quinta-feira, setembro 13, 2012

E CAIU - LHE O CARMO E A TRINDADE EM CIMA...

Assim como as, cara do Relvas, do sonso Gaspar e do filistino Portas não enganam quem dos fácies faz leituras caracterológicas, os finos lábios espasmòdicamente cerrados de Passos Coelho traduzem uma teimosia insanável. O que poderia ser lido como determinação em caracteres outros, no P. Ministro acentua - lhe a negatividade cega e surda aos " pormenores " que se agitam à volta do seu ego. 

Nada resulta, pela inflexibilidade, no mundo político, como este Governo já notou e no entanto...

Bem, suponho que a partir de agora a análise política deste governo extravasou o universo do bom - senso e aí...., perco - me.

domingo, setembro 09, 2012

UM HOMEM SÓ...



Quem o acompanhou estará hoje a preparar o futuro e não é o de Portugal.
A Política é uma actividade muito séria e tem de ser exercida por políticos que sobrelevam a sua capacidade de gestão a um patamar de relacionamento com os dirigidos a um nível de empatia tal que não se compadeça com amadorismos burocráticos.

Confesso que senti pena da solidão do P.Ministro na apresentação das novas medidas para o País. O amadorismo político de um homem do aparelho que fez toda a sua vida nas lides partidárias foi desolador e revelou, no mínimo, que não se aconselhou com ninguém, e se o fez, está muito mal acompanhado.

Quanto ao pacote das medidas em si, foi mais do mesmo e revela um Governo a actuar em controlo remoto, empurrado por imperativos dos quais aparentemente desconhece os contornos. Caso contrário, é um Governo perigoso que tem de ser afastado na primeira oportunidade que aparecer.
E como a prudência e cautela do sr. presidente da República se tornaram parte do anedotário nacional não será por aí que estará a queda da coligação.

E segue o vira...

A SAÍDA DO PÂNTANO?


O Banco Central Europeu, inevitávelmente com o apoio da maioria dos estados da zona euro resolveu pôr um ponto final na pantanosa e nada inocente política do B.Central Alemão e da sua corrente de transmissão, o governo Merkel, sobre a (des)coesão do euro, que estava a demolir todos os pressupostos que estiveram na formação da UE e posteriormente, da moeda única.

Draghi e o sr. Junker trabalharam bem, em silêncio, junto dos restantes membros e com a eficácia e força necessária para enfrentar o lobby alemão  e os amigos do norte a quem o impasse sobre o euro ia enchendo os cofres.

Foi um passo importante o dado e as consequências irão aparecer, quando até agora o marasmo cínico e manipulador das cimeiras atirava recorrentemente as decisões inadiáveis para as calendas gregas.
Foi mais forte a componente política da decisão que os resultados económicos imediatos como cedo se irá verificar.

JÁ TARDAVA!

Não sejamos ingénuos, a determinação dos que deram este passo em frente na compra ilimitada das dívidas soberanas tendo em vista o suporte do euro não poderá fraquejar ao enfrentar as reacções adversas da agiotagem internacional. As tentativas de boicote a Draghi e a sua eventual remoção por lacaios mais fácilmente manobráveis já começou.
Só a força e a oposição dos povos dos estados em saque apoiados por governos insubmissos dará maior consistência à posição do actual Banco Central; sem isso, Merkel  vencerá, a prazo.