sábado, abril 02, 2005

POLÍTICA NACIONAL

As irrelevâncias trazidas ao conhecimento público sobre a nossa governação,devido ao "secretismo" governamental,dão a ideia de que nada se tem feito.

Suponho que é urgente estabelecer um meio-termo entre a loquacidade do governo anterior e o silêncio do actual.

A distanciação dos governantes aos governados,segundo os manuais,é de bom tom,mas o isolamento tem sempre um ar de arrogância e exclusão ao contacto,com maus juízos da parte dos governados.

É claro que o "estilo" de governação está intimamente relacionado com o perfil psicológico do governante...
De um lado teremos o Soares,Portas,Santana,Guterres,Jerónimo,extrovertidos de relacionamento fácil,"pecadores" e capazes de perdoar,e do outro lado teremos os "virtuosos" como Cavaco,Sá Carneiro,Eanes,Sócrates,"caras de pau",tímidos,introvertidos e temerosos das Massas,de trato difícil e defensivo.

Não há aqui uma imitação de ESTILOS, com virtudes à-priori de um lado e defeitos do outro.

É tudo uma questão de BIORRÍTMO,caro Sr. Director do Expresso!
WOJTILA

A morte de um Papa é sempre um acontecimento singular,como singulares foram as vidas dos que o precederam.

No limiar da divindade e do governo das almas dos Homens,essa tarefa ciclópica foi exercida com grande humanismo e compaixão por este Homem singular.

Houvessem mais como ele e o Mundo seria,definitivamente um lugar mais digno.

PAZ À SUA ALMA.

O próximo Papa,tudo o leva a crer, será um Papa jovem para assegurar com firmeza e longevidade as reformas que o Vaticano terá urgentemente de assegurar dentro da Igreja para os próximos tempos.

COMENTÁRIOS de um leigo...


A excessiva politização da Igreja só tem trazido malefícios numa área em que a diplomacia não pode dar lugar a cedências e compromissos nas áreas doutrinárias.

A Igreja só sobreviverá,nos nossos tempos de falta de FÉ,pela militância actuante dos seus membros e dos seus fiéis pela denúncia desassombrada e permanente da DERIVA AMORAL do Mundo e do abandono dos "seus valores" na relação do Homem com o seu semelhante e com o seu colectivo,pelo abandono da solidariedade desinteressada,pelo desprezo da VIDA nos seus "pecados" contra a Natureza pela desfaçatez dos cientistas na produção do que NÂO CONTROLAM,pela transcendente evolução da MATÉRIA sobre um ESPÍRITO trôpego,coxo e malsão que se estagnou...

A política externa do Vaticano terá de ser intolerante,incisiva,cortante,actuante e VEXATÓRIA na condenação da INDIFERENÇA e IMORALIDADE das políticas,sejam elas,ocidentais ou orientais,setentrionais ou meridionais,ou então não será levado a sério.

Os valores religiosos serão Divinos,Absolutos e Definitivos,ou então terão a mesma relatividade dos "outros" e aì perderão o seu carácter que a sua própria Origem absolutizou.