foi aos poucos demolindo até hoje.
A Democracia é hoje uma realidade efectiva em várias nações; os estádios do seu desenvolvimento dinâmico não acabam nunca, malgré Fukuyama, não tem e nem precisa de imberbes representantes Globais com poderes de avaliação e de polícia dos costumes sobre civilizações milenares e que ajudaram a formatar a " perfeição " ocidental.
A Democracia é um processo doloroso de cedência da nossa liberdade em prol do Todo; nada tem de romântico, a racionalidade levou - nos a essa conclusão e ainda NÃO É UMA HISTÓRIA ACABADA.
Um bocadinho de humildade e decoro também é uma manifestação de pura racionalidade. É que as virtudes têem aí a sua origem; mascará - las, escondê - las, relativizá - las, constituem manobras da mais pura má - consciência e desonestidade intelectual.
Infelizmente, isso tem sido o exercício da modernidade.
sexta-feira, setembro 06, 2013
DANCING WITH THE DEVIL...
O príncipe saudita Bandar bin Sultan é o homem dos americanos para o Médio - Oriente que opera no sentido de criar condições que permitam aos USA actuar contra os adversários dos SAUD. Amigo da CIA e inimigo jurado do Irão tudo fará para o isolar regionalmente.
Investigações dos MEDIA, nomeadamente o Independent, têem revelado o papel desse senhor no apoio aos rebeldes sírios, nomeadamente ao extremismo islâmico representado pela Al - Qaeda, indo ao ponto de lhes fornecer armas químicas, que aparentemente mal manuseadas por leigos provocou a carnificina que a propaganda ocidental atribui ao governo sírio. Está a dançar com o Diabo...
Obama disse há dias que - Não seremos reféns dos êrros da História. Quero crer que se referia aos êrros cometidos pelos USA ao longo da sua história, nomeadamente, principalmente, impunemente, pelos seus últimos Presidentes. As consequências desses êrros são, em número de vidas humanas sacrificadas ao interesse americano, assombrosas. Nenhum ditador conseguiu tamanho feito...
Não será, eventualmente, refém desses êrros porque provàvelmente estará pronto a cometer os próprios... Está a dançar com o Diabo...
MAS...
Putin, repetidamente vexado pelo unilateralismo americano nesses últimos tempos afirma que irá apoiar militarmente o seu aliado, caso seja atacado. As condições em como o fará e o que fará a Rússia em caso da mais do que esperada escalada do conflito não se sabe... Está a dançar com o Diabo...
O que farão os polícias do planeta, que só querem o bem - estar dos sírios e a Pax americana no Globo com essa proclamação? Estão a dançar com o Diabo...
sexta-feira, agosto 30, 2013
ÊRROS DE HISTÓRIA???
A HISTÓRIA não comete êrros, a História fá - la as Nações, a História fá - la os povos, a História fá - la a excepcionalidade rara de Homens cujas imperfeições de carácter não impediram a decantação de êrros próprios, superados pela sabedoria de os reconhecer nos outros ajudando -os nessa tarefa permanente da prática do BEM.
A relativização do conceito que a modernidade esfarrapou em perspectivas amorais, para tornar suportável em consciências distraídas a demolição ética de adquiridos, como a Honra, a Lealdade, a Solidariedade, a Liberdade a Justiça, entre outros humanismos, contra a Mentira, a Ganância, o Egotismo, a Traição, atingiu já a própria Democracia, cuja leitura instrumental e casuística pelos líderes de hoje, numa cumplicidade global, está a reduzi -la a um feudo dos senhores do dinheiro com fantoches políticos na lapela.
A História fê -la os promotores do fim da escravatura, a História fê - la Martin L. King, a História fê - la Mandela, a História fê - la Rabin, a História fê - la Cristo, a História fê - la Mao Zedong, entre poucos outros.
A notoriedade e o mediatismo criaram e criam figuras que, tendencialmente protagonistas históricos, influenciam num ou noutro sentido o colectivo, pela força comunicacional das convicções projectadas e capacidade consciente de encobrimento da má - fé programada.
Neste grupo mediático situam - se por outro lado, aqueles que continuam a sua aprendizagem por sobre êrros de monta enquanto a retórica desmente acções concretas, desvirtuando pretéritas bondades bem - intencionadas, hoje reféns do sistema.
" Não seremos reféns dos êrros da História ", proclama Obama enquanto prepara a carnificina na Síria, suponho que legal e autorizada. Em nome de quem? Não do seu povo que rejeita, decepcionado, a hipocrisia bem - falante, assim como os britânicos e o seu Parlamento fizeram, enquanto o pinguim francês aguarda por ordens.
Por mim, prefiro esperar por uma investigação séria e não manipulada ( tem acontecido sempre... ) e mandar para o caixote de lixo o relatório encomendado aos serviços secretos dos USA e da Grã - Bretanha.
A relativização do conceito que a modernidade esfarrapou em perspectivas amorais, para tornar suportável em consciências distraídas a demolição ética de adquiridos, como a Honra, a Lealdade, a Solidariedade, a Liberdade a Justiça, entre outros humanismos, contra a Mentira, a Ganância, o Egotismo, a Traição, atingiu já a própria Democracia, cuja leitura instrumental e casuística pelos líderes de hoje, numa cumplicidade global, está a reduzi -la a um feudo dos senhores do dinheiro com fantoches políticos na lapela.
A História fê -la os promotores do fim da escravatura, a História fê - la Martin L. King, a História fê - la Mandela, a História fê - la Rabin, a História fê - la Cristo, a História fê - la Mao Zedong, entre poucos outros.
A notoriedade e o mediatismo criaram e criam figuras que, tendencialmente protagonistas históricos, influenciam num ou noutro sentido o colectivo, pela força comunicacional das convicções projectadas e capacidade consciente de encobrimento da má - fé programada.
Neste grupo mediático situam - se por outro lado, aqueles que continuam a sua aprendizagem por sobre êrros de monta enquanto a retórica desmente acções concretas, desvirtuando pretéritas bondades bem - intencionadas, hoje reféns do sistema.
" Não seremos reféns dos êrros da História ", proclama Obama enquanto prepara a carnificina na Síria, suponho que legal e autorizada. Em nome de quem? Não do seu povo que rejeita, decepcionado, a hipocrisia bem - falante, assim como os britânicos e o seu Parlamento fizeram, enquanto o pinguim francês aguarda por ordens.
Por mim, prefiro esperar por uma investigação séria e não manipulada ( tem acontecido sempre... ) e mandar para o caixote de lixo o relatório encomendado aos serviços secretos dos USA e da Grã - Bretanha.
quarta-feira, agosto 28, 2013
CAÇADORES FURTIVOS
QUE É UM PRESIDENTE DOS USA SEM A SUA GUERRAZITA?
A irrelevância histórica tem marcado o percurso de quase todos eles desde a excelência dos Pais Fundadores. A negritude pôs o actual, por razões circunstanciais e hoje vai - se ver, vácuas, em relevo histórico. É muito pouco, não é?
Na Europa, a mediocridade dos seus dirigentes desde Miterrand e Kohl, reina triunfante e a grandeza Política está em estertor.
Na América do Norte, de que vale ter uma indústria bélica daquela envergadura se os stocks se vão acumulando perigosamente ( assim não há negócio que funcione...) sem escoamento? É preciso ( é a economia, estúpido! ) proteger e fazer render o investimento, certo? e se os compradores nunca faltam, apesar da Crise, nada há como uma ajudinha para despejar, em fim -de - prazo, mísseis e drones sobre a cabeça de alguém. Desmantelar e deitar fora não justificaria o repôr dos stocks e lá se ia o sistema defraudar - se na sua essência.
Náaaa! Nada como diabolizar alguns alvos e se tiverem petróleo, melhor! É ouro sobre azul...
Dêem uma vista de olhos à lista das presas a extinguir por aqui publicada por este escriba. ( actualizarei assim que a encontrar... )
E cá vai... foi no dia 2/5/2011, com o título - VIVA LA MUERTE!!!???
Hoje será a Síria, como ontem foi o Iraque.
O caderno de encargos entregue aos serviços secretos a exigir um relatório justificativo para a intervenção é o mesmo; se tem funcionado e funcionou com Sadahm ( já ninguém se lembra, não é? ) com a história das bombas de extinção em massa ( na guerra só se pode exterminar aos bochechos...), por que razão não funcionará com o al-Assad?
Caramba, não é que o homem está a conseguir suster a revolta e não usa uns gazezitos? Sendo assim dá - se - lhe uma ajuda. Usamos nós umas bombitas e com uns danos colaterais a coisa vai... e o ingénuo Obama tem a sua linha vermelha ultrapassada, como ele enfatizou. A gente percebeu...
Oh diabo, então não nos lembrámos que a poucos quilómetros estão os inspectores da ONU a investigar os boatos que lançámos sobre um gazeamento e que o al - Assad desmentiu com um convite a um inquérito? Alguém irá acreditar que o gajo é tão burro que vá bombardear com químicos com os censores ali tão perto? Bem, a burrice foi nossa mas há quem acredite em tudo e a coisa já está em marcha.
E antes que os inspectores denunciem a marosca convém acelerar a marcha dos acontecimentos com os procedimentos habituais - Convocação urgente do Conselho de Segurança da ONU e em caso dos vetos da Rússia e eventualmente da China, avançar na mesma. O que é que poderão fazer?
Por agora, nada que umas centenas de mísseis de cruzeiro e umas bombardas sobre os edifícios governamentais que ainda estarão de pé e sobre as infraestruturas como pontes, estradas, aeroportos ( sim é preciso pensar na reconstrução e os nossos empresários já estão a afiar os
dentes... ); nada de tropas, que a maioria do País vai estar contra esta nova guerrazita e se não morrer ninguém logo se calam. Já nem se lembram do outro...
Nós fizemos o nosso trabalho...
O resto ficará com os palhaços e os pupets do costume...
Só um apelo aos neurónios dos MEDIA, se ainda têm alguns a funcionar, deixo aqui.
SEJAM SÉRIOS de uma vez para sempre. Se não puderem investigar por conta própria não se emprenhem levianamente...
Quanto aos MÉRDIAS, é desmascará- los...
segunda-feira, agosto 26, 2013
BASTA!
Uma nova luta de classes ( de género, seria mais correcto... ) se configura nesta cada vez mais desequilibrada e desmiolada Democracia Ocidental. Apesar, ou por causa da Crise, têm - se multiplicado em quase todos os quadrantes da sua formatação normativa, contrabandos pseudo - libertários que, aproveitando -se da fraqueza da Política por um lado, na mão de analfabetos culturais e por outro da voracidade venal de outros intérpretes, se vão, aos poucos, sempre em nome da Liberdade, esvaziando - A de referências éticas e morais.
" Nada justifica a perseguição ou a diminuição de direitos de um ser humano por razões de orientação sexual..." - Henrique Monteiro, Expresso 24/8
Terei lido bem?
A verdade é que quero crer que faltou um parágrafo inteiro na tolerância e no políticamente correcto do jornalista. Eu acrescento-o...
Os Estados e os cidadãos deverão precaver - se contra todas as discriminações baseadas na raça, género ou religião e não devem ter ou permitir nenhuma tolerância injustificada aos ataques sistémicos, à normalidade que prefigura os usos, costumes, tradições, por parte de idiossincracias minoritárias que a tentam subverter como alternativas deviantes.
É isso ou não há Estado, não há democracia.
O Estado não pode eximir - se da defesa que lhe compete à sua demolição moral nem o sistema pode ser alheio à preservação da normalidade representada pela maioria dos seus cidadãos e cidadãs.
Se não se combatem orientações sexuais anómalas, por serem de índole pessoal, teremos de deixar em paz e sossego os predadores sexuais de todas as matizes, desde os violadores, pedófilos, vampiristas, triolistas, pluralistas, bestialistas, necrofilistas, sadomasoquistas, ( sim, fui ao Google, já que desconhecia a existência de tanta sexualidade alternativa... ) e, por que não permitir, encorajar esses alternativos a irem às escolas ou pelas ruas das cidades em alegres marchas alternativas, juntamente com as prostitutas, chulos, madames, empresários dos sexshops, dar aulas práticas aos nossos filhos, filhas e netas?
A alter(n)idade gay, como acto de escolha consciente e adulta pode constituir-se, aos seus praticantes e defensores, uma prática libertadora da bio-normalidade heterossexual, uma atitude cultural, discutível como as serão todas, uma moda, uma fuga à rotina, um gosto pela pan-promiscuidade e sei lá que mais.
MAS... isso é um problema DELES, não nosso.
GRITAR por homofobia quando a Duma russa cria leis que limitam e proíbem a propaganda gay em paradas festivaleiras ( o assunto afinal é da esfera privada ou pública? Se é pública está sujeita a leis públicas, não? ) e às crianças e jovens é também propaganda GAY.
Ao mesmo tempo, a mesma propaganda gay, através do seu fortíssimo lobby mediático, exulta com a monstruosidade e acefalia californiana que está a pôr em execução leis que impedem a classificação do sexo das crianças nos boletins escolares como masculinos ou femininos, abrindo, oh céus, espaço para as transgenias futuras.( vide a pequena lista citada acima em relevo ).
INGENUIDADE, MÁ - FÉ INTELECTUAL, FALSAS CONSCIÊNCIAS E ESTUPIDEZ POLÍTICAMENTE CORRECTA, ESTÃO A SER OS COVEIROS DILIGENTES DA DEMOCRACIA.
Essas são as minhas convicções inabaláveis ( está na moda o jargão... ) e, por pressuposto o serão por razões outras que não vem ao caso.
Os ALTERNATIVOS que se cuidem. Sair do armário para a rua com este estrondo atirado à cara da sexualidade dita normal, pode fazer ricochete. Convém não abusar da vossa soberba e da vossa auto - suposta e auto - compensatória superioridade no que quer que seja que julguem que exista.
É UM MITO!
" Nada justifica a perseguição ou a diminuição de direitos de um ser humano por razões de orientação sexual..." - Henrique Monteiro, Expresso 24/8
Terei lido bem?
A verdade é que quero crer que faltou um parágrafo inteiro na tolerância e no políticamente correcto do jornalista. Eu acrescento-o...
Os Estados e os cidadãos deverão precaver - se contra todas as discriminações baseadas na raça, género ou religião e não devem ter ou permitir nenhuma tolerância injustificada aos ataques sistémicos, à normalidade que prefigura os usos, costumes, tradições, por parte de idiossincracias minoritárias que a tentam subverter como alternativas deviantes.
É isso ou não há Estado, não há democracia.
O Estado não pode eximir - se da defesa que lhe compete à sua demolição moral nem o sistema pode ser alheio à preservação da normalidade representada pela maioria dos seus cidadãos e cidadãs.
Se não se combatem orientações sexuais anómalas, por serem de índole pessoal, teremos de deixar em paz e sossego os predadores sexuais de todas as matizes, desde os violadores, pedófilos, vampiristas, triolistas, pluralistas, bestialistas, necrofilistas, sadomasoquistas, ( sim, fui ao Google, já que desconhecia a existência de tanta sexualidade alternativa... ) e, por que não permitir, encorajar esses alternativos a irem às escolas ou pelas ruas das cidades em alegres marchas alternativas, juntamente com as prostitutas, chulos, madames, empresários dos sexshops, dar aulas práticas aos nossos filhos, filhas e netas?
A alter(n)idade gay, como acto de escolha consciente e adulta pode constituir-se, aos seus praticantes e defensores, uma prática libertadora da bio-normalidade heterossexual, uma atitude cultural, discutível como as serão todas, uma moda, uma fuga à rotina, um gosto pela pan-promiscuidade e sei lá que mais.
MAS... isso é um problema DELES, não nosso.
GRITAR por homofobia quando a Duma russa cria leis que limitam e proíbem a propaganda gay em paradas festivaleiras ( o assunto afinal é da esfera privada ou pública? Se é pública está sujeita a leis públicas, não? ) e às crianças e jovens é também propaganda GAY.
Ao mesmo tempo, a mesma propaganda gay, através do seu fortíssimo lobby mediático, exulta com a monstruosidade e acefalia californiana que está a pôr em execução leis que impedem a classificação do sexo das crianças nos boletins escolares como masculinos ou femininos, abrindo, oh céus, espaço para as transgenias futuras.( vide a pequena lista citada acima em relevo ).
INGENUIDADE, MÁ - FÉ INTELECTUAL, FALSAS CONSCIÊNCIAS E ESTUPIDEZ POLÍTICAMENTE CORRECTA, ESTÃO A SER OS COVEIROS DILIGENTES DA DEMOCRACIA.
Essas são as minhas convicções inabaláveis ( está na moda o jargão... ) e, por pressuposto o serão por razões outras que não vem ao caso.
Os ALTERNATIVOS que se cuidem. Sair do armário para a rua com este estrondo atirado à cara da sexualidade dita normal, pode fazer ricochete. Convém não abusar da vossa soberba e da vossa auto - suposta e auto - compensatória superioridade no que quer que seja que julguem que exista.
É UM MITO!
sábado, agosto 24, 2013
CÚMPLICES ?
Há um espaço " delicioso " na Revista do " Expresso " com o nome de CÚMPLICES onde a jornalista Ana Soromenho senta duas personalidades numa conversa descontraída rememorando cumplicidades que partilharam em determinadas fases das suas vidas, em contactos que ocasionais e eventualmente não repetidos, os aproximaram.
Sim, HOUVE e HÁ cumplicidade entre Kalaf e Farto como se sente entre Markl e Diogo Morgado e também uma empatia entre Catarina e Nelson e Dulce Cardoso e Rita Blanco e não houve de todo entre Júlio Pomar e Vasco Graça Moura assim como, na última entrevista entre Aldina Duarte e Olga Roriz.
" Se há sofrimento que possa fazer sentido é precisamente o que advém dessa capacidade " - a de pensar, diz Aldina e pelo resto da entrevista permito - me inferir..., não como consequência biológica da racionalidade ( imposta pela existência de um cérebro fisiológicamente sadio... ) mas como instrumento de reflexão.
" O meu pensamento está todo virado para o trabalho. Para me descobrir, avançar e ter a sensação de que nunca alcanço. O meu sofrimento é esse. " - Olga Roriz
As categorias intelectuais que preconceituosamente se atribuem aos géneros têm dessas coisas; por um lado, temos uma sentimental que aplica ao relacionamento humano a sua capacidade reflexiva relevando - o como uma troca de experiências e por outro uma positivista com uma relação prática com o Todo e a sua valoração como enriquecimento de si onde a instrumentalização é a chave.
Duas personalidades que NADA, além do breve contacto " interesseiro " e profissional juntou e voltou a juntar agora, a não ser a lei física de atracção de contrários, em caso de atracção mútua, justifica a existência de qualquer rasto de cumplicidades a não ser o reconhecimento intelectual das valências de uma e outra nas suas actividades profissionais.
É que a cumplicidade requer EMPATIA que só outro tipo de aproximações que não o reconhecimento do Outro como bom Doer, satisfaz.
Foi o que não acontece, não aconteceu e dificilmente acontecerá nos outros exemplos citados.
E então? Então, nada...
Coisas do Estio, não liguem...
Sim, HOUVE e HÁ cumplicidade entre Kalaf e Farto como se sente entre Markl e Diogo Morgado e também uma empatia entre Catarina e Nelson e Dulce Cardoso e Rita Blanco e não houve de todo entre Júlio Pomar e Vasco Graça Moura assim como, na última entrevista entre Aldina Duarte e Olga Roriz.
" Se há sofrimento que possa fazer sentido é precisamente o que advém dessa capacidade " - a de pensar, diz Aldina e pelo resto da entrevista permito - me inferir..., não como consequência biológica da racionalidade ( imposta pela existência de um cérebro fisiológicamente sadio... ) mas como instrumento de reflexão.
" O meu pensamento está todo virado para o trabalho. Para me descobrir, avançar e ter a sensação de que nunca alcanço. O meu sofrimento é esse. " - Olga Roriz
As categorias intelectuais que preconceituosamente se atribuem aos géneros têm dessas coisas; por um lado, temos uma sentimental que aplica ao relacionamento humano a sua capacidade reflexiva relevando - o como uma troca de experiências e por outro uma positivista com uma relação prática com o Todo e a sua valoração como enriquecimento de si onde a instrumentalização é a chave.
Duas personalidades que NADA, além do breve contacto " interesseiro " e profissional juntou e voltou a juntar agora, a não ser a lei física de atracção de contrários, em caso de atracção mútua, justifica a existência de qualquer rasto de cumplicidades a não ser o reconhecimento intelectual das valências de uma e outra nas suas actividades profissionais.
É que a cumplicidade requer EMPATIA que só outro tipo de aproximações que não o reconhecimento do Outro como bom Doer, satisfaz.
Foi o que não acontece, não aconteceu e dificilmente acontecerá nos outros exemplos citados.
E então? Então, nada...
Coisas do Estio, não liguem...
sexta-feira, agosto 23, 2013
PAUSA HIGIÉNICA
É verdade, de vez em quando torna - se preciso...,por uma questão de sanidade mental.
A pressão e o rosto dos acontecimentos, com o sapiens na sua origem e fim, sobre as minhas idiossincracias deixa - me de rastos e , das duas uma; ou, como tento fazer normalmente, bloqueio a indignação moral e atenho - me à racionalidade analítica dos factos, ( impossível rebatê -los ou disfarçá - los em perspectivas... ) ou cedo à irreversibilidade da danificação da espécie e tudo se transforma, para meu eventual alívio, numa tragicomédia dantesca e patética de traições.
Como não me é possível, intelectualmente claro, aceitar essa abjecção acabo sempre por regressar à primeira forma, esgotado o cansaço quixotesco.
Felizmente há luar...
sábado, agosto 17, 2013
EGIPTO
A batota democrática tem assumido contornos muito preocupantes, não só nos países que consagraram essa superior forma de civilidade e de governo que deveria ser a DEMOCRACIA como naqueles para onde ela tem sido exportada e exigida aos seus povos.
O povo egípcio está a pagar hoje o despautério militar- fascista, com o apoio, meu Deus! de todo o Ocidente, que lhe recusou os dirigentes que, livre e democráticamente escolheu para o governar.
Que diriam os americanos pró-Obama, se na sequência da sua eleição um golpe de estado se formulasse nos USA em recusa de serem governados por um negro?
A pergunta que se impõe hoje aqui em Portugal, por exemplo, e no resto do mundo democratizado é singela e não menos profunda e séria - Quais são os limites que a Democracia se impôs a si própria?, se até para eleger um autarca a burocracia do estado de Direito não foi capaz de TRANSPARÊNCIA e rigor? E quem os impõe? As populações ou as burocracias sazonalmente eleitas?
O Estado de Direito tem - se revelado uma trampa, e de uma fase de construção democrática como fundamentação da LEI tornou - se, apoderado pela burocracia acéfala, acarinhada pelos partidos do chamado arco do Poder, o fim da história democrática com a Política reduzida ao formalismo das eleições e mesmo essas esvaziadas no seu sentido profundo por promessas e compromissos desprezados assim que se ocupe o Poder.
A LEI protege o seu funcionamento, a sua sede e os seus instalados mais os mamões, não os cidadãos, onde como salta à vista nas tropelias (que é para não xingar o Estado que não tem culpa nenhuma, chamando-lhes outros nomes mais enfáticos ), que se assiste actualmente nas democracias modernas.
A ideia com que fico é que a própria Democracia está sob resgate e a reacção tarda onde, aparentemente deveria existir uma população mais esclarecida e atenta.
O povo egípcio está a pagar hoje o despautério militar- fascista, com o apoio, meu Deus! de todo o Ocidente, que lhe recusou os dirigentes que, livre e democráticamente escolheu para o governar.
Que diriam os americanos pró-Obama, se na sequência da sua eleição um golpe de estado se formulasse nos USA em recusa de serem governados por um negro?
A pergunta que se impõe hoje aqui em Portugal, por exemplo, e no resto do mundo democratizado é singela e não menos profunda e séria - Quais são os limites que a Democracia se impôs a si própria?, se até para eleger um autarca a burocracia do estado de Direito não foi capaz de TRANSPARÊNCIA e rigor? E quem os impõe? As populações ou as burocracias sazonalmente eleitas?
O Estado de Direito tem - se revelado uma trampa, e de uma fase de construção democrática como fundamentação da LEI tornou - se, apoderado pela burocracia acéfala, acarinhada pelos partidos do chamado arco do Poder, o fim da história democrática com a Política reduzida ao formalismo das eleições e mesmo essas esvaziadas no seu sentido profundo por promessas e compromissos desprezados assim que se ocupe o Poder.
A LEI protege o seu funcionamento, a sua sede e os seus instalados mais os mamões, não os cidadãos, onde como salta à vista nas tropelias (que é para não xingar o Estado que não tem culpa nenhuma, chamando-lhes outros nomes mais enfáticos ), que se assiste actualmente nas democracias modernas.
A ideia com que fico é que a própria Democracia está sob resgate e a reacção tarda onde, aparentemente deveria existir uma população mais esclarecida e atenta.
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